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Sem controle de fronteira, Pando se junta à situação crítica no leste do país

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Pando subiu em dois dias para 66 infectados e registrou três mortes pelo vírus. Com esse panorama, ele se soma à situação crítica dos departamentos do leste da Bolívia, Santa Cruz e Beni. Segundo médicos, autoridades locais e especialistas, uma das razões para o aumento de pontos positivos é a falta de controle nas fronteiras, principalmente devido ao fluxo de contrabandistas que entram e saem com uma variedade de alimentos, materiais de limpeza e higiene pessoal, Sem medidas de biossegurança.

“Quando a fronteira estava completamente fechada (o povo) continuou chegando com contrabando de alimentos e material de limpeza. As pessoas usavam pontes ilegais, mesmo passando pelo lado boliviano dos rios para levar ovos, queijos, óleos, escovas de dentes e cerveja. Eles também trouxeram a doença ”, disse um dos funcionários do prefeito de Cobija que preferiu manter seu nome confidencial.

Até a semana passada, Pando havia registrado apenas nove casos. No sábado, adicionou 24 e, de repente, no domingo, atingiu 65 infectados. Este fato causou alarme na população. “O paciente 13 era contrabandista. Ele foi para Abasto (a principal área comercial) e foi quem infectou muitas pessoas. Portanto, ninguém quer mais ir a esse mercado”, afirmou o funcionário.

Antes da pandemia, os bolivianos podiam cruzar a fronteira livremente com o Brasil para comprar alimentos e materiais de limpeza a preços baixos. Os brasileiros vieram ao território nacional para comprar eletrodomésticos e eletrodomésticos. Porém, devido ao surto do vírus, a fronteira foi fechada e as medidas ilegais aumentaram, apesar dos riscos de contrair a doença. Por exemplo, no Acre, 6.600 casos positivos já estão registrados.

Wilson Salazar, ex-presidente da Faculdade de Medicina de Pando, indicou que o contrabando é um dos fatores por trás do aumento de casos de Covid-19 na região. “As pessoas circulavam por lá (Brasil), ou seja, foram para o país vizinho para comprar produtos. Foi assim que surgiram os casos positivos e, em muitos casos, não se sabe quem são seus contatos”, explicou.

O profissional trabalha no hospital de segundo nível Roberto Galindo em Cobija. “Não temos condições de cuidar. Temos quase todo o serviço de medicina interna (equipe) isolado para cuidar de pacientes suspeitos. Não há muitos médicos “, explicou.

Pando em contágio comunitário

O diretor do Serviço Departamental de Saúde (Sede) de Pando Kuniaki Murakami informou que neste departamento eles já estão em um estágio de contágio comunitário. Ele indicou que eles procuram controlar e mitigar a proliferação do vírus. “Temos vários componentes: ajuntando por uma semana contínua e veremos a possibilidade de o departamento ser encapsulado, principalmente nos bairros com o maior número de casos positivos. (Será aplicado) não apenas em Cobija, mas em todo o departamento, explicou.

Murakami disse que as autoridades departamentais deveriam dar tempo à população para fornecer alimentos. Ele explicou que eles decidiram iniciar o tratamento para os vínculos primários com sintomas e todos os pacientes suspeitos para evitar novas infecções. Ele afirmou que, caso um paciente tenha um resultado positivo, eles receberão um kit preparado para atender a esses casos.

 

 

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PF deflagra Operação Teto de Vidro II contra lavagem de dinheiro na fronteira do Acre

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Grupo criminoso teria movimentado mais de R$ 200 milhões por meio de câmbio ilegal e evasão de divisas

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (30), a Operação Teto de Vidro II, visando desarticular um grupo criminoso responsável por lavagem de dinheiro na região de fronteira entre Brasil e Bolívia. Após contato com a assessoria, somente nesta sexta-feira (31), as informações foram repassadas através do portal da Instituição.

Academia localizada na cidade de Brasiléia teve suas portas lacradas com correntes.

A ação é um desdobramento da primeira fase da operação, realizada em 2022, quando a PF identificou movimentações financeiras ilícitas superiores a R$ 200 milhões, ligadas a crimes de câmbio ilegal e evasão de divisas.

 

Segundo as investigações, os suspeitos utilizavam empresas e “laranjas” para adquirir imóveis, misturando dinheiro ilícito com receitas legais para ocultar a origem criminosa dos valores.

Foram cumpridos sete mandados expedidos pela Justiça Federal, sendo dois de prisão preventiva contra os líderes do grupo e cinco de busca e apreensão em Brasiléia e Xapuri. Além disso, houve o sequestro de bens e valores no montante de R$ 3 milhões.

A PF segue investigando o caso para identificar outros envolvidos e apurar possíveis novos crimes. Os suspeitos poderão responder por lavagem de dinheiro e outros delitos relacionados.

 

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Homem é executado com mais de 20 tiros dentro de lava a jato em Rio Branco

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Criminosos invadiram estabelecimento e dispararam contra vítima que dormia no local

Um homem identificado apenas como “Fei” foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta-feira (31) dentro de um lava a jato localizado na Rua Coronel Leal, Quadra 8E, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.

De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima estava dormindo em um quarto do estabelecimento quando criminosos não identificados invadiram o local, quebraram a porta e efetuaram mais de 20 disparos. “Fei” foi atingido no peito, abdômen e cabeça, morrendo no local. Após a execução, os autores fugiram sem deixar rastros.

Moradores da região relataram ter ouvido os disparos e, ao saírem para verificar o que havia acontecido, encontraram o homem gravemente ferido dentro do quarto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, ao chegar, os paramédicos constataram o óbito.

Policiais do 2º Batalhão isolaram a área para os trabalhos periciais. Após a análise da cena do crime, o corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e identificação oficial.

A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso será investigado inicialmente pelos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, seguirá para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Em menos de 12 horas, GEFRON prende três mulheres por tráfico de drogas na fronteira

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O Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) do Acre prendeu três mulheres, incluindo uma grávida e uma adolescente, por tráfico de drogas na região de fronteira com a Bolívia e o Peru. As prisões ocorreram em menos de 12 horas durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, que reforça a fiscalização nas rodovias do estado.

A primeira prisão aconteceu na tarde de quarta-feira (29), quando um táxi Fiat Cronos foi abordado em Senador Guiomard. No bagageiro do veículo, os agentes encontraram um bebedouro que, ao passar pelo Raio-X, revelou conter 8,2 kg de skank, uma versão mais potente da maconha. A droga, avaliada em R$ 82.200, pertencia a K.M.B.F., que foi presa em flagrante.

Pouco depois, outro táxi, modelo Chevrolet Spin, foi fiscalizado. Durante a revista, os agentes notaram uma caixa de som com peso anormal. O scanner revelou um formato suspeito no interior do equipamento, onde estavam escondidos 7,2 kg de skank, avaliados em R$ 72.230. A droga era transportada por uma adolescente, K.V.A.D., que foi apreendida e levada à delegacia.

Já na manhã de quinta-feira (30), uma terceira abordagem resultou na prisão de uma mulher grávida. Durante a fiscalização, os policiais encontraram 4 kg de cloridrato de cocaína dentro de um saco amarelo. A suspeita recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, onde responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas.

As forças de segurança alertam para o aumento do recrutamento de mulheres como “mulas” do tráfico, transportando drogas em troca de dinheiro ou favores. A localização do Acre, que faz fronteira com países produtores de entorpecentes, como Bolívia e Peru, facilita esse tipo de crime.

As apreensões reforçam o compromisso das autoridades no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região. O GEFRON e outros órgãos de segurança seguem intensificando operações para desarticular as redes criminosas e impedir a entrada de drogas no Brasil.

 

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