Cotidiano
Presidente avalia campanha na Série D, admite erros e crava Humaitá “mais forte” em 2023
Igor Cotta fala sobre dificuldades na execução do planejamento e assume responsabilidade pelo péssimo desempenho na Série D. Ele cita plano alterado e projeta próximo ano
O Humaitá encerrou a participação no Campeonato Brasileiro da Série D de forma melancólica sendo goleado pelo Amazonas por 6 a 0 fora de casa, pela 14ª rodada do grupo 1. O Tourão de Porto Acre ficou na penúltima posição da chave com seis pontos e na 60ª colocação na classificação geral entre os 64 clubes participantes.
Com uma vitória, três empates e 10 derrotas, o Humaitá obteve a pior campanha do Acre desde que a competição passou a ser disputada no atual formato. Se o título acreano inédito nesta temporada veio de forma invicta, na Série D o time acreano não se encontrou e colecionou péssimas atuações.
O presidente do Humaitá, Igor Cotta, conversou com ge na última segunda-feira (18), e falou sobre a primeira participação do Tourão de Porto Acre na quarta divisão nacional. Segundo ele, as ausências do atacante Fabinho e do volante Xavão, ambos suspensos pelo STJD à época, aliado aos pontos perdidos nas primeiras rodadas, prejudicaram a reação do time durante a competição.
– A verdade é que tivemos que mudar o planejamento diversas vezes pra tentar acertar e mesmo assim não deu certo. A ideia era manter os jogadores que foram campeões, manter o mesmo time pra poder disputar o Brasileiro, só que nós perdemos logo de cara o Fabinho, pela suspensão de quatro jogos (…) perdemos também o Xavão também suspenso, e os resultados do primeiro turno não aconteceram da forma que a gente esperava. Jogos que podíamos ter matado, ter ganhado, perdemos alguns pontos de bobeira e aí não deu certo – disse.
O Humaitá conquistou a primeira e única vitória contra o São Raimundo-RR na quinta rodada da primeira fase. A falta de triunfos nos jogos seguintes foram deixando o time acreano ainda mais distante de uma possível classificação.
De acordo com Igor Cotta, o Humaitá esperava receber o adiantamento da premiação pela vaga na primeira fase da Copa do Brasil de 2023, mas foi informado pela CBF que o recurso só poderia ser disponibilizado após a decisão do torneio nacional nesta temporada.
A negativa frustrou os planos do dirigente, que mesmo assim foi ao mercado em busca de contratações para elevar o nível do plantel. O zagueiro Douglas e os meias Geovani Silva, Luiz Henrique, o Pisika, e Fernandinho foram contratados, mas os resultados não melhoraram e o time acabou sendo eliminado de forma antecipada na 12ª rodada.
– Alguns jogadores que iriam voltar não conseguiram como o caso do Xavão, o Wallace. O Fabinho ainda consegui trazer de volta. No segundo turno nós tínhamos o planejamento e contratamos os melhores jogadores, ao meu ver, do estado e achamos que eles iriam dar conta, aí tomamos aquelas duas goleadas inexplicáveis em Roraima (…) e achamos por bem liberar a galera porque os resultados não estavam vindo dentro de campo.
Com certeza alguns erros que a gente cometeu esse ano, não vamos cometer ano que vem. Tudo que der errado aqui a responsabilidade é minha. Se tem um culpado do time ter feito essa má campanha no Brasileiro, infelizmente sou eu. Contratei errado, tomei decisões erradas infelizmente, mas é aprendizado. A única certeza é que ano que vem vai ser um Humaitá mais forte que esse ano.
— Igor Cotta, presidente do Humaitá
O técnico Álvaro Miguéis deve ser mantido no cargo para próxima temporada, segundo o presidente. Em 2022, o time acreano ainda tem a Copa Verde no calendário. Já em 2023, o calendário será o mesmo: Campeonato Acreano, Copa do Brasil, Série D e Copa Verde.
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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