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Moradora perde tudo após temporal arrancar telhado e derrubar paredes de casa no AC
Maria da Conceição, de 61 anos, estava dentro de casa quando viu o vento arrancar telhado por inteiro e três paredes da casa dela desabarem. Ela não se feriu e está abrigada na residência de um vizinho.
A autônoma Maria da Conceição Nascimento de Morais, de 61 anos, viu a casa que construiu ao longo de três anos ser destruída em questão de minutos durante o temporal que atingiu a capital acreana, Rio Branco, nessa segunda-feira (5). O telhado da casa foi arrancado por inteiro e três das quatro paredes caíram atingido móveis e objetos da moradora.
Da residência, que fica na Estrada do Quixadá, Maria da Conceição conseguiu recuperar algumas roupas, utensílios e objetos pequenos que não foram danificados pela água da chuva ou pelos escombros. Ainda muito assustada com o que aconteceu, a moradora conversou com o g1 e falou do alívio de não ter se ferido durante o temporal e lamentou ter perdido a casa.
“Eu estava dentro de casa, quando o vento veio foi de uma vez e arrancou o telhado e jogou para trás. Arrancou todo o telhado, a parede da frente caiu toda também. Quando arrancou o telhado, fiquei na porta do banheiro. Quando caiu a porta do lado que eu estava, pulei por cima do resto que ficou e sai correndo”, relembrou.
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Amigos, filhos e conhecidos da moradora ajudaram a retirar os escombros — Foto: Arquivo pessoal
Maria da Conceição mudou para a casa no dia 18 de dezembro do ano passado. A residência foi construída com as economias que juntou ao longo da vida. “Molhou tudo. Acabou com tudo, o guarda-roupa quebrou todo, minha cama. Não sei o que esperar, não tenho como fazer outra casa, passei muito tempo fazendo economias para a casa e aconteceu isso”, lamentou.
A moradora disse que o que sobrou foi levado para a casa de um vizinho. Nesta terça (6), os filhos, amigos e conhecidos ajudaram a retirar os pertences da moradora dos escombros. “Tenho só fé de vencer mesmo, mas não sei quando. Ontem [segunda, 5] não dormi. A gente vê tudo se acabar, as coisas que tanto lutei, a gente economiza até na comida para construir e acontece uma coisa dessa”, disse emocionada.
Ocorrências
A Defesa Civil de Rio Branco atendeu 52 ocorrências de quedas de árvores, destelhamentos e queda de torre de telefonia durante o temporal. Órgão monitora alguns bairros atingidos.
Com a queda de árvores, vários bairros de Rio Branco ficaram sem energia elétrica. Segundo a Energisa, a tempestade provocou um aumento de 600% no volume de ocorrência se comparado a um dia normal.
A Defesa Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros do Acre informaram que os ventos atingiram a velocidade de 77 km em alguns momentos durante a chuva. Em 24 horas choveu quase 50 milímetros na capital.
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Torre de telefonia desabou em cima do prédio da delegacia — Foto: Arquivo/Polícia Civil
Uma torre de telefonia caiu em cima do prédio da Delegacia da 3ª Regional, no bairro Adalberto Sena, em Rio Branco. Conforme a Polícia Civil, o acidente deixou vários estragos no local, como danos em equipamentos e parte da estrutura. Ninguém ficou ferido.
Entre os bairros mais afetados pelo temporal estão:
- Apolônio Sales
- Jarbas Passarinho
- Xavier Maia
- Adalberto Senna
- Tucumã
- Volta Seca
- Vila Albert Sampaio
- Vila Acre
- Benfica
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Dois avisos do Inmet alertam para temporais no Acre nesta terça-feira (6) — Foto: Reprodução/Inmet
Novos alertas de temporal
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou para novas tempestades entre esta terça e quarta-feira (7). Os dois alertas, um amarelo e outro laranja, foram divulgados nesta terça.
São esperadas chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora ou 50 e 100 milímetros no dia, com ventos intensos, que podem chegar de 60 a 100 quilômetros por hora.
Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. Os avisos são para todas as regiões do estado.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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