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Roubo a veículos cresce no Acre em 2019, aponta dados do Ministério da Justiça

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Foram 217 veículos roubados, ou seja, quando há o emprego da força para subtrair o bem, a maioria em assaltos

 

Os crimes contra o patrimônio tiveram uma crescente nos três primeiros meses de 2019. Assim como o número de homicídios, o roubo de veículos também sofreu alteração se comparado ao mesmo período de 2018.

Informações também obtidas junto ao Sinesp, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública apontam que no primeiro trimestre de 2018, foram 217 veículos roubados, ou seja, quando há o emprego da força para subtrair o bem, a maioria em assaltos. Já em 2019, esse quantitativo elevou-se para 278 ocorrências apenas nos três primeiros meses.

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Com esses dados obtidos em 2019, o Acre ficou acima da média nacional que foi de 22,86/100 mil habitantes. A taxa no Estado fechou em 31,98/ 100 mil habitantes.

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A maioria dos veículos roubados no Acre tem destino certo, a Bolívia. O alvo dos criminosos são caminhonetes e motocicletas, que servem de moeda de troca no lado boliviano para a compra de armas de fogo e drogas.

Recentemente o pecuarista Raimundo Nonato Pessoa, 55 anos, teve sua propriedade invadida. Na ação, o trabalhador perdeu a vida. Os criminosos levaram as duas caminhonetes da família para a Bolívia, além de dinheiro e uma espingarda.

Os dados que abastecem o Sinesp são enviados pelas secretarias de Segurança Pública dos Estados e servem para monitorar os índices de criminalidade no País.

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MPF pede intervenção urgente diante de crise humanitária em território indígena no Pará

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Falta de água potável e paralisação do transporte agrícola ameaçam a sobrevivência de 31 comunidades Awaeté Parakanã

O Ministério Público Federal (MPF) acionou a Justiça Federal para que adote medidas imediatas diante da crise humanitária que afeta o povo Awaeté Parakanã, na Terra Indígena Parakanã, localizada entre os municípios de Novo Repartimento e Itupiranga, no sudeste do Pará.

Segundo o órgão, os indígenas enfrentam falhas graves no fornecimento de água potável e a suspensão do transporte para escoamento da produção agrícola, problemas que colocam em risco a saúde e a subsistência das comunidades.

A principal preocupação é o acesso à água. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) havia se comprometido há mais de oito anos a perfurar poços artesianos para compensar impactos das obras das BR-230 e BR-422, mas o projeto nunca saiu do papel. Com isso, os indígenas recorrem a poços rasos, que secam durante a estiagem, e acabam consumindo água de igarapés e rios sem tratamento, situação que já teria provocado aumento de doenças e mortes de crianças por diarreia.

Outro ponto crítico é a interrupção do transporte da produção agrícola. O acordo que garantia caminhões e motoristas expirou em maio de 2025 e não foi renovado. Sem acesso aos mercados regionais, os Parakanã amargam grandes prejuízos. Uma única aldeia chega a perder até R$ 6 mil por dia apenas com a venda de açaí. Em 102 dias de paralisação, as 31 comunidades já acumulam perdas estimadas em R$ 18,9 milhões.

Na ação, o MPF solicita à Justiça medidas emergenciais, como a distribuição de água por caminhões-pipa, construção de cisternas e caixas d’água até a perfuração dos poços artesianos, retomada imediata do transporte agrícola com caminhões e motoristas, além da condenação da União e do Dnit ao pagamento dos prejuízos calculados e multa diária de R$ 6 mil por aldeia em caso de descumprimento.

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Juiz anula processo do caso Senkata e aponta julgamento de responsabilidades contra Jeanine Añez

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Decisão reconhece que ex-presidente da Bolívia não deve responder em processo ordinário pelas mortes em protestos de 2019; medidas contra outros acusados também foram anuladas.

O juiz David Kasa anulou nesta segunda-feira (24) os trabalhos do caso Senkata e determinou que o processo seja encaminhado à Procuradoria-Geral do Estado, com o objetivo de abrir um julgamento de responsabilidades contra a ex-presidente boliviana.

A decisão foi tomada após a defesa da ex-mandatária alegar incompetência da justiça comum, sustentando que, por se tratar de uma ex-chefe de Estado, o caso deveria ser apreciado em instância especial.

O caso Senkata apura a morte de ao menos dez pessoas durante os protestos violentos de 19 de novembro de 2019, após a renúncia de Evo Morales e a posse transitória de Añez. O juiz também anulou as medidas cautelares impostas aos outros acusados.

Jeanine Añez já cumpre pena de 10 anos de prisão pelo processo conhecido como “Golpe de Estado II”, mas ainda responde a outros processos pendentes na justiça boliviana.

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Líder opositora venezuelana celebra libertação de ex-presidente boliviana Jeanine Áñez como “ato de justiça”

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Maria Corina Machado defende que prisão de Jeanine Áñez e outros opositores foi política e expressa solidariedade entre lutas democráticas na América Latina

Com a decisão, todos os envolvidos recuperam a liberdade, embora o processo possa continuar por outras vias legais. Foto: captada 

A ex-presidente da Bolívia Jeanine Áñez e outros acusados no Caso Senkata recuperaram a liberdade nesta terça-feira (26) após decisão judicial que declarou a incompetência da justiça ordinária para processá-los. O tribunal aceitou o pedido de habeas corpus da defesa e encaminhou o caso ao Ministério Público para que avance com um eventual julgamento de responsabilidades por vias alternativas.

O caso refere-se aos confrontos de 2019 em Senkata, região de El Alto, onde ocorreram mortes durante a crise política que levou Áñez à presidência. A defesa sempre alegou perseguição política nas acusações. Em declaração emocionada, a ex-presidente afirmou: “Este dia será lembrado pela história e um passo foi dado em direção a uma Bolívia mais justa e mais livre. Que viva a Bolívia!”. A decisão marca um novo capítulo no conturbado cenário jurídico-político boliviano, embora o processo possa seguir por outras instâncias.

Maria Corina Machado, classificou como um ato de justiça a libertação de Jeanine Añez, e garantiu que a sua prisão foi uma demonstração de perseguição política. Foto: captada 

A líder opositora venezuelana Maria Corina Machado classificou como “ato de justiça” a libertação da ex-presidente boliviana Jeanine Áñez e dos também opositores Luis Fernando Camacho e Marco Antonio Pumari. Em declarações públicas e nas redes sociais, Corina Machado afirmou que os três “nunca deveriam ter sido presos” e destacou que a detenção foi uma demonstração de “perseguição política”.

Em texto emocionado, Corina Machado escreveu: “O testemunho que nos foi dado durante sua injusta prisão, a firmeza de suas convicções, sua resistência e amor pela Bolívia nos reafirmam em nossa luta”. A líder opositora, que enfrenta própria batalha política na Venezuela, expressou ainda solidariedade transnacional: “Recebam a força, o respeito e o carinho dos venezuelanos que assumimos a luta pela democracia da Bolívia como nossa”.

O pronunciamento ocorre após a decisão judicial boliviana que libertou Áñez e outros acusados no Caso Senkata, com o argumento de incompetência da justiça ordinária para processá-los. O caso segue agora para análise do Ministério Público boliviano.

O juiz responsável encaminhou o caso ao Ministério Público para que avance com um eventual julgamento de responsabilidades. Foto: captada 

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