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Cotidiano

Rota de migrantes desde 2010, Acre começa a desenvolver política de atendimento

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Protocolo de Atendimento a Migrantes e Refugiados está em fase de desenvolvimento

Quem tem andado pelo Centro de Rio Branco nas últimas semanas deve ter notado uma quantidade expressiva de venezuelanos pedindo ajuda financeira nos sinais de trânsito. As vezes, famílias inteiras passam o dia entre um carro e outro tentando conseguir algum dinheiro para sobreviver.

Venezuelanos enfrentam grave crise financeira e social no seu país e tem buscado refúgio nos países vizinhos / Foto: Reprodução (Photo by Roman Camacho/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)

A crise financeira, social e política que atinge a Venezuela e que se acentuou nos últimos anos, tem levado milhares de pessoas a saírem do país para fugir da pobreza. Segundo dados de 2018 das Nações Unidas, ao menos 2,3 milhões de venezuelanos (dos 30,6 milhões) vivem no exterior e deste total, 1,6 milhão emigraram a partir de 2015. Só no Brasil estão cerca de 128 mil refugiados venezuelanos, de acordo com o IBGE.

Mas não é de hoje que o Acre tem recebido migrantes, desde de 2010 que milhares de pessoas, de diversas nacionalidades, tem usado o estado como rota de passagem. Apesar disso, a diretora de Políticas de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e Políticas para Mulheres (SEASDHM), Fran Brito, reclama que nenhuma política estadual foi instituída para que o estado pudesse buscar, inclusive, apoio federal.

“Verificando essa situação o governo do Estado, por meio da nossa secretária, decidiu buscar parceria com outros órgãos para que pudéssemos começar a buscar soluções e criar um protocolo com todas as diretrizes sobre o acolhimento de migrantes e refugiados do Estado do Acre. Já foram realizadas duas reuniões, na primeira delas, a convite da SEASDHM, tivemos a presença de uma representante do Alto Comissariado das Nações Unidas, além de representantes do MPE, MPT, MPF, DPU, DPE, acadêmicos e sociedade civil”, contou.

Mesmo com as dificuldades, de acordo com a gestora, o Estado tem se esforçado para acolher os migrantes, mas tem esbarrado sobretudo na falta de verba.

“O artigo 120 da Lei Federal n. 13.445/2017, que é a nova Lei de Migração, diz que a política de migração será implementada pelo Poder Executivo Federal em regime de cooperação com os Estados e Municípios. A grande dificuldade em implementar e articular essa política está no aporte econômico, que como já vimos é o mesmo problema dos outros estados do Brasil que tem recebido migrantes”, diz a diretora.

Só que durante as reuniões conjuntas a secretaria teve conhecimento que uma Ação Civil Pública havia sido ajuizada pelo MPT em 2015, onde a União tinha sido chamada à responsabilidade para financiar essa política no Acre. Houve inclusive um acordo, porém não foi cumprido. A secretaria então, pretende junto com o MPT, cobrar o cumprimento desse acordo ou propor um novo acordo, levando em consideração a atual realidade do Acre com relação às migrações. Além disso, o Protocolo de Atendimento a Migrantes e Refugiados já está em fase de desenvolvivemento.

“Precisamos do apoio do governo federal principalmente com relação a questão econômica para que possamos fazer a implementação dessa política no Estado do Acre. E o governo do estado está fazendo o possível para que isso seja resolvido o mais breve. Enquanto isso a SEASDHM acompanha os migrantes que nos procuram com relação a regularização da documentação junto à PF, e a Prefeitura de Rio Branco tem aberto o Centro Pop para que possam fazer sua higiene”.

A diretora conta ainda que o Acre tem sido usado principalmente como rota de passagem. “A maioria (dos migrantes) não quer ficar por aqui, mas seguir para outros Estados. Pela Secretaria já passaram mais de 40 venezuelanos, mas devem ter passado muitos mais pelo Acre, já que muitos não nos procuram, e seguem viagem”, concluiu.

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Prefeitura de Rio Branco e Ufac firmam parceria para recintos de primatas e educação ambiental no Parque Ambiental Chico Mendes

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A professora Débora Almeida, coordenadora do projeto, ressaltou a importância da parceria. “Nosso foco é oferecer condições que estimulem a saúde física e psicológica dos primatas do parque

Dircom

O Parque Ambiental Chico Mendes, administrado pela Prefeitura de Rio Branco, recebeu o projeto de extensão “Primatas neotropicais sob cuidados humanos: bem-estar animal e educação ambiental”, conduzido pela professora Débora Almeida, do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Acre (Ufac).

A iniciativa tem como objetivo promover enriquecimento ambiental e bem-estar para os primatas que vivem no parque, garantindo melhores condições de manejo e estimulando comportamentos naturais dessas espécies.

Como parte das atividades, está sendo realizado um ciclo de palestras ministrado por diversos profissionais, incluindo integrantes da própria equipe técnica, de biólogos e veterinários, do Parque Ambiental Chico Mendes, fortalecendo o intercâmbio de conhecimentos entre a universidade e a gestão municipal.

O projeto será desenvolvido em etapas. A primeira contempla a aplicação das práticas de enriquecimento ambiental nos recintos. Já a segunda fase prevê a divulgação dos resultados à população, por meio de ações de educação ambiental voltadas para estudantes da rede de ensino da capital, em parceria com a Escola de Educação Ambiental do Horto Florestal.

A diretora do Parque Ambiental Chico Mendes, Joseline Guimarães, destacou a relevância da iniciativa. “O Parque Chico Mendes tem como pilares a educação ambiental, a conservação, o entretenimento e a pesquisa. Estar próximo das instituições de ensino e somar esforços em projetos como este fortalece nossa missão de cuidar da fauna e conscientizar a população sobre a importância do bem-estar animal.”

A professora Débora Almeida, coordenadora do projeto, ressaltou a importância da parceria. “Nosso foco é oferecer condições que estimulem a saúde física e psicológica dos primatas do parque, respeitando suas necessidades naturais. Além disso, queremos compartilhar esse conhecimento com a sociedade, mostrando que o bem-estar animal é parte fundamental da conservação e da educação ambiental.”

Com iniciativas como essa, a Prefeitura de Rio Branco reafirma seu compromisso em unir ciência, educação e gestão ambiental para garantir qualidade de vida aos animais sob cuidados humanos e promover consciência socioambiental entre a população.

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Empresário Everton Soares mantém base política e projeta disputa eleitoral em Epitaciolândia para 2028

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Derrotado nas eleições municipais de 2024, herdeiro de rede de supermercados articula com partido e planeja possível candidatura a deputado estadual em 2026

Everton Soares garante que não desistirá. Deve esperar até 2028 para voltar a disputar a prefeitura e pode até surpreender em 2026, numa disputa para deputado estadual. Foto: cedida 

O empresário Everton Soares (União Progressista), que disputou e perdeu a prefeitura de Epitaciolândia nas eleições de 2024 para Sérgio Lopes (PL), reafirmou que não abandonará a vida política. Com base empresarial sólida — herdeiro de um dos principais supermercados da região —, Soares mantém articulação com lideranças locais e estaduais e já projeta uma nova candidatura a prefeito em 2028, além de não descartar uma possível disputa a deputado estadual em 2026.

Soares, que nos últimos seis anos construiu uma trajetória como figura carismática e foi incentivado por políticos experientes a ingressar na vida pública, obteve votações surpreendentes tanto em 2020 quanto em 2024. Agora, ele afirma trabalhar com foco no médio prazo e condiciona uma eventual candidatura em 2026 ao aval de líderes partidários como o governador Gladson Cameli, a senadora Mailza Gomes e a ex-prefeita de Rio Branco Socorro Neri.

— Não desisti de Epitaciolândia. Estou me articulando com visão eleitoral para 2028 — declarou Soares, reforçando seu compromisso com a região do Alto Acre.

O empresário segue com presença ativa no município, onde mantém trabalho nas empresas familiares, e continua dialogando com apoiadores e estruturando sua base para os próximos ciclos eleitorais.

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Rio Branco enfrenta o Borussia e pode confirmar a 1ª colocação na Série A

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Foto João Valente: Jogos podem decidir quem segue na luta por vagas nas semifinais

Dois jogos marcam nesta terça, a partir das 19 horas, no ginásio do Sesc, a abertura da 4ª rodada da fase de classificação do Campeonato Estadual de Futsal Feminino da Série A.

No primeiro jogo, o Villa enfrenta o Calafate e precisa vencer para manter as chances de lutar por uma vaga na semifinal.

Na segunda partida, o Rio Branco, líder isolado do torneio, enfrenta o Borussia e se vencer confirma a primeira colocação do torneio e vai começar a pensar na fase decisiva.

Classificação do Estadual

1º Rio Branco 9 Pts

2º Veneza 6 Pts

3º Real Sociedade 6 Pts

4º Borussia 4 Pts

5º Villa 1 Pt

6º Calafate 0 Pt

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