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Presença da Força Nacional é prorrogada na Terra Indígena Sararé
Garimpo ilegal tem causado danos ambientais na região

Cerimônia de entrega de itens de segurança para 23 estados e o Distrito Federal. Os bens, que fazem parte do acervo da Força Nacional de Segurança Pública.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública na Terra Indígena Sararé, localizada no Mato Grosso, em apoio à Fundação Nacional do Índio (Funai). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem relatado danos ambientais na região, provocados pelo garimpo ilegal.
A prorrogação foi autorizada pela Portaria nº 284, publicada pelo ministério no Diário Oficial da União de hoje (23). A atuação tem prazo de 60 dias, a serem encerrados em 22 de março, com foco “nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
O garimpo ilegal de ouro na região tem sido denunciado pelo Ibama. Em nota publicada no final de dezembro, o órgão informou que, entre julho de 2016 e novembro de 2022, “foram degradados 340 hectares de área de floresta nativa na Terra Indígena Sararé com a atividade de garimpo ilegal, além do assoreamento de cursos d’água, contaminação, desmatamento e mortandade dos peixes nos rios”.
Danos ambientais
Segundo o Ibama os danos ambientais provocados pelo garimpo decorrem da remoção da cobertura vegetal, bem como da camada superficial do solo, feitas pelos garimpeiros com o intuito de alcançar a porção sedimentar com potencial de encontrar ouro.
Essa remoção é feita por meio de jatos de água, e a polpa resultante é então bombeada para as chamadas “mesas gravimétricas”, feitas de madeira forrada com carpete para separar o minério dos demais resíduos, que acabam virando uma lama a ser descartada no local.
“Os carpetes que retêm as partículas de ouro são lavados com mercúrio em bateia para que, juntas, as partículas formem uma amálgama. O material é queimado com maçarico, o que faz com que o mercúrio evapore e reste o ouro bruto. O uso do mercúrio contamina a água, os peixes e os seres humanos, além do desmatamento causado para acessar o subsolo e assoreamento dos rios”, informou o Ibama.
Escavadeiras hidráulicas são também usadas nesse processo, de forma a dar escala à produção – e, consequentemente, aumentar ainda mais os danos ambientais.
Edição: Valéria Aguiar
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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio estimado em R$ 3,5 milhões

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
As seis dezenas do concurso 2.856 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está estimado em R$ 3,5 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
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Esquema bilionário de fraudes no INSS fez vítimas no Tocantins, diz Polícia Civil
A Polícia Civil do Tocantins informou que vem recebendo denúncias de descontos indevidos em aposentadorias e pensões de beneficiários do INSS. Os valores eram cobrados sem autorização, caracterizando um esquema bilionário de fraudes que levou ao afastamento do presidente do instituto durante a Operação “Sem Desconto”, da Polícia Federal, deflagrada na última quarta-feira (23).
Segundo a 1ª Delegacia de Atendimento à Vulneráveis (1ª DAV), em Palmas, diversos boletins de ocorrência já haviam sido registrados antes da operação, com relatos de vítimas que desconheciam as cobranças. As investigações confirmaram a ilegalidade dos descontos, e as instituições responsáveis foram notificadas para devolver os valores.
A Polícia Civil alerta aposentados e pensionistas que tenham identificado descontos suspeitos em seus benefícios para que procurem a 1ª DAV ou qualquer delegacia da Polícia Civil e iniciem os trâmites legais para restituição.
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Operação da PF e Ibama destrói garimpo ilegal no Amapá e gera prejuízo de R$ 2 milhões
Ação conjunta no município de Tartarugalzinho inutilizou máquinas, sistemas de comunicação e apreendeu armas
Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resultou, na última quinta-feira (24), na destruição de estruturas usadas em garimpo ilegal no município de Tartarugalzinho, interior do Amapá. O prejuízo estimado aos infratores ultrapassa R$ 2 milhões.
Durante a ação, três retroescavadeiras e sistemas de comunicação via satélite, que garantiam a logística e a conectividade dos garimpeiros em plena floresta, foram destruídos. As equipes encontraram três bases de difusão satelital, que possibilitavam o acesso à internet e mantinham as atividades ilícitas.
Além da inutilização dos equipamentos, os agentes apreenderam armas de fogo e munições. Apesar das evidências de exploração mineral clandestina, não houve prisões durante a operação.
A PF ressaltou que ações como essa, realizadas em parceria com o Ibama em diferentes regiões da Amazônia, têm como objetivo combater a mineração ilegal e reduzir a pressão sobre a floresta.
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