Acre
Osmir Neto e Hildebrando Pascoal trocam ameaças dentro do presídio
O sitio ac24horas teve acesso com exclusividade ao Boletim de Ocorrência nº 43322/2014, registrado na 4ª Delegacia de Polícia Civil de Rio Branco, no qual o produtor de eventos Osmir de Albuquerque Lima Neto acusa o coronel aposentado Hildebrando Pascoal de ameaça de morte. No mesmo BO, Neto faz uma série de outras revelações bombásticas, chegando a citar o nome de várias autoridades e personalidades de dentro e de fora do Estado.
Osmir Neto, que responde a processo por suposta pratica do crime de pedofilia, está detido no mesmo pavilhão da Unidade de Regime Fechado 2 (antigo Antônio Amaro), onde Hildebrando Pascoal cumpre pena de 86 anos por uma série de crimes creditados ao Esquadrão da Morte.
Nos termos do Boletim de Ocorrência e pelo que apurou ac24horas, a aproximação entre Osmir Neto e Hildebrando teria começado na enfermaria, onde ambos fazem tratamento de saúde. Não demorou para que Neto se transformasse numa espécie de secretário de Hildebrando, passando a escrever as suas defesas nos processos que estão em fase de recurso.
A amizade parecia caminhar bem até que Osmir Neto decidiu manifestar sua opinião acerca das defesas do coronel aposentado, que não teria gostando, partindo daí o atrito, que teria resultado em várias ameaças de morte e por pouco não chegou ás visa de fato.
Sustentado pelo ódio
Segundo registrou no Boletim de Ocorrência, Neto revela que Hildebrando é sustentado pelo ódio e que usaria termos pejorativos todas as vezes que se referia a membros do Judiciário, Ministério Púbico e até do Executivo.
Entre os nomes citados no Boletim e Ocorrência contam do casal de desembargadores Adair e Regina Longuini, Procurador de Justiça Sammy Barbosa, Ouvidor Agrário Nacional e desembargador aposentador Gercino Silva, delegado Jonis Ferreira e até do jornalista Marcelo Rezende, a quem o coronel aposentado trataria como ‘’aquele filho da puta’’.
Vianas encabeçam lista de inimigos
No mesmo BO, Osmir Neto faz ainda uma outra revelação grande, quando ele registra que Hildebrando teria tido que ‘’não podendo matar todos os seus inimigos, mataria os principais: os vianas’’. Disse ainda que a mesma ameaça que o coronel aposentado teria feito a doutora Eva, teria feito a ele na presença do diretor do presídio, dizendo ‘’não tenho nada a perder’’.
Osmir declarou ainda à polícia, que apesar das ameaças que vem sofrendo está sendo perseguido pela direção do presídio. Que desde o ocorrido, foi mandado embora da enfermaria, onde estaria recolhido em virtude de ordem judicial.
O Boletim de Ocorrência foi registrado no dia 03 de setembro último e desde então não se tem conhecimento das providências que foram adotadas. Pelo que apurou ac24horas, o fato teria sido comunicado a juíza de Execuções Penais para as providências cabíveis e que teria sido instaurado sindicância interna para apurar a responsabilidade de cada preso.
Comentários
Acre
VÍDEO: Briga entre moradores de rua com lances de jiu-jitsu chama atenção em Cruzeiro do Sul
Conflito registrado em vídeo viralizou nas redes sociais; confronto ocorreu na Avenida Mâncio Lima, próximo à Ponte da União
Comentários
Acre
aúde em destaque : Grupo de Coluna promove reabilitação e qualidade de vida em Brasileia
A Prefeitura de Brasileia através da Secretaria Municipal de Saúde realiza semanalmente encontro do “Grupo de Coluna” no Centro do Idoso.
O grupo é um projeto do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF), e tem como objetivo trabalhar a reabilitação e trazer melhor qualidade de vida para as pessoas que tem alguma patologia relacionada a coluna.
Com encontros semanais às terças e quintas-feiras, o grupo realiza exercícios de mobilidade, alongamento e reabilitação, sempre com o acompanhamento de uma equipe especializada.
Atualmente, cerca de 40 participantes
integram as atividades, que visam aliviar dores, fortalecer a musculatura e promover bem-estar.
Na gestão do Prefeito Carlinhos do Pelado, a saúde é prioridade, e vem se destacando com várias atividades que beneficiam diretamente a população.
Comentários
Acre
ICMBio esclarece que operação na Reserva Chico Mendes visa apenas pecuária ilegal
Coordenadora da Operação Suçuarana nega ação contra pequenos produtores e alerta sobre fake news que distorcem objetivos da fiscalização

A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. Foto: internet
Em entrevista concedida nesta sexta-feira (14), a gerente regional do ICMBio e coordenadora da Operação Suçuarana, Carla Lessa, reafirmou o caráter seletivo das ações de fiscalização na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação.
Pontos-chave da operação:
Alvo específico: Pecuaristas que ignoraram múltiplas notificações do ICMBio e decisões judiciais
Base legal: Cumprimento do plano de uso sustentável definido pelos próprios extrativistas
Dados preocupantes: Aumento de 40% no desmatamento para pastos ilegais nos últimos 3 anos
Combate à desinformação: Fake News circulando sobre suposto prejuízo a pequenos produtores
Lessa destacou que a reserva – criada em 1990 como homenagem póstuma a Chico Mendes – tem 93% de seu território preservado, mas sofre pressão crescente de grileiros. “São invasores profissionais, não moradores tradicionais”, afirmou, citando casos de propriedades com mais de 500 cabeças de gado em áreas protegidas.

O ICMBio é o responsável por fiscalizar o cumprimento do plano de utilização elaborado pelos próprios moradores da reserva. Foto: captada
Carla Lessa também alertou sobre a disseminação de informações falsas nas redes sociais, que estariam distorcendo os objetivos da operação. “Não é verdade que o ICMBio está prejudicando pequenos produtores. Nosso trabalho visa proteger a reserva e garantir que ela cumpra sua função original”, afirmou.
A operação já resultou na apreensão de 1.200 animais em duas semanas, todos encaminhados para leilão público. Os recursos serão reinvestidos em ações de fiscalização e projetos sustentáveis para as 2.400 famílias extrativistas legalmente assentadas.
Próximos passos:
Intensificação do monitoramento por satélite
Parceria com MPF para ações judiciais contra invasores
Campanhas educativas sobre o plano de uso da reserva
A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. “Nos últimos anos, houve aumento significativo do desmatamento e da introdução de grandes rebanhos de gado, o que tem descaracterizado a finalidade da unidade de conservação”, afirmou.
Por fim, Carla Lessa pediu o apoio da sociedade para que o trabalho de fiscalização continue sendo efetivo.
“Precisamos da colaboração de todos para garantir a conservação da floresta amazônica e a proteção dos direitos das populações extrativistas que vivem na reserva”, concluiu Lessa.

A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação. Foto: cedida
Destaques da entrevista:
Seletividade da ação: “Nossa atuação é cirúrgica, baseada em laudos técnicos e processos judiciais já transitados em julgado”
Proteção aos tradicionais: “As 2.400 famílias extrativistas regularizadas não são e nunca serão alvo”
Critério de atuação: Propriedades com mais de 50 cabeças de gado são priorizadas, indicando atividade comercial
Transparência: Lista completa de áreas notificadas está disponível para consulta pública
Lessa apresentou dados concretos: dos 1,3 milhão de hectares da reserva, apenas 3% estão sob conflito fundiário, concentrados em 47 áreas específicas onde se verifica desmatamento recente. “São casos flagrantes de grilagem, com documentação fraudulenta”, afirmou.
A coordenadora rebateu críticas: “Quem cumpre a lei não tem motivo para temer. Estamos cumprindo nosso dever constitucional de proteger uma unidade de conservação federal”. Ela convocou produtores irregulares a aderirem voluntariamente ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a retirada gradual dos animais sem multas.
O ICMBio/IBAMA mantém canal aberto para esclarecimentos através do Disque Denúncia Linha verde: 0800 61 8080. Novas etapas da operação estão previstas para as próximas semanas, com apoio da Polícia Federal e Força Nacional.

Segundo ela, a operação se concentra exclusivamente em áreas de pecuária ilegal, ocupadas por pessoas que desrespeitam notificações do ICMBio e decisões judiciais para desocupar o território. Foto; captada
Você precisa fazer login para comentar.