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Opera Acre amplia acesso à saúde com cirurgias em diferentes regiões do estado
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), promoveu neste sábado, 29, mais uma edição do Opera Acre em três municípios do estado, com atendimentos especializados em cada localidade. Em Rio Branco, os procedimentos foram voltados para a ginecologia e cirurgia vascular; em Senador Guiomard, ocorreram cirurgias gerais, tanto para adultos quanto para crianças; e em Cruzeiro do Sul, os serviços incluíram ginecologia e laqueadura. Dessa forma, cada município recebeu atendimentos conforme suas necessidades locais.

Elaine Leal, médica ginecologista que realizou as cirurgias no Opera Acre da Fundação Hospitalar do Acre (Fudhacre). Foto: Gleison Luz/Fundhacre
“Hoje nós vamos operar 10 pacientes, a maioria com mioma uterino e sangramento crônico. Com esse mutirão, estamos devolvendo qualidade de vida para essas mulheres”, afirmou a médica ginecologista da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fudhacre), Elaine Leal.
O Opera Acre é uma das principais ações de regionalização da saúde promovidas pelo governo do Estado. Em vez de deslocar pacientes para a capital, a iniciativa leva os procedimentos cirúrgicos até os municípios, agilizando as filas de espera. O programa mobiliza equipes multiprofissionais que percorrem diversas localidades, garantindo atendimento de qualidade semelhante ao oferecido em Rio Branco.
A paciente Rosilania Oliveira, de 38 anos, compartilhou sua experiência:

Paciente Rosilania Oliveira, de 38 anos, compartilhou sua felicidade ao ser contatada para a realização do procedimento. Foto: Gleison Luz/Fundhacre
“Fui diagnosticada com miomas há cerca de três anos e fiz o tratamento. Mas trabalhei muitos anos em uma aldeia indígena no Amazonas, vivendo em voadeira, viajando pelos rios. Por conta disso, entrei na lista de emergência para essa cirurgia. Graças a Deus, na terça-feira, de surpresa, ligaram para minha mãe me chamando, e hoje estou aqui”, relatou.
Aos 46 anos, Elisilda Silva também contou sua trajetória até conseguir a cirurgia:

Elisilda Silva, de 46 anos, aguardava por um cirurgia vascular, pois foi diagnosticada com trombose. Foto: Gleison Luz/Fundhacre
“Trabalhei quatro anos em pé direto, foi quando descobri que estava com começo de trombose. Entrei no processo para a cirurgia, fiz todos os exames no primeiro mutirão, mas não fui chamada. Mesmo assim, não desisti. Corri atrás, fui ao posto e coloquei meu nome de novo. Um dia me ligaram para refazer os exames, fiquei feliz. E na segunda-feira de manhã, me ligaram para marcar a cirurgia. Eu nem acreditei!” contou emocionada.
O programa é uma estratégia essencial para enfrentar os desafios do sistema de saúde na região, proporcionando alívio e melhor qualidade de vida à população. Com cirurgias realizadas semanalmente, a iniciativa reforça o compromisso do governo estadual em ampliar o acesso à saúde e reduzir as filas de espera, tornando o atendimento mais eficiente.
“O maior desafio da gestão é regionalizar a saúde e temos cumprido isso progressivamente, sob a liderança do nosso governador. O governo do Estado tem investido cada vez mais em levar a saúde para mais perto das pessoas e esta edição do Opera Acre é mais um exemplo de que essa estratégia tem dado certo”, destacou o secretário de Saúde, Pedro Pascoal.
Em 2024, o Opera Acre realizou 14.857 cirurgias, demonstrando o impacto positivo da iniciativa no acesso da população acreana a procedimentos essenciais. O programa continua sendo um pilar fundamental para a melhoria da assistência em saúde no estado, beneficiando milhares de pessoas que aguardam por esses serviços. Em 2025, a meta é ampliar ainda mais o atendimento, garantindo que mais pacientes sejam contemplados.
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Mais de 60% das declarações retidas na malha do IRPF 2025 já foram liberadas por autorregularização
Das 3,9 milhões de declarações inicialmente retidas, mais de dois terços foram corrigidas pelos próprios contribuintes, sem necessidade de ação fiscal.
No período de 17 de março a 23 de setembro deste ano, a Receita Federal recebeu 45.645.935 declarações do IRPF 2025, ano-base 2024.
No processamento, 3.971.267 declarações (8,7%) ficaram retidas na malha fiscal, das quais mais de 66% já foram liberadas por terem sido regularizadas pelos próprios contribuintes sem a necessidade de fiscalização pela RFB.
A possibilidade de acesso à sua situação fiscal e a orientações para a correção de erros foram fundamentais para a promoção da conformidade.
Ainda permanecem retidas em malha 1.292.357 declarações, o que corresponde a 2,8% do total de declarações recebidas.
Desse total, 69,2% (894.580 declarações) referem-se a contribuintes com imposto a restituir, 27,9% (360.018 declarações), com imposto a pagar e 2,9%( 37.759) com saldo zero, ou seja , nem a restituir nem a pagar.
Veja os principais motivos de retenção em malha em 2025:
– 32,6% – Deduções – despesas médicas: as despesas médicas são o principal motivo de retenção, correspondendo a 32,6% do total de retenções;
– 30,8% – Omissão de rendimentos: Inclui rendimentos não declarados pelos titulares das declarações ou por seus dependentes;
– 16,0% – Deduções – exceto despesas médicas: as demais deduções correspondem a 16,0% do total de retenções; e
– 15,1% – Diferenças no Imposto Retido na Fonte (IRRF): Diferença entre os valores declarados pelos contribuintes e os informados pelas fontes pagadoras na Dirf.
A Receita Federal ampliará o esforço de orientação e autorregularização e editará a versão 2025 do Projeto Cartas, ação institucional que incentiva a conformidade tributária.
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Prefeitura de Rio Branco celebra Dia Internacional do Idoso com festa e renovação de compromissos
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“Senhor Smith” é condenado a 34 anos de prisão por assassinato brutal de jovem em 2020

Rui Alberto, vulgo “Senhor Smith” – comandou a execução.
O Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco condenou, nesta terça-feira (30), Rui Alberto de Araújo Lima, conhecido como “Senhor Smith”, a 34 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de João Vitor da Silva Farias, ocorrido em 2020.

João Vitor foi esquartejado e jogado no Rio Acre – Foto: Arquivo
O réu foi considerado culpado por homicídio qualificado, constrangimento ilegal, corrupção de menores, porte ilegal de arma de fogo, vilipêndio e ocultação de cadáver. A sentença foi proferida pelo juiz Álesson Braz, que determinou que a pena seja cumprida no Complexo Penitenciário de Rio Branco, onde Rui já se encontra preso.
O crime ocorreu em 1º de outubro de 2020, quando João Vitor e a namorada foram abordados por homens armados no bairro Taquari. A vítima foi levada para uma casa abandonada, assassinada e esquartejada a golpes de terçado, tendo os restos mortais lançados no Rio Acre, até hoje não localizados.
A namorada, que chegou a ser ameaçada com uma arma, foi liberada e se tornou a principal testemunha do caso, ajudando a identificar os envolvidos. Além de Rui Alberto, três adolescentes participaram do crime e Jean Lima dos Santos, o “Capacete”, segue foragido. A decisão é passível de recurso.
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