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Primeiro caso de varíola do macaco é confirmado no Acre
Ao todo, o estado investigava seis casos suspeitos da doença. O paciente, de 27 anos, viajou para o exterior, e em seu retorno apresentou febre, cansaço físico e pápulas espalhadas pelos braços e abdômen, sendo notificado no último dia 11, pela Unimed.
O primeiro caso de varíola dos macacos no Acre foi confirmado nesta segunda-feira (25) pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre). Dos seis casos suspeitos, um foi confirmado e os outros cinco descartados.
O resultado de dois exames de casos suspeitos, que ainda estavam em investigação, chegaram da Fundação Ezequiel Dias em Minas Gerais nesta segunda-feira, sendo que um deles deu positivo.
O paciente, de 27 anos, viajou para o exterior, e em seu retorno apresentou febre, cansaço físico e pápulas espalhadas pelos braços e abdômen, sendo notificado no último dia 11, pela Unimed. Seu quadro está evoluindo bem, com poucos sintomas, sendo acompanhado pela Secretaria de Saúde de Rio Branco e pela Vigilância Epidemiológica do Estado. Ele foi a quinta notificação, registrada em 12 de julho.
Débora dos Santos coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância de Saúde do Acre (Cievs) confirmou que os outros cinco casos notificados foram negativos. “Está sendo acompanhado pelo município de Rio Branco, tanto a investigação epidemiológica dos contatos. Dos casos suspeitos temos cinco descartados e um caso confirmado”, pontua.
Edvan Meneses, coordenador da Rede de Urgência e Emergência do estado (Rue), disse que o estado permanece organizando a rede pública para atender os casos.
“O estado já havia montado um plano de contingência, prevendo que isso poderia acontecer, então agora a rede de urgência e emergência continuar com a organização de toda rede os possíveis casos que podem aparecer novamente com testagem, leitos de retaguarda e habilitando as UPAs com fluxo dentro de cada UPA para receber esse paciente e fazer a testagem dele na unidade e encaminhá-lo para casa para fazer isolamento domiciliar”, destaca.
No dia 14 de junho, a Sesacre confirmou que investigava o primeiro caso da doença no estado. O paciente era um homem de 30 anos, que deu entrada em uma unidade de saúde e apresentou sintomas leves. Porém, no dia 6 de julho, foi confirmado que as amostras dele, que estava em investigação, em laboratório em Minas Gerais, deram negativo para a doença.
No final de julho, a Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul confirmou que investigava dois casos. A secretária de Saúde da cidade, Valéria Lima, explicou que se tratava de duas mulheres que não viajaram e nem tiveram contato próximo com pessoas que estiveram no exterior. Porém, por questão de protocolo, foi necessário coletar as amostras, que também deram negativo.
No mesmo dia em que descartou o primeiro caso, a saúde anunciou que mais um estava em investigação, que era um paciente de Boca do Acre no Amazonas. Também com resultado negativo.
Já no dia 12 de julho, foi informada a quinta notificação. O paciente é um homem jovem, que deu entrada em um hospital da rede privada de Rio Branco apresentando febre, cansaço físico, lesões na pele e bolhas espalhadas pelos braços, abdômen e pescoço. O rapaz confirmou ter viajado ao exterior. Este foi o caso confirmado da doença.
No dia 13 de julho, também houve mais uma notificação em Cruzeiro do Sul. O paciente, de acordo com as informações da Sesacre, trabalha em um comércio em área indígena no município de Feijó, e relatou que teve contato com pessoas de outros países há três meses e outras cinco pessoas do estado de Minas Gerais, mas não teve contato físico direto com eles.
Os sintomas apresentados foram bolhas, febre de alta, dor de cabeça, fraqueza, e aumento dos linfonodos do pescoço no primeiro dia de sintomas. Ele estava em isolamento domiciliar desde que apareceram os sintomas e o resultado deu negativo.
Macaco não é transmissor
Apesar do nome da doença, Mesquita destaca que a doença não tem ligação com o macaco e que é considerada leve. Ele faz o alerta para que as pessoas não venham fazer algum tipo de mal ao animal.
“Na verdade, foi consenso para definição do nome para Monkeypox justamente pelos macacos não terem envolvimento nesse processo de transmissão e para evitar que as pessoas façam esse mal com o macaco. Eles não são reservatórios da doença, não fazem essa transmissão direta, então, por isso, que decidiu-se pela comunidade científica que o nome seria Monkeypox para evitar esse estigma aos animais que não tem nada a ver”, pontua o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde do estado, Gabriel Mesquita.
Ele destaca ainda que a transmissão da doença é feita de forma bem direta, com contato muito próximo.
“É uma doença de transmissão baixa, lenta, e é preciso ter um contato muito próximo, toque na pele, com secreção que sai da fístulas, secreções orais, então é uma doença que pode ser facilmente evitada com uso de máscara, evitar estar muito próximo a pessoas que estiveram em região que está tendo essa circulação de casos”, orienta.
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesões – lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés”, completa Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos.
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Trabalhador morre após ser atingido por trator na zona rural de Tarauacá
Vítima realizava manutenção do veículo quando foi atingida; populares tentaram socorro, mas homem morreu no local
Um trabalhador identificado como Abraão morreu na tarde desta quinta-feira (30) após ser atingido por um trator enquanto realizava a manutenção do veículo na zona rural de Tarauacá.
O acidente ocorreu na fazenda do ex-vereador Ezi Aragão, na Comunidade Lago Novo, próxima ao Rio Muru. No momento do ocorrido, Abraão trabalhava ao lado do pai, Sr. Adalto, na construção de um açude e de uma barragem.
Segundo relatos, o trator escorregou da base onde estava apoiado e tombou sobre a vítima. Populares tentaram prestar socorro, mas Abraão já não apresentava sinais vitais quando foi encontrado.
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Harmonia no Trânsito: Prefeitura de Brasileia em parceria com a Honda realiza palestra para mototaxistas
Com a missão de reduzir acidentes através da conscientização de pedestres e motoristas. A montadora Honda com o grupo Star Motos em parceria com a Prefeitura de Brasileia realizou na noite desta quinta-feira, 30, no Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), a palestra “Harmonia no Trânsito” com os mototaxistas do município.
Participaram ainda o Supervisor de vendas do grupo Star Motos da Honda- Marcos Aurélio e o Presidente do Sindmoto de Brasileia Monoel Soares.
A palestra educativa “Harmonia no Trânsito” é um projeto da Honda desde 1970 e desde 2024 passou a ser um projeto da Honda mundial nos Centros de Atendimento da Honda. Que visa reduzir o índice de acidentes com motos da empresa até 2050. Além do projeto com crianças de 06 a 10 anos.
A palestra que teve como instrutor João Paulo Rodrigues natural de Brasileia. Ele destacou as informações, índice de trânsito de acidentes, gastos do governo com trânsito e as vítimas e técnicas de pilotagem.
Essa parceria entre Prefeitura de Brasileia e a Honda demonstra o compromisso da gestão do Prefeito Carlinhos do Pelado em garantir mais segurança e sobre tudo consciência no trânsito para toda a população no município.
” A classe de mototaxistas na verdade o índice com acidentes é quase zero por que são profissionais preparados levando e trazendo pessoas como entrar e sair de uma curva fazendo a melhor pilotagem com segurança. Essa é a ideia do nosso projeto no Acre que começa em Brasileia com o apoio do nosso prefeito parceiro Carlinhos do Pelado. Destacou o Supervisor de vendas da Honda Marcos Aurélio.
O Presidente do Sindicato dos Mototaxistas de Brasileia ( Sindmoto), Manoel Soares agradeceu a parceria pela realização da palestra e enfatizou a importância de colocar em prática no trânsito do dia a dia: ” Agradecemos a DEUS pela oportunidade e a Honda e a Prefeitura de Brasileia o prefeito da nossa cidade Carlinhos do Pelado que nos convidou para está aqui por essa palestra importante para todos nós Mototaxistas, taxistas e a população do nosso município. Por que é mais uma experiência para nós colocar no dia a dia no trânsito. Concluiu
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Justiça revoga progressão de regime de preso condenado por tortura e determina exame criminológico
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre revogou a progressão de regime concedida a Jefson Castro da Silva Ferreira, condenado a sete anos de prisão por torturar o morador em situação de rua Renan de Souza, conhecido como “Nego Bau”. A decisão atendeu a um recurso do Ministério Público Estadual.
Jefson Castro foi condenado em setembro de 2023 por tortura, crime no qual a vítima teve um dos dedos decepado por um golpe de terçado. Em novembro do mesmo ano, ele progrediu do regime fechado para o semiaberto, após decisão da Vara de Execuções Penais.
No entanto, o Ministério Público recorreu contra a medida, argumentando que a progressão foi concedida sem a realização do exame criminológico, exigido pela Lei 14.843/24, publicada no Diário Oficial em abril de 2024.
O relator do caso, desembargador Elcio Mendes, votou pela revogação da progressão de regime, sendo acompanhado pela presidente da Câmara Criminal, desembargadora Denise Castelo Bonfim. O desembargador Francisco Djalma foi contrário à decisão, mas ficou vencido no julgamento.
Com a decisão, Jefson Castro retorna ao regime fechado e só poderá progredir para o semiaberto após passar pelo exame criminológico.
Renan de Souza, o “Nego Bau”, morreu em janeiro de 2022, vítima de uma parada cardíaca.
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