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Pesquisa aponta que máscaras estão no dia a dia da maioria da população

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De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 55% dos entrevistados usam nos ônibus e metrôs, e 49% não abrem mão do uso nos supermercados

A população brasileira mantém o hábito de usar máscaras no dia a dia mesmo com a redução dos casos de Covid-19 no país e com 33% da população vacinada com três doses contra a doença. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 55% da população ainda adota a peça de proteção nos transportes coletivos.

É o caso da faxineira Elis Martins, de 42 anos, que não dispensou o item nem após ter tomado as quatro doses da vacina contra a Covid-19. “Mesmo vacinados temos que nos prevenir, ainda mais em lugares fechados, com muito movimento de gente”, conta a profissional da limpeza. “Eu trabalho no Detran-DF, tem hora que lá fica cheio, tem hora que está vazio, então tem que usar, é importante”, ensina.

A servidora pública Maristela Queiroz, de 52 anos, pega ônibus todos os dias para ir ao trabalho. Apesar de protegida pela vacina, ela se preocupa por ter comorbidade, e garante que a máscara é uma ferramenta importante para evitar novas contaminações. “A Covid-19 não acabou, com a máscara me sinto mais segura e, além da Covid-19, tem aí a varíola dos macacos”, observa.

A pesquisa ainda aponta que 49% da população não abre mão da máscara em supermercados. Já em outros espaços, como os comércios de rua e os shoppings, a realidade é diferente. Para aqueles que frequentam bancas de feiras ao ar livre ou camelôs, o percentual de quem usa máscara é de 34% e, em shoppings, 33%. No ambiente de trabalho, 31% dos funcionários usam máscaras.

Para Luiz Solano, diretor da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), que tem aproximadamente seis mil associados, a melhora na situação da pandemia aliviou o cotidiano das pessoas, mas não se pode descuidar. Segundo ele, em muitos comércios, além dos funcionários, os próprios clientes fazem questão de frequentar os espaços de máscara.

“O que nós estamos vendo aí é que muita gente ainda usa máscara em todo o Distrito Federal, o que é muito bom. Agora nos shoppings, nas rodovias, nós estamos vendo os ônibus estão, inclusive os passageiros, estão usando máscara”, conta.

Confiança na vacina

Entre abril e julho deste ano, o percentual de brasileiros que disseram usar máscaras apenas em locais fechados se manteve estável, em aproximadamente 52%.

Por outro lado, o número de cidadãos que abandonou de vez as máscaras no dia a dia aumentou de 17% para 32%, entre abril e julho deste ano. Uma em cada três pessoas parou de usar máscaras em qualquer local, segundo a pesquisa.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a queda no do uso de máscaras se deve à confiança na vacinação. “A população vê que a pior fase ficou para trás, vê o avanço da vacinação e se sente mais protegida”, defende. “E aos poucos, vem abandonando o uso de máscara”, completa o analista. Do total de entrevistados, 95% dizem ter tomado, pelo menos, uma dose da vacina. E a maioria informou já ter tomado três ou quatro doses (62%), enquanto 5% afirmaram que não tomaram a vacina.

A Covid-19 esteve próxima da maioria dos brasileiros: 62% disseram que conhecem alguém que foi internado por causa da doença, e 5% da população diz ter tido Covid-19 nos últimos três meses. Quando questionados sobre a nova variante BA-5, mais da metade (54%) nunca ouviu falar, e 28% disseram que o medo é grande ou muito grande.

Antônio de Almeida Santos, de 43 anos, se assustou ao fazer o teste no mês de julho. “Fiquei surpreso porque já tinha tomado duas vacinas e, segundo o médico, foi o que me protegeu”, conta. “Como não tenho nenhuma comorbidade, só tive sintomas leves, mas agora vou reforçar o uso de máscara”, explica.

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PM de folga impede assalto e prende dois homens após família ser feita refém em Cruzeiro do Sul

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Suspeitos foram baleados e detidos após invadir residência no bairro 25 de Agosto; quatro criminosos participaram da ação.

Dois homens foram presos na noite desta quinta-feira (4) após invadirem uma residência e fazerem uma família refém durante um assalto no bairro 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. A ação foi interrompida por um policial militar que estava de folga, que reagiu ao ser abordado por um dos suspeitos armados. Um dos detidos, identificado como Cauã, foi baleado na perna, e o outro, Jarlisson, sofreu um ferimento no supercílio. Ambos receberam atendimento médico e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.

Segundo relatos das vítimas, quatro assaltantes armados com pistolas entraram na casa e fizeram a família — incluindo uma criança — refém. Eles procuravam ouro e joias, por saberem que a moradora comercializava esses itens. Durante a ação, as vítimas foram algemadas, e a mulher chegou a ser enforcada para revelar onde supostamente guardava o ouro. Sem encontrar os objetos desejados, o grupo fugiu levando relógios, pulseiras, celulares e cerca de R$ 2 mil em dinheiro.

Durante as buscas, a Polícia Militar foi informada de que um colega havia contido dois suspeitos nas proximidades. O PM relatou que estava em frente à própria residência quando viu três indivíduos correndo. Ao perceber que um deles portava uma pistola e apontava em sua direção, reagiu e efetuou um disparo que atingiu Cauã.

Com a dupla, os policiais apreenderam sete relógios, uma pulseira, um perfume, dinheiro, dois celulares e uma pistola Taurus modelo .838, com 13 munições intactas. As vítimas reconheceram os dois como participantes do roubo.

Os outros envolvidos na ação criminosa ainda não foram localizados.

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Justiça do Acre funciona em regime de plantão nesta segunda (8)

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Foto: TJAC/assessoria

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informa que não haverá expediente nas unidades jurisdicionais e administrativas na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, em virtude do feriado do Dia da Justiça.

A data é comemorada desde 1940, mas sua primeira celebração oficial ocorreu somente dez anos mais tarde, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros. A Lei 1.408, de 1951, criou o Dia da Justiça como feriado forense em todo o território nacional.

O atendimento das demandas emergenciais, no âmbito do primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrerá em regime de plantão, conforme escala definida. A relação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores plantonistas pode ser consultada na aba Plantão Judiciário do portal do TJAC ou diretamente pelo link: https://www.tjac.jus.br/spj/.

Os prazos processuais que tenham início ou término durante o feriado serão automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, garantindo segurança e continuidade à tramitação processual.

 

Fonte: Ascom/TJAC

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Acusado de homicídio em disputa entre facções volta a júri popular nesta quinta em Rio Branco

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Raimundo Fernandes Silva, que havia sido condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, passa por novo julgamento após anulação da sentença pelo TJAC.

Raimundo Fernandes Silva, acusado de homicídio qualificado, voltou a sentar no banco dos réus na manhã desta quinta-feira (5), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele é apontado como o autor do assassinato de Alessandro da Silva Santos, ocorrido em 2018. A sessão teve início às 8h30, no Fórum Criminal, e o resultado do julgamento deve ser conhecido no início da tarde.

O réu chegou a ser condenado em fevereiro de 2022 a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), alegando que testemunhas consideradas essenciais não haviam sido ouvidas, o que poderia alterar o entendimento dos jurados.

A Câmara Criminal acolheu o recurso e anulou a sentença, determinando um novo julgamento.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 8 de agosto de 2018, em meio a uma disputa entre facções criminosas. Alessandro da Silva Santos foi surpreendido quando chegava em casa, no bairro Tancredo Neves, por um homem armado com uma espingarda de grosso calibre e executado com vários disparos.

Raimundo Fernandes Silva foi indiciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e não compareceu à sessão do júri realizada em 2022, quando acabou condenado pela primeira vez.

Fonte: PCAC

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