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Neve, geada e frio: veja onde a temperatura pode ficar negativa no país

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Frio no Sul: São Joaquim, em Santa Catarina, fica coberta por fina camada de neve na manhã desta terça- feira – Foto: Mycchel Legnaghi

Camila Neumam, da CN

Uma onda de frio intenso vai atingir diferentes regiões do país entre quarta-feira (28) e domingo (1º), com chance de queda de neve nas serras gaúcha e catarinense e temperaturas negativas ao longo da semana na região sul e sudeste.

Segundo centros de meteorologia do país, uma massa de ar frio de origem polar pode atingir temperaturas de -9 °C em terras gaúchas e -10 °C em Santa Catarina nesta semana. “Poderá ser a massa de ar frio mais forte de 2021 até agora”, descreveu a Climatempo em seu boletim meteorológico desta segunda-feira (26). Para a MetSul, as temperaturas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina “devem figurar entre as mais fortes da história recente” dos estados.

No período de quarta-feira (28) a sexta-feira (30), a temperatura deve ficar entre 10 °C e 15 °C abaixo do que é esperado nesta época do ano no Centro-Sul do país, segundo a MetSul.

Apesar da previsão de neve e temperaturas negativas no sul e sudeste, ao menos 12 Estados, além do Distrito Federal, terão dias de frio intenso entre esta terça-feira (27) e sexta-feira (30).

Os Estados que terão quedas bruscas de temperatura são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, Acre e sul do Amazonas, de acordo com a Climatempo.

Neve e temperaturas negativas na região Sul

O ar polar começa a ingressar no Rio Grande do Sul no decorrer da terça-feira (27), quando se espera que as mínimas ocorram à noite, quando vai começar a ficar muito frio. Na quarta-feira (28), o ar polar rapidamente toma conta do sul do país e chega ao Centro-Oeste e ao sudeste do país.

“Será uma “bolha” de ar gelado de grandes dimensões e que será responsável por um acentuado resfriamento em diversos estados brasileiros no meio da semana”, segundo boletim meteorológico da MetSul desta segunda-feira (26). Modelos numéricos analisados pela MetSul seguem indicando que a temperatura ficaria entre -5?°C e -7°C no Sul do Brasil no período.

“Esta será uma das erupções de ar polar de maior intensidade dos tempos recentes no sul do Brasil e as marcas mínimas em algumas estações, especialmente de municípios de maior altitude, devem ficar entre as mais baixas registradas nos primeiros 20 anos deste século, mas, no geral, a onda de frio não deve superar em força as ondas de frio, por exemplo, dos anos 2000 e 2012”, descreveu a MetSul no seu boletim.

Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem enfrentar seis a sete dias seguidos com mínimas abaixo de zero em seus territórios. De quarta até domingo (1º), a tendência é que ocorram marcas negativas no Sul do país com o frio mais intenso na média do dia inteiro entre quarta-feira (28) e sexta-feira (30). As menores mínimas devem ocorrer na sexta-feira, quando muitas cidades terão marcas abaixo de zero, segundo a MetSul.

Mesmo com a presença do sol, as tardes devem ser de temperatura máxima baixa entre a quarta-feira e sexta, medindo menos que 10°C em muitos municípios. Em cidades de maior altitude, a previsão é que tenham temperatura negativa ou perto de 0°C durante todo o dia entre quarta e quinta, em particular nos Campos de Cima da Serra e no Planalto Sul Catarinense, segundo a MetSul.

Semana gelada

Grande parte dos municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná deverão ter mínimas próximas ou abaixo de zero na segunda metade da semana com o amanhecer mais frio na maioria dos municípios previsto para a sexta-feira.

No Rio Grande do Sul, marcas de -7 °C a -9 °C podem ser registradas nos Campos de Cima da Serra e em baixadas da região da Serra do Sudeste e da área de Soledade. Na serra gaúcha e no Centro-Serra (área de Sobradinho), as mínimas em baixadas devem ficar entre -4 °C e -6 °C. Pontos do noroeste gaúcho e do Planalto Médio poderão ter mínimas tão baixas no final desta semana quanto -4 °C a -5 °C.

Campanha e a fronteira com o Uruguai podem registrar mínimas de -1 °C ou -2 °C, isoladamente se aproximando de –3 °C. Na Grande Porto Alegre, marcas de -1 °C a 1 °C no final da semana com a capital podendo descer a 1 °C ou 2 °C, mas com marcas até 2 °C a 3 °C inferiores em regiões periféricas da cidade.

Em Santa Catarina, a segunda metade da semana deve ter mínimas extremas de -8 °C a até -10 °C em locais de maior altitude do Planalto Sul, entretanto marcas ainda menores não são descartadas em baixadas mais para o final da semana nas áreas de Bom Jardim da Serra, Urupema e São Joaquim. No Paraná, os locais mais frios devem ter, em geral, entre -3 °C e -5 °C com marcas isoladamente inferiores.

“No sul do Brasil, no momento inicial, quando da entrada do ar mais gelado entre terça e a quinta, as menores mínimas devem ocorrer em estações situadas em topos de municípios. É o que normalmente ocorre durante o processo de advecção de ar frio. No segundo momento, na sexta-feira e dias seguintes, com o centro de alta sobre o Sul do país, tempo mais aberto e vento mais fraco, as baixadas passarão a dominar as mínimas”, descreveu a MetSul.

Sudeste e centro-oeste abaixo de zero e com geada

Na região sudeste, as menores temperaturas, mínimas e máximas, deverão ocorrer entre quinta-feira (29) e sexta-feira (30), com mínimas entre -2 °C e -3 °C na serra da Mantiqueira, divisa entre São Paulo e Minas Gerais e máximas abaixo de 15 °C em parte da região, especialmente nas regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte; também são previstas temperaturas negativas no Mato Grosso do Sul (região de Rio Brilhante) e no sudeste paulista (região de Itapetininga), segundo a Climatempo.

Mirante de Santana, estação de referência histórica na capital paulista, pode atingir temperaturas entre 3 °C e 5 °C na sexta. “Em se concretizando, o amanhecer da sexta em São Paulo seria o mais frio em muitos anos. A Grande São Paulo, igualmente, pode ter marcas negativas e geada”, segundo a MetSul.

“A cidade de São Paulo, entretanto, por estar mais perto da costa e mais ao Sul da Região Sudeste do Brasil deve sentir com força este episódio de ar gelado entre quarta e sexta. Na quarta se espera chuva, vento e frio. Na quinta, o frio prossegue forte. E, na sexta, o amanhecer será gelado com chance de geada em diversos bairros e marcas negativas no Sul da cidade”, descreveu a MetSul em sua previsão para o sudeste.

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Governadora em exercício Mailza Assis participa da entrega de 20 mil brinquedos para as crianças na Gameleira

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A governadora em exercício Mailza Assis participou na tarde de segunda-feira, 29, no calçadão da Gameleira, em Rio Branco, da entrega de brinquedos para as crianças. Ao todo, 20 mil brinquedos estão sendo distribuídos como parte da programação natalina do governo do Acre, iniciada no dia 6 de dezembro.

A campanha é realizada pelo Estado e executada pela Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict). As entregas começaram neste dia 29 e seguem até esta terça, 30 de dezembro. Além dos brinquedos, as crianças e famílias também recebem cachorro-quente, pipoca, refrigerante e participam de diversas atividades recreativas.

Segundo a governadora em exercício, Mailza Assis, o momento é marcado por alegria tanto para as crianças quanto para os pais e para o governo. “Esse é um tipo de atividade que sempre alegra o meu coração e o coração das nossas crianças. O mês de dezembro é um mês feliz, e esse momento é para agradar os corações. São 20 mil brinquedos que estão sendo entregues às crianças e às famílias. Aproveito para agradecer a todos que estão aqui presentes e reforçar o nosso compromisso com a educação, com a saúde e com a proteção das nossas crianças”, destacou.

“Esse é um tipo de atividade que alegra meu coração e o coração das nossas crianças” Foto: Neto Lucena/Secom

A campanha busca alcançar o maior número possível de crianças em todo o Acre. Dos 20 mil brinquedos distribuídos, 4 mil já foram encaminhados para os Correios, comunidades do interior e zona rural, garantindo que todos os municípios sejam beneficiados. A iniciativa tem como objetivo promover lazer, inclusão social e momentos de alegria para crianças em situação de vulnerabilidade.

O secretário da Seict, Assurbanipal Mesquita, destacou a importância da ação dentro do conjunto de entregas realizadas pelo governo do Estado. “Esse mesmo governo tem feito grandes entregas, e essa é uma entrega muito especial, idealizada pela equipe de governo para garantir um final de ano mais completo para as nossas crianças e para as famílias. Temos picolés, sorvetes, pipoca, cachorro-quente e uma programação pensada para envolver toda a família”, afirmou.

São ao todo 20 mil brinquedos distribuídos em todo o Acre. Foto: Alice Leão/Secom

O evento contou ainda com a presença do Papai Noel e de seus auxiliares, que animaram a criançada, ouviram pedidos e participaram de diversas brincadeiras com o público presente.

Para Patrícia Santos, moradora do bairro Cidade Nova, a iniciativa trouxe momentos de felicidade para sua filha. “Eu estou gostando muito, e o melhor é que as crianças estão de férias e conseguem aproveitar bastante a programação. Na correria do dia a dia, vir para cá no fim de tarde, ganhar presente, comer pipoca e ainda ver o Papai Noel é só alegria”, ressaltou.

















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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE - NOTÍCIAS

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Indígenas desabrigados são assistidos pelo Estado na Escola Leôncio de Carvalho

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Indígenas desabrigados pela cheia do Rio Acre em Rio Branco, um total de 6 famílias e 51 pessoas estão sendo assistidos pelo governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), Defesa Civil e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), no abrigo instalado na Escola Estadual Leôncio de Carvalho, bairro Vila Acre.

Secretaria dos Povos Indígenas coordena atendimento aos indígenas desabrigados. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

Os desabrigados indígenas foram retirados de suas residências no dia 27 dezembro, no Bairro da Base, quando o transbordamento do rio inundou o local. Diariamente, eles recebem três refeições, sendo café da manhã, almoço e jantar fornecido pela SEASDH, mais os kits de material de limpeza e higiene pessoal.

Indígena relata a assistência social no abrigo no momento em que as águas invadiram a casa que mantém alugada na Base, para os filhos que estudam na Ufac. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

“Só tenho a agradecer ao governo por todo cuidado, assistência e interesse em nos ajudar no momento tão dramático, tão triste, que é ver nossa casa invadida pela água”, reconheceu Faustino Daureano Estevão Kaxinawá, morador da Aldeia Nova Jericó, em Santa Rosa do Purus, que mantém casa alugada na Base, para os filhos e o genro que são acadêmicos da Universidade Federal do Acre (Ufac).

A indígena Cristiane Nonato Kaxinawá, da Aldeia Novo Lugar em Santa Rosa do Purus, também moradora da Base, reconheceu a importância da assistência do Estado no momento tão dramático que é ver as águas invadindo sua casa, arrastando seus pertences.

Indígena explica que as águas invadiram suas casas numa velocidade que impossibilitava salvar pertences. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

“Fomos bem atendidos por todas as equipes do Estado num momento tão difícil e sem essa ajuda não consigo imaginar o que seria de nós”, observou.

Os serviços de assistência aos desabrigados indígenas incluem Secretaria dos Povos Indígenas, que coordena todas as ações no abrigo; a Defesa Civil, com o monitoramento de outras áreas habitadas por indígenas, com riscos de serem atingidas pela alagação, como é o caso da Seis de Agosto e Sobral. Também as secretarias de Assistência Social e Secretaria da Mulher, com a vice-governadora Mailza Assis, conforme esclarece a secretária dos povos indígenas Francisca Arara.

Secretária dos Povos Indígenas explica que é da cultura de alguns grupos indígenas, o deslocamento deles para tratamento de saúde levando crianças e outros membros da família e, no caso de uma inundação como a que ocorreu na Base, atinge um grande contingente de pessoas de uma só vez. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

A secretária Francisca Arara esclarece que são realizados diagnósticos das famílias para identificar as carências por assistência, para dar o devido encaminhamento. Por exemplo, se está doente é com a Secretaria Estadual de Saúde, se é problema com alimentação a assistência social é acionada, de modo que, a Sepi segue acompanhando, monitorando e cuidando. “A missão demandada pelo governador é que a secretaria cuide, não só dos indígenas dos territórios, mas também dos indígenas do contexto urbano, que estão aqui por situações diversas”, destacou.







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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE - NOTÍCIAS

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Exclusivo: CIA realizou ataque com drone contra cais na costa da Venezuela

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Comando Sul anuncia ataque a embarcação no Pacífico • @Southcom

A CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) realizou um ataque com drone contra uma instalação portuária no litoral da Venezuela no início de dezembro, disseram à CNN fontes familiarizadas com o assunto. Este teria sido o primeiro ataque dos EUA contra um alvo em território venezuelano.

O ataque ocorreu em um cais remoto que o governo de Donald Trump acreditava ser utilizado pela organização criminosa Tren de Aragua para armazenar drogas e transferi-las para embarcações, com objetivo de posteriormente enviá-las ao exterior, segundo fontes.

Ninguém estava presente nas instalações no momento do ataque, portanto, não houve vítimas, ainda conforme as fontes. As Forças de Operações Especiais dos EUA forneceram apoio de inteligência para a operação.

Perguntado sobre uma entrevista concedida na semana passada, quando dissera que os EUA destruíram uma “grande instalação de onde chegam navios” ligada ao tráfico de drogas na Venezuela, Trump afirmou, nesta segunda (29), que os Estados Unidos atacaram “a área de um cais onde os navios são carregados com drogas”.

No entanto, Trump se esquivou de responder se o ataque teria sido conduzido por militares ou por agentes da CIA.

“Então, atacamos todos os barcos e agora atacamos a área”, afirmou Trump nesta segunda. “Isso (cais) não existe mais”, acrescentou.

Até a revelação desta ação da CIA, os únicos ataques conhecidos dos EUA contra alvos venezuelanos eram contra embarcações em águas internacionais, sob alegação de que elas estariam ligadas ao tráfico de drogas.

Uma das fontes ouvidas pela CNN classificou o ataque como bem-sucedida por destruir o cais e os barcos que lá estavam, mas também descreveu a ação como sendo, em grande parte, meramente simbólica, já que a instalação se trata apenas de uma de muitas utilizadas pelo narcotráfico visando o mercado internacional.

Fonte: Conteúdo republicado de CNN NOTICIAS

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