Geral
PCAC prende três suspeitos de homicídio e apreende materiais ilícitos em operação no bairro Carandá
Na ocasião, a residência da vítima, localizada na rua Santa Maria, foi invadida por criminosos armados, que agiram com extrema violência

Operação da DHPP no bairro Carandá resulta na prisão de envolvidos em homicídio e tráfico de drogas. Fotos: cedidas.
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), realizou na última quarta-feira, 27, uma operação que resultou na prisão de três indivíduos e na apreensão de materiais ilícitos. A ação faz parte dos esforços contínuos da instituição no combate à criminalidade no estado.
A operação foi desencadeada como desdobramento das investigações do homicídio de Iury de Melo Araújo, ocorrido no dia 4 de outubro deste ano, no bairro Carandá, em Rio Branco. Na ocasião, a residência da vítima, localizada na rua Santa Maria, foi invadida por criminosos armados, que agiram com extrema violência. Uma idosa foi colocada de joelhos e teve uma arma apontada para sua cabeça, enquanto outros moradores foram ameaçados.
O crime chocou a comunidade local e mobilizou uma intensa investigação por parte da Polícia Civil. Durante o cumprimento dos mandados, foram presos W. da S. L. P., o menor de idade apreedido R. G. M. dos S. e M. da S. V. C. Além das prisões, a operação apreendeu um revólver calibre .38 municiado, porções de maconha e crack, dinheiro em espécie e moedas, itens que indicam ligação com o tráfico de drogas e outras atividades criminosas.
A autoridade policial destacou o compromisso da Polícia Civil em combater o crime organizado, pois essa ação demonstra o compromisso em combater o crime organizado e levar à justiça os responsáveis por atos violentos que ameaçam a segurança da população.
As investigações continuam com o objetivo de identificar outros possíveis envolvidos no crime e garantir que todos os responsáveis sejam punidos.
Comentários
Geral
Polícia Civil prende mulher por tráfico de drogas em Cruzeiro do Sul
Condenada a 7 anos de prisão, Maria Ágila dos Santos Gomos, 42, foi detida em casa e enviada ao sistema penitenciário
A Polícia Civil efetuou a prisão de Maria Ágila dos Santos Gomos, de 42 anos, nesta segunda-feira (7), por tráfico de drogas. A detenção ocorreu em sua residência, no bairro Remanso, após a expedição de mandado de prisão. Condenada a sete anos de reclusão em regime fechado, a acusada havia recorrido em liberdade, mas agora será encaminhada à unidade penitenciária para cumprir a pena. A ação reforça o combate ao narcotráfico na região.
Comentários
Geral
SEE atua para que medidas sejam adotadas após morte de vigilante

Foto: Mardilson Gomes/SEE
A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) emitiu nota pública na manhã desta segunda-feira, 7, para lamentar o trágico episódio ocorrido na Escola Maria Raimunda Balbino, situada no bairro Palheiral, em Rio Branco. Durante uma tentativa de assalto à unidade de ensino, o vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, de 52 anos, morreu.
De acordo com informações preliminares, dois indivíduos armados invadiram a escola com o objetivo de subtrair a arma do profissional.
“A SEE reafirma seu compromisso com a segurança da comunidade escolar e está atuando de forma integrada com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado (Sejusp) e autoridades pertinentes para que todas as medidas cabíveis sejam adotadas com rigor, celeridade e transparência”, diz a nota assinada pelo gestor da SEE, Aberson Carvalho.
O órgão garante estar acompanhando os desdobramentos da ocorrência e contribuindo com as investigações. “Ao mesmo tempo, em que mantemos a prioridade no cuidado com os estudantes, professores e demais profissionais da Educação, reafirmando a escola como um espaço de aprendizado, proteção e cidadania. Neste momento de dor, nos unimos à família, aos amigos e colegas para expressar nossa solidariedade e profundo respeito”, conclui Carvalho.
Comentários
Geral
Adolescente indígena de 14 anos é torturado com palmatória por tribunal do crime no Acre
PM resgata vítima em Tarauacá após suspeitos aplicarem “justiçamento” por furto de shampoo; um criminoso foi preso e outro fugiu para o rio
Um adolescente indígena de 14 anos, da etnia Huni Kuí/Kaxinawá, foi torturado com 15 golpes de palmatória nas mãos por integrantes de uma facção criminosa em Tarauacá, interior do Acre. O caso ocorreu na última sexta-feira (4), no bairro Senador Pompeu, e só foi interrompido após uma ação da Polícia Militar, que resgatou o jovem em meio ao suposto “julgamento”.
A operação foi deflagrada após denúncia da inteligência policial, que alertou sobre o sequestro do menor para um suposto ritual de disciplina na casa de um homem conhecido como “Branco”. Ao chegarem ao local, os policiais surpreenderam os criminosos, que pularam no Rio Tarauacá para escapar.
Tortura por um shampoo e fuga com revólver
O adolescente, identificado como I.J.S.S.K., contou à PM que foi capturado por um homem chamado Arão e levado à residência de “Branco”, onde cerca de sete pessoas participaram da sessão de tortura. O motivo? Ele foi acusado de roubar um shampoo do banheiro de uma mulher do bairro.
Segundo o relato, os criminosos ligaram para um superior (chamado de “geral”), que ordenou a punição com palmatória — instrumento de madeira usado para castigos físicos. O jovem levou 15 golpes nas mãos antes da intervenção policial.
Na fuga, os suspeitos abandonaram um revólver, a palmatória e 5 gramas de maconha. Evanildo Aguiar Lisboa, o “Arão”, foi preso, enquanto Joel de Oliveira Davi, o “Branco”, escapou armado.
Histórico de violência do grupo
A PM informou que Arão já participou de outros “justiçamentos”, incluindo um caso em que arrancou o dedo de um homem identificado como Thiago, acusado de furtos e uso de drogas.
O caso expõe a atuação de tribunais do crime no interior do Acre, onde facções impõem punições brutais por supostas infrações. A polícia segue em busca de “Branco” e investiga a rede criminosa por sequestro, tortura e posse ilegal de arma.
Você precisa fazer login para comentar.