Acre
Noite de pânico na Maternidade Bárbara Heliodora
Os criminosos chegaram em uma motocicleta furtada na Universidade Federal do Acre

A dupla rendeu o vigilante e roubou a arma (Foto: Cedida)
Com Clériston Amorin
Por volta das 21 horas da noite desta terça-feira (12), dois homens em uma moto chegaram na Maternidade Bárbara Heliodora pelo local onde as ambulâncias e pacientes param os carros para entrar no prédio. A dupla queria roubar a arma do vigilante do local.
Os dois homens estacionaram a moto e já foram atirando na porta da recepção. Dois tiros pegaram no teto da recepção e o outro acertou a parede que dá acesso às enfermarias. A dupla rendeu o vigilante e roubou a arma.
O pânico foi geral. Muitas mulheres grávidas se jogaram no chão na tentativa de escapar das balas. Parentes de pessoas internadas na maternidade que esperavam na recepção correram do local para se esconder.
Uma criança de cinco anos acabou sendo ferida (sem gravidade no braço) com os estilhaços da porta de vidro completamente destruída com os tiros dos dois ladrões. A moto em que a dupla chegou à maternidade era roubada e foi deixada no local do crime porque os dois fugiram pulando o muro que dá acesso ao Hospital Infantil.
A polícia foi acionada e chegou rápido ao local. Várias viaturas do Bope e da Polícia Militar estiveram no local. Buscas foram feitas, mas nenhum suspeito foi preso. A criança ferida foi atendida por uma equipe do Samu.
“A motocicleta usada pelos criminosos foi furtada na semana passada, na Universidade Federal do Acre. Nos já entramos em contato com a vítima para restituir essa motocicleta após ser devidamente períciada e iniciamos o processo de investigação para chegar até os suspeitos. Nos pedimos a população que nos ajude, caso tenha informações dos suspeitos, acionando a polícia através do 190 ou 181, número fornecido para denúncias anônimas”, disse o delegado Sérgio Lopes.

A motocicleta usada pelos criminosos foi furtada na semana passada, na Universidade Federal do Acre
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Acre
Nível do Rio Acre permanece baixo em Rio Branco, aponta boletim da Defesa Civil

Foto: Whidy Melo
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou na manhã desta sexta-feira, 13, novo boletim sobre as condições do Rio Acre. De acordo com a medição realizada às 5h16, o nível do rio registrou 2,57 metros, apresentando leve elevação nas últimas horas.
Apesar da pequena subida, o volume está muito abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e da cota de transbordo, fixada em 14 metros. A ausência de chuvas nas últimas 24 horas, com índice pluviométrico zerado, reforça o cenário de estiagem que atinge a capital acreana.
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Acre
Governo do Acre declara Cooperativa Agroextrativista como utilidade pública

Foto: Reprodução
A Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasileia (COOPAEB) passou a ter status de utilidade pública no Acre. A medida foi oficializada pela Lei nº 4.597, sancionada pela governadora em exercício, Mailza Assis, nesta sexta-feira (13). A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
A COOPAEB possui sede administrativa localizada na Rodovia BR-317, km 1, bairro Alberto Castro, no município de Brasiléia. Com forte atuação nos municípios da faixa de fronteira, Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia.
Com o reconhecimento de utilidade pública, a COOPAEB poderá firmar convênios e parcerias com o poder público, além de acessar recursos estaduais para ampliar suas atividades voltadas ao desenvolvimento socioeconômico da região.
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Acre
Produtores rurais organizam ato em Xapuri contra despejos em terras embargadas

Foto: reprodução
Produtores rurais da região de Xapuri se organizam para realizar nesta sexta-feira, 13, um grande manifesto no entroncamento da cidade, em protesto contra decisões judiciais que preveem a retirada de moradores de áreas embargadas pelo devido à Operação Suçuarana, deflagrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no último dia 5 de junho, na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, uma das moradoras da Resex, Êndellyana Santiago, fez um apelo à população local. “A gente vai estar esperando todos vocês, porque nesse momento a gente tem que se unir, a gente que somos produtores rural. Porque essa lei tem que acabar, gente”, diz.
A principal reivindicação do grupo é o fim da política de remoção de moradores de áreas embargadas, prática que tem sido adotada com base em decisões do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conforme citam os manifestantes.
“Se o ICMBio for expulsar todo morador e tomar gado, de todo morador que tem terra mutada, embargada, vai muita gente fora da rua. Então isso tem que parar, né. Aqui não tem bandido, ninguém vive roubando ninguém. Tudo que a gente consegue é com muito esforço e trabalho. Isso aí é acabar com sonhos”, completou. .
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