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Senadores e Defesa Nacional verificam problemas e suspeitas de comércio ilegal com refugiados

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"...uma coisa é você ouvir falar, outra é você vir aqui pessoalmente ver de perto o drama dos refugiados". Senador Ricardo Ferraço.

“…uma coisa é você ouvir falar, outra é você vir aqui pessoalmente ver de perto o drama dos refugiados”. Senador Ricardo Ferraço.

Alexandre Lima

A comissão presidida pelo senador Ricardo Ferraço onde contou com a presença dos pares; Jorge Viana, Aníbal Diniz e Sérgio Petecão, juntamente com a deputada federal Perpétua Almeida, prefeitos do Alto Acre, representantes do CONARE e ACNUR, estiveram na cidade de Brasiléia para visitar e ver ‘in loco’ a real situação dos refugiados.

Desta vez, a impressão levada para Brasília, não foi das melhores, já que várias denuncias foram feitas por moradores e algumas autoridades do Município. Desde 2010, cerca de 13 mil imigrantes de várias nacionalidades, já entraram no Brasil através de Assis Brasil e Brasiléia no Acre.

O governo federal por sua vez, vem gastando milhões de reais dos cofres públicos dando assistência médica, logística, até a saída dos refugiados com salários garantidos em carteira para outros estados do Brasil. Após estes anos, a situação está passando a ser olhada de outras formas pelos munícipes.

O senador Ricardo Ferraço, juntamente com os demais, visitaram o abrigo que está sem tornando permanente na cidade e constataram que alguns problemas são realidades que precisam ser investigadas com máxima urgência e lavadas as autoridades competentes.

Já para o senador Sérgio Petecão, recebeu reclamação de que existe pessoas ganhando dinheiro com a permanência dos refugiados que chegam na fronteira. Foi perguntado também sobre uma estrutura permanente que estaria sendo cogitado, “sou totalmente contra essa proposta e vamos investigar essas pessoas que estão lucrando com isso aqui”, comentou.

Já para o presidente da comissão disse que, “estou totalmente convencido que as coisas não podem continuar como estão, vamos fazer uma reunião de emergência em Brasília com a presidência da república, ministérios envolvidos, bancadas de senadores e deputados do Acre para melhorar essa estrutura que está causando preocupação para a população de Brasiléia. E vamos subir o tom do problema (…) vamos continuar sendo solidários com os haitianos (…), uma coisa é você ouvir falar, outra é você vir aqui pessoalmente ver de perto o drama dos refugiados, mas precisamos ver a situação da cidade considerando que não condições e precisamos de respostas efetivas sobre a situação…”, disse.

Já a deputada federal Perpétua Almeida, disse que Brasiléia é uma cidade pobre e não tem condições de arcar com esse prejuízo proposto pelo governo federal em receber os refugiados. Irá propor a criação de uma espécie de alojamento na BR 317 rumo à Rio Branco, onde todos àqueles que procuram o Brasil, se possa dar todas as condições possíveis.

Problemas relatados serão levados à Brasília

Problemas relatados serão levados à Brasília

Um dos pontos críticos da reunião, foi quando várias pessoas puderam dizer e denunciar fatos que estão acontecendo em Brasiléia. Denuncias essas que vão de entrada de portadores de HIV, doenças virais, envolvimento com álcool e até prostituição em determinados locais da cidade.

Se junta também, a entrada de menores no Brasil sem os pais e que estão sendo colocados em abrigos para menores, fatos esses denunciados pela Promotora de Justiça do Ministério Público, que também aproveitou a ocasião para levar às autoridades, outros casos que deveriam ser vistos pelos mesmos.

“A situação está fora de controle e deixou de ser um ato de humanidade e virou um problema grave. Já não é mais provisório e a população da cidade está correndo riscos”, disse o senador Jorge Viana. Segundo foi levantado, foram gastos mais de 7 milhões de reais e as três refeições diárias oferecidas aos imigrantes custam cerca de R$ 12 por pessoa.

Prefeitos do Alto Acre estiveram presente na reunião para debater problemas - Foto: Alexandre Lima

Prefeitos do Alto Acre estiveram presente na reunião para debater problemas – Foto: Alexandre Lima

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Acre

Acre registra queda nos índices de violência no primeiro semestre de 2025, aponta MPAC

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Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões

O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado. Foto: cedida 

O estado do Acre apresentou avanços significativos na área da segurança pública durante o primeiro semestre de 2025. É o que revela o relatório divulgado pelo Observatório de Análise Criminal do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), com dados publicados no Diário Oficial.

Segundo o levantamento, houve redução nos índices de homicídios dolosos, feminicídios e roubos em diversas regiões do estado. Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual.

“Esses resultados mostram que estamos no caminho certo. As ações integradas, o investimento em inteligência e o fortalecimento do policiamento estão dando frutos. A queda expressiva em crimes graves, como homicídios e roubos, demonstra nosso compromisso com a paz social e a segurança da população acreana”, destacou Gaia.

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança. Foto: cedida 

Os homicídios dolosos consumados caíram 5% em relação ao mesmo período de 2024. Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões:

  • Capital: -15,6%

  • Capital e Porto Acre (somadas): -20%

  • Tarauacá/Envira: -62,5%

  • Regional Purus: -25%

  • Baixo Acre: -62,5%

  • Sistema prisional: -33,3%

Os municípios com maior redução nas MVI foram:

  • 100% de queda: Plácido de Castro, Marechal Thaumaturgo, Bujari, Acrelândia e Manoel Urbano

  • 77% de queda: Feijó

  • 71% de queda: Tarauacá

  • 66% de queda: Mâncio Lima

  • 60% de queda: Brasileia

O relatório aponta ainda uma expressiva redução nos casos de roubo em todo o estado. Foram registrados 794 casos em 2025, contra 1.053 no mesmo período de 2024 — uma queda de 24,6%.

Redução por região:

  • Capital/Bujari: -34%

  • Capital: -12%

  • Juruá: -4%

  • Purus: -23%

  • Baixo Acre: -64%

  • Alto Acre: -55%

Entre os municípios com melhores resultados:

  • 100% de queda: Capixaba

  • 75% de queda: Senador Guiomard e Assis Brasil

  • 69% de queda: Epitaciolândia

  • 59% de queda: Plácido de Castro

  • 55% de queda: Brasileia

  • 50% de queda: Manoel Urbano

  • 37% de queda: Rodrigues Alves

  • 33% de queda: Porto Acre e Feijó

  • 22% de queda: Rio Branco

  • 21% de queda: Sena Madureira

  • 5% de queda: Cruzeiro do Sul

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança, colaborando com os órgãos responsáveis na definição de estratégias de combate à criminalidade. O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual. Foto: cedida 

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Médicos são capacitados em Autópsia Minimamente Invasiva para reforçar vigilância epidemiológica no Acre

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Prática tem se mostrado útil, principalmente em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas. Foto: cedida

Com o objetivo de aprimorar a investigação de óbitos por arboviroses e outras doenças de importância epidemiológica, médicos da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) participaram, entre os dias 11 e 13 de julho, de uma capacitação sobre Autópsia Minimamente Invasiva (AMI), no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em Fortaleza, no Ceará.

Na ação, que conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), participaram: o médico Khermychaell Azevedo, da regional do Juruá, e médico Alexandre Baroni, da Vigilância do Óbito do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS).

A AMI é uma técnica validada como alternativa à autópsia tradicional. Trata-se de um procedimento que utiliza agulhas guiadas por imagem, como ultrassom ou raio-X, para coletar amostras dos principais órgãos e fluidos do corpo, com o objetivo de esclarecer a causa da morte. Por ser menos invasiva, a técnica preserva a integridade física do cadáver, o que resulta em maior aceitabilidade por parte das famílias e maior agilidade na liberação do corpo.

“Na região do Juruá nós temos diversas doenças febris com sintomas muito parecidos, como dengue, chikungunya, leptospirose e malária. Às vezes, não conseguimos fechar totalmente o diagnóstico ou encontramos a associação de duas doenças diferentes”, explica o médico Khermychaell Azevedo.

A prática tem se mostrado particularmente útil em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas, como surtos de doenças transmissíveis, áreas de difícil acesso e regiões de fronteira. Além disso, é uma alternativa viável frente à crescente recusa familiar pela autópsia tradicional, motivada por desinformação, tabus culturais ou pressões dos serviços funerários.

“A autópsia minimamente invasiva é um método que vai nos ajudar a fazer essa diferenciação das doenças, tendo uma importância epidemiológica enorme, porque vamos confirmar a causa de morte do paciente e, assim, otimizar nossos diagnósticos e orientar melhor as políticas públicas de saúde”, afirma o médico.

Determinar com precisão a causa das mortes é um desafio, especialmente diante do aumento dos casos graves e da circulação simultânea de diversos arbovírus. Dessa forma, a Autópsia Minimamente Invasiva se apresenta como uma ferramenta estratégica para o fortalecimento da vigilância em saúde, permitindo diagnósticos mais precisos e decisões mais eficazes na formulação de políticas públicas.

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Tradicional Rodeio da Expoacre terá participação de 50 peões e como premiação principal uma caminhonete

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Ao todo, 50 peões se inscreveram para participar do tradicional rodeio da Expoacre. Foto: Marcos Santos/Secom

As inscrições para o rodeio da 50ª edição da Expoacre superaram as expectativas. Ao todo, 50 peões dos estados do Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso disputarão o principal prêmio da competição: uma caminhonete. Inicialmente foram disponibilizadas 38 vagas, mas, devido a procura, o número foi ampliado.

A abertura oficial do rodeio será no dia 28 de julho, segunda-feira, às 19h30; a terça e a quarta-feira seguirão com as etapas de classificação; e o encerramento está previsto para 31 de julho, quinta-feira, também às 19h30, na arena de rodeios do Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.

Com narração de profissionais renomados no cenário nacional e shows pirotécnicos durante toda a programação, o evento promete agitar o público. O rodeio é promovido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), e atrai milhares de pessoas, sendo um dos momentos mais aguardados da feira.

Milhares de pessoas prestigiam o evento. Foto: Marcos Santos/Secom

De acordo com o secretário de Agricultura, Luis Tchê, a edição de 50 anos da Expoacre terá uma programação especial. “Inicialmente, estavam previstas 38 vagas, mas como a procura foi muito grande, ampliamos para 50. Não temos dúvidas de que esta será a maior edição do rodeio de todos os tempos”, destacou o secretário.

Esse rodeio promete ser o melhor de todos os tempos da Expoacre. Foto: Marcos Santos/Secom

A Expoacre, maior feira de negócios e entretenimento do estado, será realizada de 26 de julho a 3 de agosto e neste ano celebra a edição histórica de 50 anos. Para mais informações sobre o evento e a programação de shows, acesse o hotsite oficial na Agência de Notícias do Acre.

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