Acre
Policiais em Porto Walter podem ser despejados por falta de pagamento de prédio, denuncia Associação
De acordo com o presidente da AME, sargento Joelson Dias, os policiais militares que estão a serviço em Porto Walter (AC) podem ser despejados a qualquer momento do prédio onde estão alocados atualmente, devido o aluguel do espaço estar em atraso há mais de cinco meses.
O presidente considera que a situação é uma ameaça à segurança pública do município. Atualmente oito policiais militares de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves são deslocados para fazer a segurança da localidade.
“O despejo refletirá em um descaso com a segurança pública no município e profunda falta de respeito aos policiais militares que lá se encontram procurando servir da melhor maneira possível aquela sociedade”, destacou.
Dias relata ainda que Porto Walter é o único município do estado do Acre que não conta um quartel próprio.
“Um município como Porto Walter já deveria ter um quartel que atendesse a demanda da sociedade e dos militares. É o único município que não conta com um quartel. O proprietário ainda não despejou os policiais por consideração a eles. Esperamos que providências sejam tomadas, e que o governo possa tomar uma atitude e construir um quartel”, relatou.
O proprietário do prédio, Adriano Rosas Oliveira, falou que foi preciso fazer investimentos no local para está nas condições para alugar, e agora não consegue receber o dinheiro do aluguel.
“Fiz um acordo com o comando da polícia militar, que seria abrigo para os policiais. No momento não tinha estrutura, gastei R$17 mil para adequar conforme eles pediram. Eles pagaram apenas um ano de aluguel, e hoje completa cinco meses de atraso. Quero que eles saiam de lá, para poder alugar para outra pessoa”, falou.
O comandante da Policia Militar, Major Lázaro Moura, explicou que o prédio que pertencia a polícia militar teve que ser desocupado por falta de condições, sendo necessário ir para um espaço público de outra instituição e depois alugar o prédio onde estão atualmente.
“A situação de Porto Walter já se arrasta por algum tempo, nós tivemos em um primeiro momento o quartel da polícia militar que não tinha mais condição de habitar os policiais militares, e nós fomos para um local cedido pela universidade, e posteriormente a universidade precisou do espaço para fazer uma reforma, e foi quando alugamos esse espaço para a Polícia Militar poder ficar”, explicou.
Moura enfatizou que já existem recursos para a construção de um quartel no município, o que deve minimizar os problemas.
Existe um recurso, inclusive do Calha Norte, para construção do quartel em Porto Walter, só estamos aguardando pois existe a parte burocrática, já temos o terreno, e esperamos que em um curto espaço de tempo a gente possa resolver esse problema lá com a construção do quartel. Temos um atraso no aluguel, mas sempre que dispomos de recursos ele está sendo pago. Esse recurso vem da Polícia Militar, mas existe um corte no repasse da polícia e nós estamos trabalhando dentro de um limite. Vou novamente lá em busca de um local público para que os policiais possam ficar”, relatou.
(Juruá Online)
Comentários
Acre
Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco
Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.
Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.
A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.
Comentários
Acre
Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro
Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada
A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.
Comparativo anual:
-
2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões
-
2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões
-
Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados
-
Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados
Principais tributos pagos pelos acreanos:
-
Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS
-
Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)
-
Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA
-
Taxas de comércio exterior e outros encargos
Destinação dos recursos:
Os valores arrecadados são utilizados para:
-
Custeio da máquina pública (salários e manutenção)
-
Financiamento de obras e infraestrutura
-
Execução de programas governamentais
-
Pagamento de servidores públicos
-
Quitação de dívidas do estado e municípios
O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.
Comentários
Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.





Você precisa fazer login para comentar.