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Saúde e MP apuram denúncias de irregularidades em enterros de vítimas de Covid-19 no interior do Acre

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Equipes fiscalizaram funerárias e o Hospital do Juruá para saber se orientações de enterro estão sendo cumpridas em Cruzeiro do Sul.

Saúde e MP apuram denúncias de irregularidades em enterros de vítimas de Covid-19 no interior do AC — Foto: Secom/Prefeitura

Por Aline Nascimento

As equipes de Secretaria de Saúde, da Vigilância Epidemiológica e do Ministério Público de Cruzeiro do Sul, apuram se as funerárias da cidade estão descumprimento o protocolo de enterro das vítimas de Covid-19.

Os enterros devem seguir as novas regras da Vigilância Sanitária, sem aglomeração de parentes e amigos, o caixão tem que permanecer lacrado, não é permitida a presença de idosos, crianças, grávidas, pessoas com doenças crônicas.

Os coveiros precisam se equipar com máscara cirúrgica, protetor facial, luvas de procedimento, botas impermeáveis de cano longo e avental descartável.

Porém, a Secretaria de Saúde recebeu informações de que nos dois últimos enterros de pacientes vítimas da doença no município houve erros na hora dos enterros, como caixões sem estarem ensacados. Após receber a reclamação, as equipes fizeram fiscalizações no Hospital do Juruá e nas funerárias da cidade.

“Os coveiros detectaram essas possíveis irregularidades, mas não sabemos ao certo quem foi que descumpriu, se foi o hospital que não fez o manejo ou se a funerária desfez. Nessa metodologia que estamos queremos tentar evitar que aconteça novamente” disse que secretária de Saúde de Cruzeiro do Sul, Juliana Pereira.

Das três funerárias da cidade, a reportagem conseguiu contato com a Bom Jesus e a São Francisco. O proprietário da Bom Jesus, João Ferreira Neto, garantiu que cumpre todas as regras e exigências da Vigilância.

“A Vigilância esteve comigo no sábado [23] e foi a única funerária que eles acharam que está no ideal. Estamos cumprindo com todos os procedimentos no atendimento. Investi em acessórios para os funcionários e colocamos a urna dentro de um saco e vai direto para o cemitério”, frisou.

Já a direção da Funerária São Francisco afirmou que não recebeu as equipes de fiscalização e não quis comentar as denúncias.

A direção do Hospital do Juruá também reforçou que cumpre as regras e as determinações das autoridades com os corpos das vítimas de Covid-19.

“O hospital segue o protocolo do Ministério da Saúde e as orientações da Anvisa, inclusive, temos uma parceria com o MP sobre as normas. Não temos nenhum problema”, garantiu o diretor da unidade, Marcos Lima.

Denúncias

A secretária Juliana esclareceu que as denúncias foram feitas de informalmente. Porém, para evitar qualquer situação irregular, as equipes resolveram fiscalizar e reforçar as orientações do protocolo.

“Antes mesmo de ter os primeiros óbitos em Cruzeiro do Sul foi passado o protocolo e nota técnica com orientações para as funerárias e o hospital. Nessa nota fiz que seria feito o manejo dos corpos logo no hospital. É totalmente de responsabilidade do hospital o primeiro manejo do corpo, que tem que ser envolvido em um saco para ser isolado”, destacou.

A cidade de Cruzeiro do Sul é a segunda com o maios número de casos de Covid-19 confirmados no estado acreano. Conforme o último boletim da Secretaria de Saúde (Sesacre), divulgado nesta segunda (25), são 441 infectados.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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