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Acre

Sejusp recebe representantes do Ministério da Justiça para auditoria de implementação de Banco de Perfis Genéticos do Estado

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A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) do Acre recebeu uma equipe de auditores do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para realizar uma auditoria no Laboratório de Genética Forense, vinculado ao Instituto de Análises Forenses (IAF) e ao Departamento de Polícia Científica (DPC) da Polícia Civil do Acre (PCAC). A auditoria durou quatro dias, a última reunião ocorreu  nesta sexta-feira, 8, em Rio Branco e foi um passo significativo rumo à integração do estado à Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).

Sejusp recebe auditores do Ministério da Justiça para auditoria de implementação de banco de perfis genéticos do Estado. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

A RIBPG é uma iniciativa que visa criar um sistema unificado de perfis genéticos em todo o Brasil, permitindo um compartilhamento eficiente de informações entre os estados. Com a entrada do Acre nessa rede, o estado terá seu próprio banco de perfis genéticos, que abastecerá o banco nacional, fortalecendo as ações de segurança pública e a perícia criminal.

O secretário adjunto de Segurança Pública, Evandro Bezerra, destacou a importância desse avanço. “O Ministério da Justiça esteve aqui fazendo esse trabalho durante essa semana, extremamente relevante para a gente, enquanto Sistema de Segurança, diante da nossa realidade. E o relatório final que eles nos trouxeram é de que, até dezembro, se nós adequarmos os três itens que estão pendentes, nós estaremos inseridos no sistema nacional”, disse.

Secretário adjunto de Segurança Pública, Evandro Bezerra, destacou a importância desse avanço. Foto: Dhárcules Pinheiro

Durante a auditoria, o representante do Ministério da Justiça e Segurança Pública, auditor Bruno Martinucci, ressaltou a relevância da integração dos estados à RIBPG. “Essa semana a gente esteve aqui no Acre para ver todo o laboratório, todos os requisitos, para ver como esse laboratório está funcionando, e a gente conseguiu concluir hoje a auditoria, viu que a maioria dos requisitos estão estabelecidos. O  sistema de gestão da qualidade é um sistema já robusto e o Acre, possivelmente nos próximos meses, já consegue integrar a região ao banco de perfis genéticos”, destacou.

Representante do Ministério da Justiça e Segurança Pública, auditor Bruno Martinucci, ressaltou a relevância da integração dos estados à RIBPG. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Mário Sandro, diretor do Departamento de Polícia Científica, também compartilhou sua perspectiva sobre a auditoria e a importância do laboratório. “Aqui no estado o banco vai ser uma ferramenta importantíssima para a Segurança Pública. A partir do banco, nós vamos poder fazer cruzamento e identificar várias infrações, vários criminosos. Então, isso para o estado do Acre vai ser um avanço muito grande. Essa é a última etapa que nós estamos passando para entrar na rede nacional. Foi uma semana intensa de auditoria, e nós estamos felizes. A  Polícia Científica, o Estado Acre, a Polícia Civil, demonstraram uma expertise, uma qualidade de excelência. E nós estamos esperançosos que vamos ter aprovação dos auditores e, provavelmente, em dezembro, nós vamos integrar a Rede Nacional de Banco de Perfis Genéticos”, explicou.

Mário Sandro, diretor do Departamento de Polícia Científica, também compartilhou sua perspectiva sobre a auditoria e a importância do laboratório. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

A auditoria no Laboratório de Genética Forense é um passo importante para garantir que o Acre esteja preparado para contribuir de forma efetiva para a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, promovendo a segurança e a justiça para todos os cidadãos. A expectativa é que, em breve, o estado possa operar plenamente dentro desse sistema, ampliando suas capacidades investigativas e colaborativas.

Fonte: Governo AC

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Acre

Família se revolta com possibilidade de soltura de homem suspeito de assassinar adolescente em Rio Branco

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Leandro da Silva Rodrigues, de 37 anos, é acusado de cometer o feminicídio da adolescente Geovana Souza de Silva, de 16 anos, brutalmente assassinada a facadas na madrugada de sábado, 7, no bairro Areal, no Segundo Distrito.

Antes do crime, ele havia rompido a tornozeleira eletrônica, dificultando sua localização. Foto: montagem

Com Notícias da Hora 

Apesar de estar sob custódia na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), a ausência de flagrante no momento da prisão gerou a possibilidade de sua soltura, o que tem causado revolta entre os familiares da vítima

O brutal assassinato de Geovana Souza da Silva, de 16 anos, ocorrido na madrugada do último sábado, 7, no bairro Areal, periferia de Rio Branco, deixou a comunidade em estado de choque e levantou debates sobre a fragilidade do sistema penal brasileiro.

A adolescente foi morta de forma violenta, e o principal suspeito do crime, Leandro da Silva Rodrigues, de 37 anos, foi capturado na noite deste domingo, 8, após uma operação do Segundo Batalhão da Polícia Militar.

O assassinato de Geovana ocorrido no último sábado, 7, no bairro Areal, deixou a comunidade em estado de choque e levantou debates sobre a fragilidade do sistema penal. Foto: cedida

Leandro, que já possui histórico criminal por furto e roubo, foi localizado no bairro Triângulo Novo, onde tentava fugir pelos telhados de uma residência. Antes do crime, ele havia rompido a tornozeleira eletrônica, dificultando sua localização.

Apesar de estar sob custódia na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), a ausência de flagrante no momento da prisão gerou a possibilidade de sua soltura, o que tem causado revolta entre os familiares da vítima.

A mãe de Geovana, visivelmente abalada, desabafou: “Minha filha foi tirada de nós de forma cruel. Agora, existe a chance de o responsável por isso voltar para as ruas? Onde está a justiça? Precisamos de leis mais duras para evitar que famílias passem pelo que estamos passando.”

O principal suspeito do crime, Leandro da Silva Rodrigues, de 37 anos, foi capturado na noite deste domingo, 8, após uma operação do Segundo Batalhão da Polícia Militar. Foto: cedida

Histórico de violência

Leandro já estava sob uma medida protetiva que o impedia de se aproximar de Geovana, devido a registros de agressões físicas e tentativas de homicídio contra ela. Além disso, ele acumulava passagens pela polícia por roubo e furto, tendo cumprido pena no Presídio Francisco de Oliveira Conde em pelo menos seis ocasiões.

Após ser detido, Leandro foi conduzido à Delegacia de Flagrantes (Defla) e, posteriormente, à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Um mandado de prisão foi emitido, e ele deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira, 9.

Relembre o caso

A adolescente Geovana Souza de Silva, de 16 anos, foi morta a golpes de faca na madrugada do último sábado, 7, no cruzamento da Travessa Coral com a Rua Beija-Flor, no bairro Areal, Segundo Distrito de Rio Branco. Geovana, que estava grávida de dois meses, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Segundo informações da Polícia Militar, a guarnição foi acionada via COPOM para atender a uma ocorrência de feminicídio. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram Geovana caída no chão, com ferimentos provocados por arma branca.

O local foi isolado, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado. A médica plantonista, Dra. Denise Fontes, constatou o óbito da vítima.

De acordo com Lindaura Inácio de Souza, avó de Geovana, a jovem vivia nas ruas com um companheiro identificado como Leandro, apontado como autor do crime.

Testemunhas relataram que Leandro desferiu dois golpes de faca na adolescente: um nas costas, do lado esquerdo, e outro no peito, do lado direito. Ferida, Geovana tentou correr e pedir socorro, mas caiu e não resistiu.

O perito criminal Hewerton esteve no local e realizou os procedimentos necessários.

Após a perícia, o corpo da adolescente foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames cadavéricos.

Veja vídeo:

A comoção tomou conta da comunidade, que tem manifestado apoio à família e exigido medidas enérgicas das autoridades. Organizações de direitos humanos e movimentos de proteção à mulher também demonstraram preocupação com o caso, destacando a necessidade de revisão no monitoramento de presos com tornozeleiras eletrônicas.

“Tirou a vida de uma criança de apenas 16 anos”, desabafa familiar de menor assassinada por ex-marido

Enquanto aguarda o parecer do Ministério Público e da Justiça sobre o caso, a família de Geovana reforça o apelo por justiça. “Não vamos descansar enquanto esse homem não pagar pelo que fez. Ele não pode ficar impune,” afirmou um dos tios da jovem.

O brutal assassinato de Geovana Souza da Silva, de 16 anos, ocorrido na madrugada do último sábado, 7, no bairro Areal, periferia de Rio Branco, deixou a comunidade em estado de choque. Foto: redação 

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Acre

Ministério Público pede anulação do júri que absolveu policiais do BOPE

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Promotor Carlos Pescador afirma que decisão foi contrária às provas do processo.

Policiais militares foram acusados por três homicídios e duas tentativas de homicídio. Recurso do MP deve ser julgado em 2025 pela Câmara Criminal

O Ministério Público do Acre (MPAC) anunciou que irá recorrer da decisão que absolveu os cinco policiais militares acusados de participação na morte de três pessoas e em duas tentativas de homicídio durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), no bairro Preventório, em Rio Branco, no ano de 2018.

O anúncio foi feito pelo promotor Carlos Pescador, ainda durante a leitura da sentença, no domingo (8). Segundo o representante do MP, o veredicto dos jurados foi contrário às provas apresentadas ao longo do processo. “Eu respeito a decisão dos jurados, mas não concordo. Vamos recorrer à Câmara Criminal”, afirmou Pescador.

Os policiais militares Antônio de Jesus Batista e Alan Melo Martins foram denunciados pelas mortes de Maria Cauane Araújo da Silva, uma menina de apenas 11 anos, e de Gleiton Silva Borges, além de serem acusados por duas tentativas de homicídio. Já o capitão da reserva Josemar Barbosa de Farias e os policiais Wladimir Soares da Costa e Raimundo de Souza Costa foram denunciados pela morte de Edmilson Fernandes da Silva Sales, apontado como o principal alvo da operação policial.

O julgamento teve início na quarta-feira (4) e só foi encerrado na noite de domingo (8), após cinco dias de intensas discussões e depoimentos. O Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco foi presidido pelo juiz Robson Aleixo, e o caso ganhou grande repercussão por envolver a morte de uma criança de 11 anos.

Com o anúncio do recurso, o MPAC tentará anular a decisão e solicitar um novo julgamento. A previsão é que o recurso seja analisado pela Câmara Criminal no ano de 2025. Segundo o Ministério Público, o objetivo é reverter a absolvição e assegurar que a análise das provas seja reavaliada por um novo corpo de jurados.

A operação que resultou nas mortes ocorreu no ano de 2018, no bairro Preventório, conhecido por ser uma área de grande vulnerabilidade social. Desde o início, a ação policial foi cercada de polêmicas e questionamentos sobre a conduta dos agentes de segurança. Agora, com o recurso anunciado, o caso poderá ganhar novos desdobramentos nos próximos meses.

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Assembleia Legislativa do Acre realiza audiência pública para debater LOA 2025

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Deputado Tadeu Hassem (Republicanos) presidirá a sessão, marcada para esta segunda-feira (9)

Lei Orçamentária Anual prevê R$ 12,1 bilhões para o próximo ano.

A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizará nesta segunda-feira (9) uma audiência pública para debater a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que prevê um orçamento total de R$ 12,1 bilhões para o estado. A sessão será presidida pelo deputado Tadeu Hassem (Republicanos) e terá início às 10h, no plenário da Casa Legislativa.

A audiência tem como objetivo discutir a alocação dos recursos financeiros do governo estadual para o próximo ano. O encontro contará com a participação de autoridades públicas, secretários de Estado, além de representantes de instituições fundamentais como a Defensoria Pública do Estado (DPE/AC), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Tribunal de Justiça (TJAC) e o Ministério Público Estadual (MPE/AC). Representantes da sociedade civil também foram convidados a participar do debate.

A LOA é o principal instrumento de planejamento financeiro do governo e define as prioridades de gastos e investimentos públicos para o exercício do ano seguinte. O texto estabelece como serão distribuídos os recursos entre as áreas essenciais, como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura.

“Este é o momento de ouvir as demandas e alinhar as expectativas da população e das instituições que precisam ter seus orçamentos garantidos para o ano seguinte” – Deputado Tadeu Hassem.

De acordo com o deputado Tadeu Hassem, presidente da audiência, a participação dos diversos setores da sociedade e dos órgãos públicos é essencial para garantir a transparência e a eficiência na aplicação dos recursos. “Este é o momento de ouvir as demandas e alinhar as expectativas da população e das instituições que precisam ter seus orçamentos garantidos para o ano seguinte”, afirmou o parlamentar.

Durante a audiência, serão apresentadas as principais diretrizes do orçamento e o detalhamento das principais áreas que receberão investimentos. Gestores das secretarias estaduais terão a oportunidade de expor suas demandas, justificando a necessidade de ampliação ou realocação de recursos.

A expectativa é que a LOA 2025 seja votada e aprovada pelos deputados até o final deste ano, de forma a garantir a execução do orçamento a partir de janeiro de 2025. A audiência pública desta segunda-feira é considerada uma etapa crucial no processo de discussão e construção do orçamento, já que abre espaço para o debate público e a participação social.

O governo do Acre destaca que a previsão de R$ 12,1 bilhões para 2025 representa uma oportunidade de promover o crescimento econômico e social no estado, mesmo diante dos desafios econômicos nacionais. Com a participação ativa de gestores e representantes de diversas áreas, espera-se que as demandas prioritárias sejam identificadas para assegurar melhorias nos serviços públicos essenciais.

A audiência será aberta ao público e transmitida ao vivo pelos canais oficiais da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), permitindo que a população acompanhe as discussões de forma transparente e em tempo real.

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