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‘Não foi fatalidade, foi crime’, diz promotor, sobre morte de jovem degolado com linha chilena em Rio Branco
Sobre as leis, tanto estadual como municipal, que proíbem a comercialização de linhas de cerol, chilenas ou qualquer outro produto cortante para empinar pipas, ele comentou que deve existir uma fiscalização maior
Texto: Dell Pinheiro
Durante audiência pública na Câmara de Rio Branco, na manhã desta sexta-feira, 10, para debater sobre a prática de soltar pipas em espaço público, bem como o uso do cerol, linha chilena ou itens de natureza cortante, o promotor de Justiça, Rodrigo Curti, foi bastante incisivo em sua fala, salientando uma atenção maior das autoridades em relação ao tema tratado no parlamento-mirim.
“Desde quando a lei municipal entrou em vigor, os números de denúncias sobre o uso de linha chilena só aumentam. Muitos desses crimes passam despercebidos pelas autoridades. Parabenizo a família do Fernando, que está mobilizando toda sociedade, os órgãos públicos, as polícias, clamando por justiça, ajudando a mudar esse triste cenário. A Polícia Civil tem que dar uma resposta, tem que prender o responsável pela morte do jovem”, destacou o magistrado, que salientou que não é proibido soltar pipa, mas, sim, a utilização de cerol de linha chilena.
Sobre as leis, tanto estadual como municipal, que proíbem a comercialização de linhas de cerol, chilenas ou qualquer outro produto cortante para empinar pipas, ele comentou que deve existir uma fiscalização maior.
“O que eu vejo é falta de vontade. Então, nós estamos aqui enquanto órgão de fiscalização para cobrar que cada órgão exerça seu papel e cumpra com seu papel na fiscalização dos estabelecimentos que vendem esse tipo de material. E outra, a Polícia Militar, apesar de toda sua capilaridade nas ações, não tem condições de coibir de forma efetiva esse tipo de comportamento, esse tipo de atitude, que é uma questão cultural que precisa ser mudada. Não foi uma fatalidade, foi um ato criminoso”.
O promotor finaliza destacando a importância de promover campanhas contra esse tipo de prática. Temos que conscientizar os que soltam pipa, adultos, jovens e as crianças para que não utilizem cerol, pois coloca em risco a vida de outras pessoas. Que os vereadores da Capital encabecem essas campanhas em Rio Branco, que ajudem a fiscalizar e cobrar ações mais efetivas da administração pública.
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Homem joga esposa e filha de 3 anos em rio após briga de casal
Uma mulher que não teve o nome divulgado foi empurrada pelo próprio marido, junto com a filha do casal de 3 anos, na foz do rio Amazonas, durante discussão entre o casal. A mulher conseguiu se salvar, mas a criança morreu afogada. A tragédia ocorreu nesta segunda-feira (11) na comunidade de Vila Progresso, no arquipélago do Bailique, área rural de Macapá, Amapá.
De acordo com informações, durante a discussão ocorrida na comunidade na foz do rio Amazonas, o pai teria empurrado a esposa e a filhinha para dentro da água. A mãe conseguiu se manter na margem, mas a criança foi levada pela correnteza e não voltou a aparecer. O corpo da criança foi encontrado por ribeirinhos próximo a uma balsa na região. Não há informações se suspeito foi preso.
Por: D24am.
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Líder indígena do Acre é indiciado após denúncia de abuso sexual contra turista chilena
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Senador Alan Rick defende ferrovia bioceânica e estrada de integração Acre–Peru em reunião
O senador Alan Rick (União-AC) voltou a defender, nesta terça-feira, 12, a prioridade para a construção da ferrovia bioceânica e da rodovia de integração ligando o Acre ao Peru, através do Juruá, durante reunião da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet e sua equipe.
Segundo o parlamentar, os dois projetos são estratégicos para a integração do Brasil aos países sul-americanos, do comércio exterior com a Ásia e para o desenvolvimento econômico do Acre. “Essa ferrovia representa a integração dos dois oceanos, ligando o Brasil de leste a oeste, do Porto de Ilhéus, na Bahia, até o Porto de Chancay, no Peru, passando pelo nosso Acre e, a partir dele, aos mercados do Pacífico. Esse é um projeto de estado que pensa o Brasil de forma estratégica olhando o futuro”, afirmou.
Alan Rick lembrou que o traçado original da ferrovia prevê passagem pelo Acre, lado a lado com a BR 317. Além da ferrovia, o senador ressaltou a importância da construção de uma estrada entre Marechal Thaumaturgo (AC) e Puerto Inca (Peru) que se interligaria ao projeto da Rodovia Interoceânica e ainda tiraria Marechal Thaumaturgo do isolamento. “Essa estrada tem viabilidade ambiental, estrutural e econômica superior a outras alternativas e pode transformar a realidade de comunidades hoje afastadas das rotas de desenvolvimento”, destacou.
O senador reforçou que, para viabilizar o comércio exterior com o Peru, será necessário investir em infraestrutura aduaneira e logística na fronteira, aproveitando o potencial do Porto de Chancay, investimento de US$ 3,6 bilhões já realizado pelo governo chinês. “Com a ferrovia e a estrada, o Acre pode se tornar um polo logístico estratégico para as trocas comerciais entre o Brasil e o Pacífico, gerando empregos, renda e desenvolvimento para a região”, concluiu.
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