Brasil
Partidos e entidades de esquerda repudiam prisão da ex-assessora de Fábio Felix
Partidos e entidades de esquerda divulgaram, nesta terça-feira (4), uma nota de repúdio à prisão da líder comunitária Maria José Costa Almeida , conhecida como Zezé, na noite da última segunda-feira (3), em Planaltina. Ela era assessora do deputado distrital Fábio Felix (PSol) na Câmara Legislativa ( CLDF ), mas teve de ser desligada após a detenção.
Apontada como “uma liderança legítima e combativa dos movimentos por moradia no Distrito Federal”, Zezé foi condenada em todas as instâncias por extorsão, o que fez com que a Polícia Civil do DF cumprisse a determinação judicial na última noite.
A nota divulgada pelos grupos de esquerda ( leia abaixo ) questiona a acusação que resultou na prisão de Zezé, ressaltando que as provas testemunhais apresentadas não corresponderiam à realidade.
“A acusação se sustentou apenas em provas testemunhais, que não correspondem à verdade, e é mais um exemplo de criminalização de movimentos sociais, o que é histórico no Brasil”, registra.
Segundo a nota, a prisão de mais uma mulher negra em meio à luta por direitos básicos como moradia é um reflexo da histórica criminalização dos movimentos sociais no Brasil. Os signatários do documento também afirmam que continuarão lutando para que a Justiça reconheça a inocência de Zezé e garanta sua liberdade.
Entenda o caso
O caso de Maria José Costa Almeida ocorreu em 2013, quando ela foi acusada de extorsão no Condomínio Nova Planaltina, exigindo pagamentos de quem recebesse o Auxílio Vulnerabilidade Excepcional do GDF, sob ameaças. A denunciada teria utilizado facas, peixeiras, pedras e paus para ameaçar e expulsar pessoas do local. Após a condenação, a Vara de Execuções Penais do TJDFT expediu o mandado de prisão, que foi cumprido pela Polícia Civil do DF.
A assessoria de imprensa da Liderança do Bloco PSol/PSB, da Câmara Legislativa, onde Zezé trabalhava, informou que, ao ser comunicada sobre a prisão, solicitou a exoneração imediata da servidora. O PSol destacou que a contratação da servidora foi baseada em sua luta pela moradia no DF, mas respeitou a decisão da Justiça ao exonerá-la.
Veja a nota:
“Lutar não é crime! Repúdio à prisão de Zezé, do MTST de Planaltina. Recebemos com indignação a notícia da prisão da companheira Zezé, uma liderança legítima e combativa dos movimentos de luta por moraria, reconhecida por todos os movimentos sociais do DF.
A acusação se sustentou apenas em provas testemunhais, que não correspondem à verdade, e é mais um exemplo de criminalização de movimentos sociais, o que é histórico no Brasil. Não podemos aceitar que, em nome da justa luta pelo direito a uma casa para morar, mais uma mulher negra faça parte das estatísticas de encarceramento do Brasil.
Lutaremos até o fim para que a justiça reconheça a inocência de Zezé e lhe garanta a liberdade.
Assinam:
PSOL-DF
PT-DF
PSB-DF
UP – Unidade Popular pelo Socialismo
União Nacional de Moradia Popular
CUT-DF
Coletivo Yaa Asantewaa
MLB – Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas
DCE UnB Honestino Guimarães
Coletivo Juntos!
MST- DF
Frente Distrital pelo desencarceramento
Grupo Psicologia e Ladinidades/UnB
Grupo Saúde Mental e Militância no DF/UnB
Fogo no Pavio
Brigadas Populares DF”
Fonte: Nacional
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Austrália: tiroteio deixou 16 mortos e 40 feridos, incluindo policiais
Um dos suspeitos morreu e o outro foi detido. Tiroteio aconteceu durante evento judaico na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália
O tiroteio que terminou com 16 mortos na Austrália, durante uma celebração do festival judaico de Hanukkah, neste domingo (14/12), na praia de Bondi, em Sydney, também deixou 40 feridos, incluindo dois policiais e uma criança.
Dois homens atiraram e mataram 15 pessoas que comemoravam a data no local. Um dos suspeitos morreu e o outro foi detido em estado crítico.
Durante uma coletiva de imprensa, o comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o evento como um “incidente terrorista”. Segundo ele, a polícia investiga se há um terceiro suspeito envolvido e informou que os feridos foram levados para diversos hospitais de Sydney.
“O estado de saúde desses agentes e dos demais feridos é grave”, afirmou Lanyon.
Entre os mortos, está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido em Londres, noticiaram os jornais britânicos The Guardian e BBC News. Um israelense também morreu durante o ataque.
As autoridades australianas não confirmaram oficialmente que o ataque teve como alvo específico a comunidade judaica, mas o chefe da Associação Judaica da Austrália classificou o ocorrido como “uma tragédia que era totalmente previsível”.
O Itamaraty disse que, até o momento, não há informação sobre brasileiros atingidos.
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Bolsonaro faz ultrassom e médicos recomendam cirurgia, diz advogado
De acordo com advogado do ex-presidente, foram identificadas duas hérnias inguinais e Bolsonaro terá que passar por cirurgia para tratamento
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por exames de ultrassonografia na tarde deste domingo (14/12) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. De acordo com a defesa do ex-mandatário, foram identificadas duas hérnias inguinais e a equipe médica recomendou que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico.
“Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, disse o advogado João Henrique de Freitas pelas redes sociais.
Nesse sábado (13/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a entrada de um médico com aparelho ultrassom portátil na cela onde Bolsonaro cumpre pena, para a verificação da existência de hérnia inguinal bilateral. A permissão foi requerida pelos advogados do ex-presidente na última quinta-feira (11/12).
A hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino ou de tecido abdominal por uma abertura na região da virilha. Ela costuma causar um inchaço local e pode provocar dor ou desconforto, principalmente ao esforço.
Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da PF, na capital federal. Ele começou cumprindo prisão preventiva em regime fechado no local por causa dos episódios da vigília e da tornozeleira. Após o trânsito em julgado do processo, em 25 de novembro, sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro passou a cumprir a sentença em regime fechado.
Novo pedido da defesa
O pedido de ultrassom foi feito depois do ministro do STF dizer que os documentos apresentados pelos advogados para pedir nova cirurgia em Bolsonaro eram antigos e determinar que a PF faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica. O prazo ainda está correndo.
A defesa do ex-presidente apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que ele realize procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília. Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada.
Depois da primeira decisão do ministro, a defesa alegou, na última quinta-feira, que “recebeu pedido médico específico e atualizado, subscrito pelo Dr. Claudio Birolini, requisitando, em caráter de urgência, a realização de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda, para constatação de hérnia inguinal bilateral”.
Os advogados ressaltavam na solicitação que o intuito era acelerar e “viabilizar a instrução pericial oficial, fornecendo elementos diagnósticos atualizados sem necessidade de deslocamento”.
O documento solicitava que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli “ingressasse nas dependências da Superintendência da Polícia Federal portando equipamento portátil de ultrassom, a fim de realizar os exames de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda”.
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José Antonio Kast é eleito presidente do Chile
Ultraconservador José Antonio Kast vence Jeannette Jara no segundo turno e promete endurecer políticas de segurança e imigração
José Antonio Kast foi eleito neste domingo (14/12) presidente do Chile ao vencer o segundo turno das eleições presidenciais contra a candidata de esquerda, Jeannette Jara. O pleito, considerado um dos mais polarizados desde o fim da ditadura militar, confirmou a vantagem apontada pelas pesquisas e sinaliza uma guinada à direita na condução política do país.





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