Acre
Primeiro-ministro da China anuncia ferrovia que passa pelo Acre
O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, está no Brasil e deve anunciar hoje o traçado da ferrovia Transcontinental, que ligará as costas leste e oeste da América do Sul, passando pelo Brasil, com saída para o oceano Atlântico.

O projeto havia sido engavetado pela Presidenta Dilma Rousseff por causa dos cortes nos gastos do Governo Federal
Com a saída para Pacífico, o trajeto brasileiro inclui o Acre porque começa no Rio de Janeiro e termina em Boqueirão da Esperança, dentro de território acreano.
Kegiang tem a missão de avançar na parceria que irá construir a ferrovia.
O projeto havia sido engavetado pela Presidenta Dilma Rousseff por causa dos cortes nos gastos do Governo Federal, mas como a China, grande parceiro comercial do Brasil, vem insistindo e parlamentares estão pressionando, o Ministério do Planejamento decidiu rever a decisão.
O senador Jorge Viana comemorou a possibilidade de finalmente o Acre ter uma ferrovia, modal que em sua opinião é o mais adequado para o Acre, onde o solo é muito ruim e não permite construção de boas rodovias.
O projeto da ferrovia prevê 4,4 mil quilômetros de extensão em solo brasileiro. A expectativa é de que, nessa visita, os dois líderes assinem acordos políticos, econômicos, comerciais, financeiros, agrícolas e culturais.
“No fundo, isso não é uma obra de governo, isso é um acordo internacional do Brasil, da China e do Peru. Será um investimento privado, em forma de concessão. O primeiro-ministro chinês está chegando para visitar o Brasil e deve anunciar o investimento de mais de 50 bilhões de dólares”, afirmou o senador Jorge Viana.
“Com isso, a produção de alimentos brasileiros passará por essa ferrovia, direto para o Pacífico, e de lá seguir para a Ásia sem depender do Canal do Panamá, onde se tem uma influência política muito grande dos Estados Unidos”, completa o senador.
A vinda do primeiro-ministro, segundo o Palácio do Planalto, tem como objetivo dar uma resposta a um desafio que os dois países têm em comum: desenvolver suas economias em meio a dificuldades no cenário internacional. Essa resposta, disse Li, representa um novo estágio das relações entre as duas nações. A China vê o Brasil é uma economia emergente “muito importante e com grande potencial, com um vasto território de riqueza de recursos”.
Enquanto o Brasil corre o risco de entrar em recessão em 2015, a China enfrenta desaceleração. Em 2014, a economia chinesa cresceu 7,4% em relação a 2013, seu ritmo mais lento em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, teve expansão anual de 7,0%, a menor para o período em seis anos. No Brasil, o crescimento foi de 0,1% em 2014 e, para 2015, a previsão mais recente do banco central é de queda de 1,18%.
Em 2009, a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, tanto em importações quanto em exportações. Os chineses também lideram os investimentos estrangeiros diretos. A última visita do primeiro-ministro chinês foi em julho do ano passado, quando veio para participar do encontro dos Brics em Fortaleza, que resultou na criação de um banco de desenvolvimento do grupo. À época, também assinou acordos bilaterais com o Brasil no valor de US$ 35 bilhões.
Para algumas pessoas, o projeto traz desemprego para determinadas categorias: “Os caminhoneiros ficam sem emprego! Muitas famílias dependem disso [da atividade rodoviária]”, disse a estudante Kalynka Fernandes.
Outros, como a servidora Kinha Costa, vê uma invasão estrangeira nos interesses brasileiros. “A China está comprando o mundo. O que o Brasil vai dar em troca? Pedaços da Amazônia? Em Moçambique a China está construindo uma ponte, tipo Rio-Niterói. Na calada, ganha terras do outro lado da ponte. É bom o povo brasileiro saber de tudo. Claro que a ferrovia será maravilhosa, mas isso não é o pacote inteiro. O que tem mais no acordo senhor?”, questionou a jovem ao senador.
OPINIÃO
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Acre
Comissões da Aleac se reúnem para deliberar e votar projetos antes do recesso de fim de ano
As comissões permanentes da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) encontram-se reunidas na manhã desta quarta-feira (17), para deliberar uma série de matérias que tramitam na Casa. O objetivo é analisar e votar todas as propostas ainda hoje, durante a última sessão ordinária do ano antes do recesso parlamentar. A pauta inclui projetos de autoria dos deputados estaduais e também propostas encaminhadas pelo Poder Executivo.
De acordo com o presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior (Progressistas), o objetivo é concluir a análise e votação das proposições pendentes antes do encerramento do ano legislativo. “Hoje as gavetas serão limpas. A gente quer entrar no recesso com todas as matérias apreciadas, dando uma resposta clara à sociedade acreana”, afirmou.
Entre os principais itens da pauta está a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que define o orçamento do Estado para o exercício de 2026. A matéria é considerada uma das mais importantes do calendário legislativo, por estabelecer as diretrizes de investimentos e gastos do governo estadual para o próximo ano.
Além da LOA, as comissões devem apreciar projetos voltados a diversas áreas, como saúde, infraestrutura, educação e desenvolvimento econômico, reforçando o compromisso do Parlamento acreano com a celeridade e a responsabilidade na tramitação das proposições.
Com a conclusão dos trabalhos desta quarta-feira, a Aleac encerra oficialmente as atividades legislativas de 2025, entrando em recesso parlamentar, com previsão de retorno no início do próximo ano.
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Acre
Cursos gratuitos ajudam empreendedores a vender mais com marketing digital
Conteúdos digitais do Sebrae ensinam como atrair clientes e aumentar o faturamento
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Aleac vota nesta quarta-feira Orçamento de 2026, estimado em R$ 13,8 bilhões
Projeto representa aumento de 13,63% em relação a 2025 e será apreciado em sessão que encerra o ano legislativo; dezenas de outras matérias também estão na pauta

LOA de 2026 e dezenas de projetos serão votados na reta final de trabalhos na Aleac. Foto: captada
A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) encerra suas atividades de 2025 nesta quarta-feira (17) com a votação de dezenas de projetos, entre eles a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, estimada em R$ 13,8 bilhões – aumento de 13,63% em relação ao ano anterior. Do total, R$ 9,3 bilhões são de recursos próprios do estado e R$ 4,4 bilhões vêm de outras fontes.
A LOA será analisada exclusivamente pela Comissão de Orçamento e Finanças antes de seguir para o plenário. Os projetos foram encaminhados às comissões conjuntas nesta terça-feira (16) e devem ser votados em sessão única, marcando o fim do ano legislativo na Casa.
Detalhes do orçamento 2026
- Total: R$ 13,8 bilhões
- Aumento: 13,63% em relação a 2025
- Recursos próprios: R$ 9,3 bilhões
- Outras fontes: R$ 4,4 bilhões
Tramitação
- Encaminhamento: Projetos vão às comissões nesta terça-feira (16)
- LOA: Apreciação exclusiva pela Comissão de Orçamento e Finanças (COF)
- Votação final: Todos os projetos devem ser votados na quarta-feira (17)
A sessão final do ano é crucial para garantir a continuidade de serviços públicos em 2026, especialmente em ano pré-eleitoral. A aprovação da LOA dentro do prazo é essencial para evitar contingenciamentos e garantir planejamento adequado das ações governamentais no próximo ano.

O deputado Tadeu Hassem, presidente da Comissão de Orçamento e Finanças (COF), conduziu a audiência pública que discutiu a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 na Assembleia Legislativa do Acre. Foto: captada





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