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Secretaria de Segurança, PMAC e PRF alinham ações para debelar manifestações de caminhoneiros no Acre

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Medidas para garantir a lei e a ordem no Acre vinham sendo adotadas pelas forças estaduais, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, antes mesmo da ordem judicial do ministro Alexandre Moraes

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), promoveu encontro de alinhamento com a Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC), com a Coordenadoria Operacional do Gabinete, órgão da Gestão Integrada de Fronteira da Sejusp e com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no final da manhã desta terça-feira, 1º de novembro. Na pauta, as ações que estão sendo tomadas para pôr fim aos bloqueios de caminhoneiros nas rodovias federais do Acre.

Secretário de Justiça e Segurança Pública, coronel Paulo Cézar Rocha dos Santos, ao lado do inspetor Getúlio Azevedo, da Superintendência da PRF no Acre, e o comandante da Polícia Militar do Estado do Acre, coronel Luciano Fonseca. Foto: Ila Verus/Asscom Sejusp

A reunião serviu para definir estratégias para que PMAC e PRF atuem de forma integrada, a fim de cumprir ordem judicial expedida pelo ministro-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, referendada pelo Supremo Tribunal Federal, determinando o desbloqueio das rodovias federais por caminhoneiros.

Reunião no gabinete do secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos, com as lideranças das forças de segurança; o procurador-geral do MP/AC, Danilo Lovisaro, também foi convidado. Foto: Tiago Teles/Agência MPAC

O procurador-geral do MP/AC, Danilo Lovisaro, foi convidado a participar da agenda no gabinete do secretário de Justiça e Segurança Pública.

“Desde as primeiras informações dos bloqueios, soubemos que providências já estavam sendo tomadas pelos nossos amigos da Polícia Rodoviária Federal. E o que hoje estamos fazendo é alinhando o trabalho da Polícia Militar com as ações da PRF”, ressalta o coronel Paulo Cézar. Mas segundo o secretário de Segurança, “independentemente das forças federais – e da ordem judicial do ministro do TSE -, nós já vínhamos adotando as nossas obrigações constitucionais, enquanto forças policiais do Estado contra as manifestações”.

Policiais rodoviários federais com o secretário Paulo Cézar dos Santos, em reunião para definir estratégias pelo fim das manifestações dos caminhoneiros no Acre. Foto: Ila Verus/Assom Sejusp

Conforme o superintendente da PRF no Acre, Getúlio Azevedo, os movimentos ilegais dos motoristas de caminhões em território acreano já estavam praticamente debelados até o início da tarde desta terça-feira, com apenas dois focos parciais nas BRs-317 e 364. “Nós conseguimos eliminar o do km 121 da BR-364, no perímetro urbano entre o Distrito Industrial e a Cidade do Povo, aqui em Rio Branco, e, com o apoio da Polícia Militar, também atuamos no município de Brasileia, onde havia um bloqueio parcial”, explica o superintendente da PRF.

Segundo Getúlio Azevedo, a ameaça mais grave de um desabastecimento no Acre está no vizinho, estado de Rondônia, onde cinco bloqueios, incluindo os da região de Jaci-Paraná, da Ponte do Abunã e da Vila Nova Califórnia, podem causar prejuízos ao Acre. “Sobre isso, no entanto, tão logo seja eliminado o problema aqui no estado, estaremos reforçando as equipes da PRF de Rondônia com o nosso pessoal”, afirmou.

Participaram também da reunião o comandante-geral da PMAC, coronel Luciano Fonseca; o coordenador operacional de Gestão Integrada de Fronteira, coronel Glaison Dantas; além do diretor de Planejamento da Sejusp, coronel Argemiro Santos.

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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