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Pente-fino: governo cria força-tarefa para combater crime de sonegação fiscal no Acre

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Considerado uma força-tarefa permanente no combate à sonegação fiscal, o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Acre (Cira-AC) é mais uma medida adotada pela atual gestão para assegurar o cumprimento da lei por meio da arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços –ICMS, teve sua criação formalizada na manhã desta terça-feira, 19. Fazem parte do Cira-AC, a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Ministério Público Estadual (MPAC).

Além do governador em exercício do Estado do Acre, Major Rocha, participaram da reunião a secretária de Estado da Fazenda, Semírames Dias, o chefe da Casa Civil, José Ribamar Trindade, o procurador-geral do Estado, João Paulo Setti, e a procuradora-chefe do Ministério Público Estadual, Kátia Rejane.

Cada um dos órgãos envolvidos terá uma atribuição no comitê. A Sefaz, por meio de seus auditores, realizará as primeiras autuações da área administrativa e fará o encaminhamento devido. Caso sejam somente no âmbito administrativo, serão encaminhadas para a PGE. Porém, em situações onde há indícios de crime, os auditores levarão as autuações para o MPAC. A partir de agora, as três instituições trabalharão integradas para combater crimes como a evasão fiscal, lavagem de dinheiro e demais ilícitos tributários.

Segundo a procuradora-chefe do MPAC, Kátia Rejane, a instituição possui uma Promotoria especializada em crimes fiscais e que, a partir de agora, estará ainda mais empenhada para fortalecer a atuação do comitê.

“Acreditamos que a união faz a força e juntos seremos mais fortes para combater qualquer tipo de crime. No MPAC. Dentro do possível estamos dispostos a fazer com que esse convênio funcione. Temos que nos unir para buscar os recursos necessários, a fim de que o Estado venha se reerguer. Contem com o Ministério Público”, frisou.

O governador em exercício comentou sobre a importância da recuperação dos ativos. Rocha destacou a importância da repressão para este tipo de crime, mas lembrou que é preciso se antecipar a essa prática e focar na prevenção.

“Vamos estimular as boas práticas e nesse momento de crise financeira, esta é uma boa oportunidade para ajudar a superar a situação que o Acre se encontra. Quero dizer que já estamos estudando a criação da primeira Delegacia Especializada de Combate a Corrupção e que esta unidade será uma importante ferramenta para contribuir no trabalho do Cira”, ressaltou Major Rocha.

Atuação do Cira-AC

É de competência do Cira, propor medidas técnicas, legais, administrativas e judiciais que permitam prevenir e reprimir ilícitos fiscais, e que defendam a ordem econômica e tributária.
O Cira também faz a recuperação de bens e direitos obtidos ilegalmente, por meio de ações judiciais e administrativas. Cabe ainda promover ações que resultem na responsabilização administrativa, civil e criminal dos envolvidos.

O comitê promove e incentiva a repressão aos crimes contra a ordem tributária e a lavagem de dinheiro, com especial enfoque para a recuperação de ativos. O Comitê também deverá identificar e apurar os crimes de lavagem de dinheiro e de ocultação de bens.

Além disso, o Comitê pode propor medidas estratégicas e técnicas que visem aprimorar a legislação aplicável, bem como dos mecanismos administrativos e gerenciais no âmbito de cada órgão e instituição.
No Acre, o Cira será presidido pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), a Procuradoria-Geral do Estado(PGE/AC) na vice-presidência e terá o Ministério Público Estadual (MPAC) na secretaria-geral. Reuniões trimestrais serão realizadas entre os orgãos para realização de balanço e definição de novas metas de trabalho.

Assessoria

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Colégio Tiradentes forma 141 alunos da 3ª série do ensino médio em solenidade marcada por emoção e orgulho

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O Colégio Militar Estadual Tiradentes (CMET) celebrou, nesta terça-feira, 23, a formatura de 141 alunos da 3ª série do ensino médio, encerrando um ciclo importante na vida de jovens que agora seguem novos caminhos acadêmicos e profissionais. A solenidade reuniu autoridades militares e civis, familiares e amigos, em um momento carregado de emoção, reconhecimento e sentimento de dever cumprido.

Mais do que a conclusão de uma etapa escolar, a formatura simbolizou a consolidação de uma formação pautada em dois pilares centrais do CMET: educação de excelência e influência pelo exemplo. Ao longo da trajetória escolar, os alunos receberam não apenas conteúdos curriculares, mas também ensinamentos voltados ao civismo, patriotismo e à disciplina consciente, valores que acompanham o estudante para além dos muros da escola.

A formatura da 3ª série do ensino médio representa o fechamento de um ciclo e o início de novos desafios. Foto: cedida

A formatura da 3ª série do ensino médio representa o fechamento de um ciclo e o início de novos desafios. Foto: cedida

A coordenadora do CMET, major Ivanise Pontes, destacou o significado da conquista para os formandos e para a instituição. “Cada aluno que se forma aqui carrega muito mais do que um diploma. Eles levam valores, responsabilidade e a consciência de que o exemplo transforma pessoas e a sociedade. É motivo de orgulho ver esses jovens prontos para enfrentar o futuro com caráter, disciplina e senso de cidadania”, afirmou.

A presença de familiares e autoridades deu ainda mais brilho à cerimônia, reforçando o reconhecimento público pelo esforço dos estudantes e pelo trabalho desenvolvido pela comunidade escolar. Para os formandos, o momento marca despedidas, novas escolhas e a certeza de que a base construída no Colégio Militar Estadual Tiradentes seguirá como referência ao longo da vida.

A formatura da 3ª série do ensino médio representa o fechamento de um ciclo e o início de novos desafios, além de reafirmar o compromisso do CMET com a formação integral de cidadãos preparados para contribuir de forma positiva com a sociedade.

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Foragido da Justiça acreana é capturado pela Polícia Civil no Segundo Distrito de Rio Branco

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Foragido ligado a facção criminosa é preso pela Polícia Civil do Acre: imagem cedida

A Polícia Civil do Acre (PCAC) prendeu, na última terça-feira, 23, o foragido da Justiça L.G.F.V., condenado a 18 anos e 7 meses de reclusão por diversos crimes. A ação foi realizada de forma coordenada pelo Departamento de Inteligência da instituição e pela Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), em uma residência localizada em um ramal da área do Segundo Distrito de Rio Branco.

O indivíduo já havia sido preso em 2019, após investigações que apontaram seu envolvimento em um crime que chocou a sociedade acreana. Em agosto de 2018, os jovens Vitor Vieira de Lima, de 18 anos, Amanda Gomes de Souza, de 14, e Isabele Silva Lima, de 13 anos, foram brutalmente assassinados após saírem de casa, em Rio Branco, com destino à ExpoAcre.

L.G.F.V. respondeu ao processo na Vara do Júri da Comarca de Rio Branco e acabou sendo absolvido quanto à participação no triplo homicídio. No entanto, durante o andamento das investigações, a Polícia Civil reuniu novas provas que revelaram o envolvimento do acusado com uma facção criminosa atuante no estado.

As evidências comprovaram a participação do condenado em outros crimes graves, como tortura, roubo, ameaça, organização criminosa e vias de fato. Esses delitos resultaram na condenação definitiva a uma pena superior a 18 anos de prisão.

Após a prisão, L.G.F.V. foi colocado à disposição da Justiça para o cumprimento da pena. A Polícia Civil do Acre reforça que ações integradas de inteligência e operações especializadas seguem sendo fundamentais no combate ao crime organizado e na captura de foragidos, garantindo maior segurança à população.

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Tentativa de invasão à Secretaria de Agricultura termina em furtos a residências em Tarauacá

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Uma tentativa de invasão à sede da Secretaria Municipal de Agricultura de Tarauacá, registrada na madrugada desta terça-feira (23), acabou resultando em uma sequência de furtos em residências localizadas nas proximidades do órgão público.

Segundo informações apuradas, a ação criminosa ocorreu por volta das 4h30, na Rua Floriano Peixoto. Suspeitos ainda não identificados teriam usado um instrumento conhecido como “tesourão” para tentar forçar os portões da secretaria. Apesar das investidas, o imóvel não chegou a ser arrombado.

A principal suspeita é de que o objetivo dos criminosos fosse furtar kits de farinha, além de barcos e motores que estavam sob a responsabilidade da secretaria e seriam destinados a associações de produtores rurais do município.

Após não conseguirem acessar o prédio público, os suspeitos passaram a agir na vizinhança. Conforme relatos de moradores, eles escalaram muros de residências e furtaram diversos objetos, entre eles botas, ferramentas, roupas e até galinhas.

A Polícia foi acionada e realizou diligências na região para tentar identificar e localizar os autores dos crimes. Até o momento, ninguém foi preso e o caso segue sob investigação.

As autoridades orientam que os moradores da área redobrem a atenção e comuniquem qualquer informação que possa contribuir para a elucidação do caso.

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