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Polícia Civil desarticula associação criminosa especializada em tráfico de drogas Interestadual
Após uma extensa investigação iniciada em 2019, a Polícia Civil do Acre (PCAC) desarticulou, na última quarta-feira, 27, uma associação criminosa dedicada ao tráfico de drogas, especializada no transporte de grandes quantidades de entorpecentes para outros estados. A operação, denominada “Gafanhoto”, contou com a participação da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Polícia de Plácido de Castro, ocorreu simultaneamente nas cidades de Plácido de Castro, Rio Branco e em São Paulo.
O grupo, composto por empresários, fazendeiros e caminhoneiros, operava há vários anos no Estado do Acre, utilizando carretas para realizar o transporte de drogas. Na incursão policial, sete pessoas foram presas, e foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, sequestro de cinco veículos, seis armas apreendidas e mais de 100 munições, além de drogas.
Durante as buscas, foram apreendidas seis armas de fogo, mais de 100 munições e quantias significativas de dinheiro em espécie. Além disso, cinco veículos utilizados pelos investigados foram confiscados.
“A investigação revelou que uma fazenda localizada em Plácido de Castro, próxima à fronteira com a Bolívia, era usada como entreposto para o transporte da droga proveniente do país vizinho. O líder do grupo, apontado como responsável pela coordenação das atividades, foi preso, assim como os demais membros da associação”, informou o delegado da Denerc, Dr. Saulo Macedo.
Para o Delegado-Geral de Polícia Civil do Acre, Dr. Henrique Maciel, a instituição está empenhada no combate ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro. “A Polícia Civil vem desenvolvendo um trabalho investigativo qualificado em todo o Estado do Acre, impedindo que os criminosos tenham lucro com as atividades ilícitas, mesmo nesse período dos anos em que há recessos e uma diminuída no ritmo, nossos valorosos policiais estão engajados em operações dessa magnitude”, declarou.
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Prefeito sai do gabinete em Epitaciolândia, apoia ato em Xapuri e é aplaudido por agricultores
Por Wanglézio Braga
O prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes, surpreendeu os manifestantes e foi o primeiro gestor municipal da região do Alto Acre (Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri) a comparecer pessoalmente ao protesto realizado nesta sexta-feira (13), no entroncamento de Xapuri. A manifestação reúne produtores rurais da Reserva Chico Mendes que reclamam da apreensão de gado durante a Operação do ICMBio e das restrições para trabalhar dentro da Reserva Chico Mendes.
Sérgio Lopes chegou ao local levando água potável para os manifestantes, gesto que foi visto como sinal de solidariedade por quem está debaixo do sol há dias cobrando solução das autoridades. Além do auxílio, o prefeito fez questão de conversar com os produtores e manifestar apoio público à causa deles.
O gestor de Sérgio Lopes arrancou aplausos dos manifestantes que reconheceram não somente o ato como solidário como também de humano. A presença de Sérgio Lopes abriu espaço para que outros políticos também fossem cobrados pelos manifestantes. O clima é de expectativa para que outros prefeitos, deputados e até o próprio governador Gladson Cameli também marquem presença no local e escutem de perto o clamor do campo.
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Polícias Militar e Civil apreendem fuzil de facção criminosa em Epitaciolândia
Arma de guerra foi localizada durante investigação de furto a ônibus escolar; operação reforça combate ao crime na fronteira
Nos últimos dias, as forças de segurança de Epitaciolândia atuaram em alerta máximo após receberem informações de que integrantes da facção criminosa Bonde dos 13 estariam em posse de um fuzil calibre 7,62 — armamento considerado de uso restrito e alto poder destrutivo.
Diante da gravidade da situação, a Polícia Militar, por meio do Grupo de Intervenção Rápido e Ostensivo (GIRO), intensificou operações na região com o objetivo de localizar e apreender o armamento. A ação culminou na noite de quinta-feira (12), quando criminosos ligados à facção furtaram um ônibus escolar pertencente ao município de Assis Brasil, enquanto ocorria uma partida dos Jogos Escolares no ginásio de Epitaciolândia.
Com a captura de parte do grupo envolvido no crime, a PM iniciou diligências para recuperar os objetos roubados. Em uma das residências ligadas a um dos suspeitos, os policiais encontraram o fuzil escondido, que foi imediatamente apreendido.
A apreensão do armamento é parte de uma série de ações que vêm sendo realizadas nos últimos dois meses. Segundo a Polícia Militar, uma quantidade expressiva de armas e munições já foi retirada de circulação nesse período, refletindo o compromisso das forças de segurança com a manutenção da ordem pública, especialmente em áreas sensíveis da fronteira acreana.
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Justiça nega liberdade provisória a acusado de latrocínio de vigilante em escola de Rio Branco
Leandro Mendes dos Santos, baleado durante o crime, continuará preso preventivamente por decisão do juiz Gustavo Sirena
O detento Leandro Mendes dos Santos, um dos acusados pelo latrocínio do vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, teve o pedido de liberdade provisória negado pela Justiça do Acre. A decisão foi proferida pelo juiz Gustavo Sirena, da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca de Rio Branco.
A defesa do réu havia solicitado a revogação da prisão preventiva, propondo a substituição por medidas cautelares. No entanto, o magistrado indeferiu o pedido, levando em consideração a gravidade do crime e o histórico do acusado.
Embora Leandro não tenha condenações registradas após a maioridade, o juiz destacou que, enquanto menor, ele foi sentenciado por ato infracional análogo ao crime de roubo e submetido à medida de internação, que acabou descumprida. “A natureza violenta dos fatos imputados justifica a manutenção da prisão preventiva”, afirmou Sirena na decisão.
Leandro Mendes foi baleado durante a troca de tiros com o vigilante no corredor da Escola Maria Raimundo Balbino, na região da Sobral, onde ocorreu o crime na manhã do dia 7 de abril deste ano. No mês passado, ele, juntamente com Valdeusmar Bezerra da Silva e Francisco do Nascimento Costa, tornou-se réu pelo assassinato.
O trio responde pelo latrocínio — roubo seguido de morte — de Raimundo de Assis Souza Filho, que trabalhava como vigilante na unidade escolar no momento do ataque. O caso gerou grande comoção na comunidade escolar e reforçou o debate sobre segurança nas instituições de ensino da capital acreana.
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