Acre
POLÍTICA, ECONOMIA e ATUALIDADES
Dedico a coluna de hoje a todos que me acompanham, quero aqui externar a minha solidariedade à toda população que passou por dias de terror. Isso vai passar e com muita fé em Deus, venceremos juntos. Em especial ao meu filho Enzo Victor.
Atualidades.
Vinte anos depois de sua estreia, no topo da carreira de modelo aos 34 anos, a top Gisele Bündchen vai se aposentar das passarelas, anunciou seu porta-voz nesta quarta-feira (18), confirmando os rumores.
“Gisele vai focar em projetos especiais e também em destinar mais tempo à sua prioridade número um: sua família”, declarou em uma nota à imprensa Patricia Bündchen, irmã e representante da modelo no Brasil.
Brasil.
Brasil… Brasil mostrou que és grande no domingo 15 de março de 2015, mais de 2 milhões de pessoas lotaram as ruas em todo o País, o sentimento era um só; diminuição de impostos, retomada do crescimento, fim da corrupção, mais educação, segurança, saúde, aumento de salários e outras medidas que devem ser tomadas imediatamente.
13, 13, 13…
Esse é o número de brasileiros que aprovam o governo Dilma no conceito ótimo ou bom. É importante salientar que esse número, foi superado apenas por Fernando Collor no final de seu governo.
Lavando tudo…
Lava-jato, lava-Brasil, lava-congresso, sobretudo, lave as almas do Brasileiros que já não suportam mais pagar as contas das irresponsabilidades de alguns, pela qual o único objetivo é afundar o País.
Muita grana.
O que era paraíso, está virando grande problema, recursos suspeitos de estarem envolvido no maior escândalo de desvio de recurso público da Historia do Brasil, estão bloqueados. O Ministério Público da Suiça bloqueou cerca de $400 milhões de dólares.
Falou pouco e disse tudo.
Não existe doação oficial no Brasil. Existe um grande interesse. Tem que existir o retorno, pois, era assim e continua sendo.
Não tem jeito!
Eletrobras Acre lidera pelo terceiro ano consecutivo o ranking das empresas que prestam um péssimo serviço a sociedade Acreana.
Mais morta que VIVA.
O que a empresa de telefonia móvel (VIVO) faz em nosso Estado, é no minimo uma falta de respeito. Não é de hoje que a empresa presta um serviço vergonhoso sobretudo na fronteira, é um verdadeiro milagre quando se consegue uma ligação na primeira tentativa, muito se fala e nada se faz, foram várias audiências e nada foi feito. Aliás, pior ficou.
Sem blá, blá, blá…
Não falta a cada enchente em nossa Região, os políticos enrolados. Aqueles conhecidos da população há anos, mentem descaradamente, muito blá, blá,blá e nada de efetivo ou solução para o povo, 2012, 2015, e…
Situação dificil.
Brasileia que sofreu duras consequências pela fúria da natureza em 2012, agora enfrenta situações desesperadoras. Só vendo pra entender, o Municipio localizado a cerca de 230Km da capital, sem sombra de dúvidas está enfrentando os piores dias de sua história escrita até aqui.
Pela metade!
Assim ficou a execução dos serviços feito pelas máquinas do Deracre, o que justifica a retirada das máquinas???
Aumento de receita.
Quem está mesmo achando o momento bom pra ganhar dinheiro, com a maior enchente já vista em nosso Municipio, são as empresas de material de Construção. Tais empresas não param de crescer suas receitas e as vendas vem superando todas as pespectivas para o mês de março, assim como as lojas de móveis.
Chá de sumiço!
Alguns políticos tomaram verdadeiro chá de sumiço, alguns chegaram até a se retirar da cidade, pra não se melar de lama. Esses serão os mesmos que estarão em vossas portas pedindo voto e dizendo estar ao lado do povo.
Injusto.
Até entendo que todos devem ser ajudado nesse momento, mas peraí, sem acepção né mesmo ou exclusão, alguns locais foram literalmente esquecidos, inclusive pelo poder público. Deveria existir também um selecionamento nos impostos, já que algumas regiões parecem não ter direito nem nesse momento mais dificeis de suas vidas .
Esquecido por todos!
Alguns bairros da cidade foram simplesmente esquecido por todos, ficaram amparados apenas pelo criador de tudo, faltou kit limpeza, alimentação e sobretudo apoio psicológico.
Um lutador.
Alguns empresários antigo do nosso municipio não desanimaram, é o caso do proprietário da Discopape meu amigo Paci, mesmo com o rio enfurecido, arriscou sua vida para salvar seu arquivos. Conseguiu e hoje já está lucrando com suas vendas.
O terror dos abrigos…
Alguns abrigos viraram verdadeiras casas de terror durante o periodo da enchente. Brigas, discussões, desrespeito, etc… Alguns casos foram extremos e foi necessário o apoio policial .
Tiro o Chapéu
Todos fizeram suas partes, Exército, Policia Militar, Defesa Civil, mas quero deixar aqui o meu agradecimento ao CORPO DE BOMBEIROS, que notoriamente se dedicaram ao máximo ajudando o povo mais necessitado. Homens de luta e que trabalham na sua grande maioria, com o coração.
Economia.
Ministro diz que dólar alto vai ajudar empresas a voltarem a contratar, a valorizaçao do dólar “é outro fator que ajuda o Brasil”, que deverá ajudar a recuperar o emprego no País, afirmou o ministro do trabalho, Manoel Dias .
Segundo ele, o aumento do dólar valoriza o produto nacional e já existem indicações de empresas estudando a retomada de negócios.
Em fevereiro, o nível de emprego no país registrou uma queda de 0,01%, o que equivale a uma redução de 2.415 postos de trabalhos formais. O Ministério do Trabalho divulgou os dados por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nesta terça-feira (18).
Nos últimos doze meses, foram 47.228 demissões no país, o que representa uma queda de 0,11%. O pior mês para o mercado de trabalho nos últimos 16 anos foi fevereiro de 2015 – além de ser o terceiro mês consecutivo de queda.
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Acre
Sebrae e Funtac promovem 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre

Evento acontece nos dias 8 e 9 de dezembro, no Sesc Cruzeiro do Sul
Nos dias 8 e 9 de dezembro, o Sebrae e a Funtac realizam o 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre, em Cruzeiro do Sul. O evento objetiva a promoção do conhecimento, inovações, tecnologias e mercado, voltados para a bioeconomia de sementes florestais no Acre.
O evento acontecerá no Hotel Sesc de Cruzeiro do Sul e a programação inclui palestras e minicursos, com temas como: Restauração florestal no Acre; Coleta e comercialização de sementes nativas; e Armazenamento de sementes florestais da Amazônia.
“Este encontro é um espaço estratégico para fortalecer a bioeconomia no Acre, promover a troca de conhecimentos e ampliar as oportunidades de mercado para o público que atua neste segmento”, destacou o gestor de bioeconomia do Sebrae, Francinei Santos, ministrará a palestra “Estratégias de mercado na Rede de Sementes”, no dia 8.
Criada em 2023, a Rede de Sementes do Acre atua na estruturação da cadeia produtiva de sementes florestais nativas, com foco na restauração de ecossistemas, na conservação de espécies ameaçadas e no fortalecimento da comercialização sustentável, em parceria com instituições públicas, privadas e a sociedade civil.
A edição do Encontro em Rio Branco acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro. O evento conta com apoio do Ministério do Meio Ambiente, por meio do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, Banco Mundial, GEF, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), Conservação Internacional Brasil, FGV Europe e Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

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Acre
Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira
De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada
Saimo Martins
A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.
A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.
Déficit de servidores e violações de direitos básicos
De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.
Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.
Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação
O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).
O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.
Decisão determina ações imediatas
Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.
Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.
O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.
A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.
O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.
“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.
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Acre
Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU
Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada
O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.
O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.
Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.
Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.
A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada
O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.
O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.
Distribuição por pasta ministerial
- Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
- Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
- Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
- DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
- Integração Regional: 11 obras
- Esporte: 9 obras
Impactos diretos
- Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
- Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
- Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
- Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
- Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros
Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.
As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.


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