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Presidente do IAPEN diz que críticas extrapolaram limites da atividade sindical

Foto: montagem feita com fotos de Dharcules Pinheiro/Sejusp-AC e de rede social
Uma troca de acusações entre o presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), Marcos Frank Costa, e o ex-presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Acre (Sindpol-AC), Éden Alves Azevedo, ganhou as ruas nesta terça-feira (16) durante uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O sindicalista alegou que os processos movidos por Frank contra ele visavam coagi-lo a frear as lutas da categoria, enquanto o gestor rebateu, classificando as denúncias como falsas e apontando a divulgação de informações sigilosas como o cerne do conflito.
A manifestação, que reuniu policiais penais e sindicalistas em defesa de pautas como melhores condições de trabalho e direitos da classe, nesta manhã (16), serviu de palco para Azevedo expor publicamente o que considera perseguição. Em entrevista ao ac24horas Play durante o ato, o ex-líder sindical detalhou os episódios que, segundo ele, ilustram uma tentativa de intimidação. “Exatamente, na época em que eu estava na frente do sindicato, devido às lutas, manifestos, ele trocou dois processos criminais e um civil. Mas graças a Deus, também a nossa banca jurídica, a gente foi inocentado em todos os casos que o presidente Marcos Frank entrou contra a minha pessoa”, afirmou Azevedo.
Ele contextualizou os processos como respostas a ações do sindicato contra decisões administrativas do Iapen. Um dos casos, segundo Azevedo, envolveu a retomada das visitas íntimas no Presídio Antônio Amaro, em Rio Branco. “Na época, teve a volta das visitas íntimas no presídio de Antônio Amaro e eu, como sindicato, fiz uma nota contra. E ele, em cima dessa nota, falou que eu estava agredindo a honra dele. Aí entrou com um processo criminal. No processo, os próprios policiais que fizeram, colocaram que eu era inocente. Ele queria uma indenização moral e o juiz também alegou que não existiam fatos para isso. Eu estava apenas cumprindo o meu dever de presidente do sindicato”, completou o sindicalista, enfatizando que sua atuação era guiada pela voz da categoria. “Eu acredito que os processos eram mais uma forma de coagir o sindicato para que a gente freasse as lutas sindicais, mas quem está na frente do sindicato, ele tem que ouvir a categoria e tem que defender os policiais penais”, destacou.
Já durante a tarde, Marcos Frank Costa ofereceu sua versão dos fatos, negando veementemente qualquer motivação política ou sindical por trás das ações judiciais. Segundo o presidente do Iapen, as medidas foram tomadas em resposta a acusações infundadas e violações de sigilo. “Foi um boletim de ocorrência registrado, onde ele me acusou de ter realizado acordos e concessões com as visitas, para que não houvesse manifestação e houvesse retomada das visitas conjugais. O outro procedimento também foi um boletim de ocorrência, onde nós entendemos que houve um documento sigiloso, que foi divulgado pela figura do Éden Azevedo. O documento tinha informações e dados pessoais que são preservados pelo sigilo”, explicou Frank.
O gestor foi enfático ao afirmar que as providências não visavam cercear a liberdade sindical. “Mas em nenhum momento, qualquer das ações que foram tomadas, foi contra a liberdade do sindicato, foi justamente por extrapolar os limites da atividade sindical. Em nenhum momento, só complementando, foi uma indisposição quanto à atividade sindical. Foram tomadas as providências que entendemos cabíveis contra os ataques pessoais praticados pelo seu Éden Azevedo”, concluiu.
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
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72 conduções à delegacia;
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12 mandados de prisão cumpridos;
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7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
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1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art


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