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Publicado decreto que reajusta salário mínimo para R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro

O Diário Oficial da União desta quarta-feira, 24 de dezembro, traz o Decreto nº 12.797 , assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que oficializa o reajuste do salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2026. O valor, que atualmente é de R$ 1.518, passará a R$ 1.621, fruto de um reajuste de 6,79%. O valor diário do mínimo corresponderá a R$ 54,04, e o valor horário, a R$ 7,37.
VALORIZAÇÃO – Desde 2023, o Governo do Brasil trabalha com base na Política de Valorização do Salário Mínimo, que visa assegurar ganhos reais ao trabalhador. A medida, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em agosto de 2023, determina que, desde 1º de janeiro de 2024, os reajustes anuais do salário mínimo passarão a levar em conta a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos 12 meses anteriores, mais a taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo ano anterior ao ano vigente. Caso o PIB não apresente crescimento real, o salário mínimo será reajustado pelo INPC.
REGRA – Assim, a regra do reajuste do salário mínimo determina que o valor tenha duas correções: uma pelo INPC de 12 meses acumulado até novembro do ano anterior, ou seja, 4,18%, e outra pelo crescimento da economia de 2 anos. No dia 4 de dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou os dados de 2024 do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, confirmando expansão em 3,4%.
No entanto, o arcabouço fiscal, mecanismo que controla a evolução dos gastos públicos, determina que o ganho acima da inflação seja limitado a um intervalo de 0,6% a 2,5%. Pela regra, o salário mínimo de 2026 seria R$ 1.620,99 e, com o arredondamento previsto em lei, passa para R$ 1.621, reajuste de 6,79%.
EVOLUÇÃO – Em 2022, o salário mínimo era R$ 1.212. O valor passou para R$ 1.320 em 2023 e, em 2024, já com as regras da Política de Valorização, chegou a R$ 1.412, avançando para R$ 1.518 em 2025, até chegar aos R$ 1.621 previstos para 2026.
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Quem é o líder religioso, filho de pastor, suspeito de abusar de menores em igreja
O investigado está preso temporariamente desde a última sexta-feira (19) e é apontado pelos investigadores como um possível autor de crimes cometidos de forma repetida ao longo de vários anos

O suspeito estabelecia proximidade com um adolescente por vez e, após o afastamento da vítima, passava a se aproximar de outro jovem. Foto: captada
Com portald24
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga Gabriel de Sá Campos, de 30 anos, por suspeita de abusos sexuais contra adolescentes que frequentavam a Igreja Batista Filadélfia, localizada no Guará 2. O investigado está preso temporariamente desde a última sexta-feira (19) e é apontado pelos investigadores como um possível autor de crimes cometidos de forma repetida ao longo de vários anos.
Gabriel é filho do pastor presidente da igreja e atuava de maneira voluntária como líder do ministério voltado aos adolescentes, função que, segundo a polícia, teria facilitado o acesso às vítimas.
As apurações indicam que ele se aproveitava da posição de confiança dentro da instituição religiosa para se aproximar dos jovens e de suas famílias.
De acordo com a 4ª Delegacia de Polícia, o suspeito também utilizava atividades religiosas e educativas como forma de criar vínculos com os adolescentes. Entre essas ações, estava a atuação como instrutor de um curso sobre “integridade sexual”, no qual teria obtido informações sensíveis sobre fragilidades emocionais dos participantes.
A polícia também apura a existência de outras oito possíveis vítimas, que ainda estão sendo ouvidas, o que pode ampliar o número de casos investigados. Os crimes teriam ocorrido desde 2019, e uma das vítimas já alcançou a maioridade.
Segundo os investigadores, os abusos não teriam ocorrido simultaneamente. O suspeito estabelecia proximidade com um adolescente por vez e, após o afastamento da vítima, passava a se aproximar de outro jovem.
A polícia também apura a existência de outras oito possíveis vítimas, que ainda estão sendo ouvidas, o que pode ampliar o número de casos investigados. Os crimes teriam ocorrido desde 2019, e uma das vítimas já alcançou a maioridade.
Segundo os investigadores, os abusos não teriam ocorrido simultaneamente. O suspeito estabelecia proximidade com um adolescente por vez e, após o afastamento da vítima, passava a se aproximar de outro jovem.
A Justiça do Distrito Federal determinou a prisão temporária por 30 dias, com possibilidade de prorrogação. Também foram autorizadas busca e apreensão, quebra de sigilos telefônico e telemático dos últimos cinco anos, além de medidas protetivas, como a proibição de aproximação das vítimas em um raio de 300 metros e o afastamento imediato de qualquer atividade religiosa.
O caso segue sob investigação.
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Polícia Militar do Amazonas apreende mais de uma tonelada de entorpecentes em micro-ônibus na AM-010
O entorpecente foi apresentado na 36ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Rio Preto e posteriormente encaminhado para Manaus

No total, foi apreendido 1,164 tonelada de entorpecentes, sendo 312 quilos de cocaína e 852 quilos de maconha skunk. Foto: captada
Com Israel Amorim e Vicente Silva / PMAM
A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), apreendeu 1,1 tonelada de entorpecentes em um micro-ônibus na Rodovia AM-010, nas proximidades de Rio Preto da Eva (a 57 quilômetros de Manaus).
A equipe policial estava em patrulhamento na rodovia e se deparou com um micro-ônibus trafegando na via com velocidade abaixo do comum. Os policiais militares decidiram abordar o veículo e realizaram sinais sonoros de ordem de parada, o que não foi obedecido.
O veículo entrou em um ramal e os ocupantes abandonaram o micro-ônibus e fugiram em direção a uma área de mata. A equipe da 3ª CIPM solicitou apoio e no local encontraram 46 sacos de fibra com os tabletes de entorpecentes.
O comandante-geral da PMAM, coronel PM Klinger Paiva, destacou que uma abordagem de rotina resultou em mais uma ocorrência exitosa da corporação no combate ao tráfico de drogas.
“Ao abordarem o veículo, os policiais militares se depararam com um pouco mais de 1,1 tonelada de maconha skunk e cocaína, trazendo um prejuízo de mais de R$ 40 milhões para o crime. Mais uma operação exitosa dos nossos policiais civis e militares que estão unidos para levar mais segurança para a população”, disse o coronel Klinger.
No total, foi apreendido 1,164 tonelada de entorpecentes, sendo 312 quilos de cocaína e 852 quilos de maconha skunk. O comandante da 3ª CIPM de Rio Preto da Eva, capitão PM Gelberth Mateus, destacou que as equipes da unidade estavam em patrulhamento em várias áreas do município, incluindo na rodovia, momento em que o veículo foi flagrado.
“Estávamos em operação quando a equipe se deparou com a situação. Por volta de 4h, esse veículo passou em atitude suspeita. A equipe tentou realizar a abordagem e ele se evadiu no primeiro ramal que encontrou adjacente à rodovia. Durante a tentativa de abordagem, o veículo parou no início do ramal e três indivíduos suspeitos fugiram”, disse o comandante da 3ª CIPM.
O entorpecente foi apresentado na 36ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Rio Preto da Eva no sábado e posteriormente encaminhado para Manaus, com o apoio logístico de uma equipe do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM).
Integração com a Polícia Civil
O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Bruno Fraga, ressaltou a parceria das duas instituições policiais, em especial no interior do estado, para garantir a segurança da população amazonense.
“Parabenizar toda a equipe da Polícia Militar e da Polícia Civil que trabalha no nosso interior. Essa foi uma abordagem feita pelo policiamento convencional para que a gente consiga ter mais segurança na capital, porque sabemos que essa droga seria escoada para a cidade de Manaus. Agora o procedimento investigado vai seguir pelo Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), com o apoio da 36ª DIP de Rio Preto da Eva”, explicou o delegado-geral.
O delegado titular da 36ª DIP, Antônio Rondon, afirmou que nos últimos dois anos o município de Rio Preto da Eva não registrou uma ocorrência expressiva de apreensão de entorpecentes como essa no último final de semana.
“É um prejuízo muito alto para a criminalidade. Iniciamos as investigações tão logo se deu essa apreensão. Já conseguimos identificar o proprietário do veículo que está sendo ouvido na delegacia de Rio Preto da Eva e também conseguimos monitorar a rota desse micro-ônibus, que estava de passagem por Rio Preto da Eva”, destacou.
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Polícia apreende R$ 1,7 milhão de facção Comando Vermelho em esquema de lavagem no Amazonas
Os criminosos pretendiam sacar o valor em uma agência bancária, mas a polícia foi avisada e impediu o saque. O dinheiro, segundo a polícia, seria utilizado para financiar a logística da organização criminosa no estado

Dinheiro em espécie seria sacado em agência bancária em Manacapuru; operação contou com delegacia especializada do RJ e policiais locais. Foto: captada
A Polícia Civil apreendeu R$ 1,7 milhão em espécie e desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro ligado à facção Comando Vermelho no município de Manacapuru, a 68 km de Manaus, na manhã de terça-feira (23). A ação foi realizada pela Delegacia de Combate a Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) do Rio de Janeiro, em parceria com policiais do Amazonas.
Os criminosos pretendiam sacar o valor em uma agência bancária, mas foram interceptados pela polícia, que havia monitorado movimentações financeiras atípicas. Segundo as investigações, o dinheiro seria usado para financiar a logística da facção no estado.
O esquema utilizava empresas de fachada e transferências fracionadas para contas de “laranjas”para ocultar a origem dos recursos, provenientes do narcotráfico. A operação buscou dificultar o rastreamento e a reutilização do capital pelo crime organizado.
As investigações seguem para identificar outros integrantes e mapear a ramificação da facção no Amazonas. Até o momento, nenhuma prisão foi divulgada. A apreensão representa um golpe na estrutura financeira do Comando Vermelho na região Norte.

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