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Sem espetáculo há dois meses, artistas do Circo Peppa sobrevivem de doações em Xapuri
Eles não têm para onde ir. Na quarta, tiveram a energia elétrica cortada por falta de pagamento
Com o avanço do coronavírus no estado e a proibição de aglomerações para evitar a disseminação da doença, muitos trabalhadores da cultura passaram a enfrentar uma difícil situação econômica. Entre eles estão os artistas do Circo Peppa, que circulam há 11 anos no Acre e Rondônia.
Quando o vírus chegou por aqui, há dois meses, eles estavam em Xapuri em plena temporada e lá permanecem até hoje, só que de portas fechadas e, consequentemente, sem a única fonte de renda. Desde lá, os profissionais têm sobrevivido por meio de doações de alimentos feitas pela população da cidade, que desde o início foi solidária ao grupo.
No entanto, com o passar do tempo, as dificuldades têm crescido. As doações diminuíram, o dinheiro guardado acabou e as necessidades permanecem. No início, eles estavam em 17 pessoas. Nove voltaram para casa, no Acre, ou se abrigaram na residência de amigos até que a ameaça do coronavírus diminua.
Porem, oito membros da mesma família ainda continuam nas instalações do circo. Eles não têm para onde ir e não podem deixar para trás tudo o que têm. Dois deles são a quarta geração de artistas de uma tradicional família circense do Pará.
Na última quarta-feira (13), a Energisa cortou a energia elétrica do circo por falta de pagamento e a vida dos artistas, que já não estava fácil, ficou ainda pior. Além disso, nenhum dos trabalhadores foi aprovado no auxílio emergencial do governo federal.
“Fomos pegos de surpresa por essa pandemia e não sabemos quando isso vai passar. Nós, da cultura, fomos os primeiros a fechar as portas e certamente seremos os últimos a reabrir. Chegamos bem até aqui graças à população de Xapuri, que acolheu a gente grandiosamente”, comenta a artista Regina Marques.
Ela explica ainda que, com o fim das economias do circo, muitos produtos que estavam sendo adquiridos com dinheiro começaram a faltar. Entre as necessidades, estão gás de cozinha, itens de higiene, remédios e uma alimentação mais completa.
Diante das dificuldades, o grupo solicita apoio financeiro ou de doações para continuar a se manter. Quem tiver interesse em ajudar, pode transferir ou depositar qualquer quantia para a conta corrente 23980-1 / agência 2359-0 (Banco do Brasil). Ou para a conta poupança 60229-9 / agência 2278 / código 013 (Caixa Econômica).
Os telefones para contato do grupo são (68) 992439931 e (68) 996063179.
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Prefeito Jerry Correia recebe deputado estadual Pedro Longo em Assis Brasil
Hoje, sexta-feira(19), o município de Assis Brasil recebeu com entusiasmo o deputado estadual Pedro Longo em uma reunião realizada no auditório da Câmara de Vereadores. O encontro foi mobilizado pelo diretor da Cooperacre e da Coopaeb, José de Araújo, e contou com a presença de importantes representantes, como Valdemiro, presidente da OCB, e um representante do MAPA Acre. O objetivo do encontro foi fortalecer parcerias voltadas ao desenvolvimento da cidade e à valorização das cooperativas locais.
Durante a visita, o prefeito Jerry Correia agradeceu ao deputado pelas emendas destinadas ao município e destacou a importância do ativismo sociativista no fortalecimento da economia local. “Ficamos muito felizes com sua presença e com as palavras de incentivo. Esperamos consolidar ainda mais essa parceria em benefício de Assis Brasil e de toda nossa população”, afirmou o prefeito.
O deputado Pedro Longo parabenizou a gestão de Jerry Correia pelo vínculo próximo com a população e reforçou o compromisso de colaborar com o desenvolvimento do município. “Assis Brasil está avançando graças às oportunidades geradas pelas cooperativas, e nosso objetivo é continuar apoiando iniciativas que fortaleçam os produtores da zona rural”, disse.
Na ocasião, o deputado veio para realizar simbolicamente o lançamento da pedra fundamental para a construção de uma agroindústria voltada ao processamento de polpas de frutas, que será administrada pela Coopaeb. O projeto representa um passo importante para o crescimento econômico do município e para a geração de novas oportunidades para os produtores locais.
Assis Brasil reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento das cooperativas, pilares essenciais para a construção de uma cidade mais próspera e inclusiva.
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Obras do elevado avançam dentro do cronograma e devem ser concluídas ainda este ano
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Empresa varejista é responsabilizada por publicar vídeo de cliente nas redes sociais
1ª Turma Recursal manteve a sentença que determina o pagamento de R$ 5 mil por danos morais ao consumidor
1ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por unanimidade, manteve a sentença contra a empresa varejista que publicou a imagem, voz e parte da conversa de um dos seus clientes nas redes sociais, sem qualquer autorização prévia. Foi estabelecido o pagamento de R$ 5 mil por danos morais ao consumidor.
O relator do caso, juiz de Direito Danniel Bomfim, julgou comprovado o tom ofensivo da publicação, conforme prints, boletim de ocorrência e depoimentos anexados ao processo. O magistrado argumentou que o direito à imagem e à honra não podem ser violados sob a justificativa de liberdade de expressão.
Ele também considerou que a empresa infringiu o exercício regular do direito de informação, ao expor de maneira pejorativa o cliente, “especialmente quando existem meios adequados para a defesa de reputação comercial, como Procon ou o Judiciário”.
O colegiado da 1ª Turma Recursal entendeu que “a divulgação em rede social, por fornecedor, de vídeo contendo voz, imagem e conversa privada de consumidor, sem consentimento e de forma depreciativa, configura violação aos direitos da personalidade e enseja indenização por danos morais, nos termos do art. 186 do Código Civil”.
O acordão foi publicado na edição n.° 7.862 do Diário da Justiça (p.24), desta quinta-feira, 18.
(Recurso Inominado Cível n.° 0706217-61.2024.8.01.0070)
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