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Prefeito de Rio Branco e governador do Estado se unem no auxílio às vítimas da enchente na capital

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Já são mais de 60 mil pessoas afetadas pelas enchentes do Rio Acre, na capital acreana. Segundo dados da Defesa Civil Municipal, ao meio dia, o nível da água já registrava 16m50cm, atingindo 28 bairros, sendo 17 em situação crítica.

Para o Coordenador Municipal de Defesa Civil, tenente coronel Cláudio Falcão, a situação da enchente na capital tende a se agravar ainda mais nas próximas horas.

“No momento nós estamos em situação de agravamento e por estar assim teremos ainda mais problemas futuros. Para os próximos três dias não há uma possibilidade de termos estabilidade ou retração no rio. Provavelmente nas próximas 24 horas ou 36 horas alcançaremos a marca de 17 metros, com isso vai aumentar o número de bairros afetados, comunidades rurais, famílias desabrigadas, desalojadas e famílias atingidas. Infelizmente o cenário de Rio Branco é grave nesse momento.”

A todo instante, mais famílias são levadas aos abrigos montados pela prefeitura, no Parque de Exposições e em outras nove escolas públicas municipais e estaduais. No Parque de Exposições, onde há maior concentração de famílias abrigadas, 156 boxes já estão ocupados e uma verdadeira força-tarefa foi montada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra) para construção de mais boxes.

“Hoje conseguimos reunir uns 120 homens. Estamos concluindo o levantamento de quantos já fizemos nos espaços para adaptação que são espaços físicos no parque não utilizados e estamos adaptando para fazer box dentro. Nesse sentido, já fizemos mais ou menos uns 80 boxes. Agora, nos espaços onde estamos levantando tenda, vamos completar 200 boxes tranquilamente até as 9 horas da noite desta quarta”, destacou o secretário da Seinfra, Cid Ferreira.

Em visita ao parque de exposições, o governador do Acre, Gladson Cameli, acompanhado do prefeito da capital Tião Bocalom, reiterou todo apoio da máquina estatal ao município e, abraçando o prefeito, disse que ele não está sozinho e fará de tudo para ajudar as famílias nesse momento tão difícil da alagação.

“O estado está vindo aqui, disse para o prefeito agora a pouco que nós estamos à disposição, eu e a vice-governadora, para colocar toda a estrutura necessária para que a gente não possa deixar qualquer prejuízo mais ainda para a população. É unindo as nossas forças que a gente vai vencer mais esse desafio. É uma situação muito preocupante, peço a compreensão da população. É o momento de estarmos unidos. E assim, o Estado vai fazer o que tiver que fazer para diminuir o sofrimento das famílias acreanas que estão atingidas aí pelo alto nível das águas.”

O prefeito Tião Bocalom agradeceu o apoio de Cameli, principalmente do governador ter se antecipado indo a Brasília e junto ao Ministério da Defesa Civil Nacional, ter feito o pedido de reconhecimento da situação de emergência, já que praticamente todo o Acre está sofrendo com as enchentes.

“O governo do estado se antecipou no pedido de reconhecimento e isso ajudou a todos os municípios, inclusive Rio Branco. Agora estamos preparando apenas o plano de trabalho, em virtude do Ministério fazer o reconhecimento sumário, em cima de um pedido do governo do Estado. Agradecemos ao governador, por ter feito esse pedido para os 17 municípios. O Ministério atendeu na hora, fez o reconhecimento sumário, e hoje nós já estamos preparandos, por exemplo, já entra no sistema do Ministério, o nosso plano de trabalho, e assim a gente queima etapas. Então, quero lhe agradecer por isso, agradecer ao Corpo de Bombeiros, que tem sido um grande parceiro, está com a gente de manhã, de tarde e noite, não tem hora, especialmente na hora de buscar o pessoal nas casas”.

O cabeleireiro Vanderson dos Santos, que está há dois dias no abrigo no Parque de Exposições disse não ter palavras para agradecer a acolhida, nesse momento tão difícil da vida dele.

“Para mim foi uma ótima coisa que eles fizeram, foi um ótimo acolhimento que eles fizeram. Alimentação saudável, pessoas que estão doentes estão separando a alimentação, pessoas que têm saúde também estão separando a alimentação, acolhendo muitas crianças de colo, dando massa, mingau, coisas que talvez se a gente estivesse na alagação não estava recebendo. Eu agradeço o nosso prefeito Tião Bocalom porque através dele que a gente tá aqui. Então, ontem ele esteve aqui conversando com a gente, dialogou, falou a situação, a gente entendeu o lado dele, até porque prefeito hoje em dia é difícil você encontrar um prefeito que abre as portas de um acolhimento desse tão maravilhoso pra ajudar o próximo, então ele tem um coração muito bondoso”.

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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