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Roberto Vaz canta e se emociona ao visitar Durvalina, fã de 100 anos do programa Sábado Show
Houve um tempo em Rio Branco, no Acre, em que as pessoas colocavam a melhor roupa e faziam questão de avisar para os amigos e vizinhos que estavam indo assistir ao show de Roberto Vaz, um gordinho que animava as noites de sábados com um talk show pra lá de animado. Lá, as pessoas se divertiam, ajudavam os mais necessitados e sempre ganhavam alguma coisa, nem que fosse um abraço, uma fotografia ou uma dança com o apresentador.
Eram noites alegres, onde era comum o encontro entre amigos para assistir aoSábado Show pela TV (canal 5/Tv5). Era um programa com 2 horas de duração, onde desfilavam talentos da música acreana, casos comoventes de pessoas que buscavam por ajuda (devido a inércia do poder público) e o famoso show de calouros. “Eram tempos bons e que não volta mais”, diz Roberto Vaz.
Os jovens de atualmente não sabem, mas Roberto Vaz também se aventurou como cantor. Foi na época do Sábado Show que ele resolveu cantar. À época. brigou com a equipe do programa pela insistência. Justificava que o programa tinha que ter alto astral para levantar a estima dos telespectadores que assistiam os casos comoventes que eram apresentados. Como decidiu cantar, a produção do programa criou algumas letras, que juntadas ao talento do músico Mão de Onça, tornaram-se um ingrediente a mais para a alegria na telinha.
Veja o trecho de uma delas:
A alegria está no ar
Vamos, meu povo, cantar
Roberto Vaz já chegou
Para a festa animar
Sábado Show, Show
Roberto Vaz, Vaz
Tem muita festa, brincadeira e emoção…
Quando essa musiquinha tocava, tinha início, sempre às 20 horas, dos sábados, o show. E entre tantos programas, casos, artistas e pessoas, alguns personagens ganharam vida. E a alegre Durvalina foi, durante anos, destaque nas noites do sábado. Esta semana, atendendo um pedido da família, o jornalista e apresentador Roberto Vaz fez uma visita a uma de suas maiores admiradoras, a carismática Durvalina, que acaba de completar 100 anos de vida. O reencontro entre fã e apresentador foi um pedido da própria família de Durvalina e tocou profundamente o jornalista, que não pensou duas vezes e aceitou o convite.
Durvalina é paranaense, mas mora no bairro Santa Cecília, em Rio Branco há muitas décadas. Possui oito filhos e atualmente vive acamada. Não fala, não enxerga e pouco escuta. Há pouco tempo, antes de apresentar piora no estado de saúde, ela reuniu os filhos e disse: “quero realizar um sonho e rever o Roberto Vaz”, disse a família.
Na década de 90, o programa de auditório Sábado Show era recorde de audiência e contava com a presença de Durvalina sempre que ela podia. A filha conta que ela aos sábados ela se arrumava cedo para participar e dançar na atração televisa, que virou um marco na TV acreana.
“Ela é apaixonada pelo apresentador”, conta a filha Maria Silvarina. Vaz, como é carinhosamente chamado, não se conteve e se emocionou, indo às lagrimas. “No programa, ela era a essência do povo, a alegria do povo. Ela levava a reclamação do povo. Animou muitas tardes nossas na gravação do Sábado Show”. Para ele, Durvalina era a quebra de um paradigma. “Era a nossa estrela”, relembra.
O apresentador conta detalhes daquela época, de quando conheceu a admiradora de longa data. “Ela chegava, ficava no canto dela, mas sempre ia para frente do programa, porque a gente queria mostrar o povo como ele era. E era um compromisso nosso de ajudá-la, assim como fazíamos com outras pessoas, mas ela sobressaia”.
Ao lado da cama onde Durvalina passa a maior parte da vida atualmente, uma fotografia retrata os tempos em que ela participava do programa com o ídolo.
Assista ao vídeo emocionante:
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PF deflagra Operação Teto de Vidro II contra lavagem de dinheiro na fronteira do Acre
Grupo criminoso teria movimentado mais de R$ 200 milhões por meio de câmbio ilegal e evasão de divisas
A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (30), a Operação Teto de Vidro II, visando desarticular um grupo criminoso responsável por lavagem de dinheiro na região de fronteira entre Brasil e Bolívia. Após contato com a assessoria, somente nesta sexta-feira (31), as informações foram repassadas através do portal da Instituição.
A ação é um desdobramento da primeira fase da operação, realizada em 2022, quando a PF identificou movimentações financeiras ilícitas superiores a R$ 200 milhões, ligadas a crimes de câmbio ilegal e evasão de divisas.
Segundo as investigações, os suspeitos utilizavam empresas e “laranjas” para adquirir imóveis, misturando dinheiro ilícito com receitas legais para ocultar a origem criminosa dos valores.
Foram cumpridos sete mandados expedidos pela Justiça Federal, sendo dois de prisão preventiva contra os líderes do grupo e cinco de busca e apreensão em Brasiléia e Xapuri. Além disso, houve o sequestro de bens e valores no montante de R$ 3 milhões.
A PF segue investigando o caso para identificar outros envolvidos e apurar possíveis novos crimes. Os suspeitos poderão responder por lavagem de dinheiro e outros delitos relacionados.
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Homem é executado com mais de 20 tiros dentro de lava a jato em Rio Branco
Criminosos invadiram estabelecimento e dispararam contra vítima que dormia no local
Um homem identificado apenas como “Fei” foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta-feira (31) dentro de um lava a jato localizado na Rua Coronel Leal, Quadra 8E, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.
De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima estava dormindo em um quarto do estabelecimento quando criminosos não identificados invadiram o local, quebraram a porta e efetuaram mais de 20 disparos. “Fei” foi atingido no peito, abdômen e cabeça, morrendo no local. Após a execução, os autores fugiram sem deixar rastros.
Moradores da região relataram ter ouvido os disparos e, ao saírem para verificar o que havia acontecido, encontraram o homem gravemente ferido dentro do quarto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, ao chegar, os paramédicos constataram o óbito.
Policiais do 2º Batalhão isolaram a área para os trabalhos periciais. Após a análise da cena do crime, o corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e identificação oficial.
A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso será investigado inicialmente pelos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, seguirá para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Em menos de 12 horas, GEFRON prende três mulheres por tráfico de drogas na fronteira
O Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) do Acre prendeu três mulheres, incluindo uma grávida e uma adolescente, por tráfico de drogas na região de fronteira com a Bolívia e o Peru. As prisões ocorreram em menos de 12 horas durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, que reforça a fiscalização nas rodovias do estado.
A primeira prisão aconteceu na tarde de quarta-feira (29), quando um táxi Fiat Cronos foi abordado em Senador Guiomard. No bagageiro do veículo, os agentes encontraram um bebedouro que, ao passar pelo Raio-X, revelou conter 8,2 kg de skank, uma versão mais potente da maconha. A droga, avaliada em R$ 82.200, pertencia a K.M.B.F., que foi presa em flagrante.
Pouco depois, outro táxi, modelo Chevrolet Spin, foi fiscalizado. Durante a revista, os agentes notaram uma caixa de som com peso anormal. O scanner revelou um formato suspeito no interior do equipamento, onde estavam escondidos 7,2 kg de skank, avaliados em R$ 72.230. A droga era transportada por uma adolescente, K.V.A.D., que foi apreendida e levada à delegacia.
Já na manhã de quinta-feira (30), uma terceira abordagem resultou na prisão de uma mulher grávida. Durante a fiscalização, os policiais encontraram 4 kg de cloridrato de cocaína dentro de um saco amarelo. A suspeita recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, onde responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas.
As forças de segurança alertam para o aumento do recrutamento de mulheres como “mulas” do tráfico, transportando drogas em troca de dinheiro ou favores. A localização do Acre, que faz fronteira com países produtores de entorpecentes, como Bolívia e Peru, facilita esse tipo de crime.
As apreensões reforçam o compromisso das autoridades no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região. O GEFRON e outros órgãos de segurança seguem intensificando operações para desarticular as redes criminosas e impedir a entrada de drogas no Brasil.
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