Brasil
MC Kevin: modelo descreve encontro com sexo, drogas e fuga para a varanda após amigo avisar que ‘estão vindo aí’
Na delegacia, Bianca Domingues contou que, logo após conhecer funkeiro na praia e beber e fumar maconha com seus amigos em quiosque, foi para suíte de hotel

A modelo fitness Bianca Dominguez estava no quarto de hotel na Barra de onde MC Kevin caiu Foto: Instagram / Reprodução
Paolla Serra
RIO — Em depoimento prestado ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), a modelo fitness Bianca Dominguez, que estava no quarto 502 de um hotel na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, quando o cantor Kevin Nascimento Bueno, o MC Kevin, caiu da varanda, descreveu em detalhes as seis horas que passou na companhia do funkeiro no último domingo, dia 16. Os dois se conheceram nas areias da praia, beberam gim e uísque, fumaram cigarros de maconha em um quiosque na altura do Posto 7 e subiram para ter relações sexuais com um dos amigos do artista, o também MC Victor Elias Fontenelle.
Bianca relatou que, por volta de 17h20m, ao entrar na suíte com Victor, foi informada que Kevin chegaria cinco minutos depois com seus seguranças porque sua mulher, a advogada Deolane Bezerra, também estava hospedada no hotel, mas em outro apartamento. A modelo então foi tomar banho e, ao sair, pediu um espumante e já encontrou o funkeiro no quarto. Eles começaram a se beijar e, como Victor permanecia na suíte, ela disse que o que fora combinado era de ficar somente com ele.

Foto publicada no Instagram do artista em 8 de maio. MC Kevin anunciou a abertura de sua produtora, a Revolução Record Foto: Reprodução / Instagram
Segundo Bianca, Kevin então lhe oferecera mil reais, que seria o “presentinho” prometido por ele na praia. Ela reclamou argumentando que cobraria esse valor por cada um dos amigos. Os dois aceitaram, disseram que fariam a transferência quando “terminassem” e iniciaram “o ato sexual”, porém sem penetração porque não tinham preservativos.
Naquele momento, contou a modelo, um terceiro amigo, identificado como Jhonatas, entrou no quarto para entregar um preservativo. Victor e Kevin teriam insistido para que ele saísse do local para não atrapalhá-los. O rapaz então foi tomar banho, e Bianca disse que o “combinado seria para ficar com os dois e não com um terceiro”. O funkeiro então teria dito, em voz alta: “Sai fora. Se não vai me arrastar porque vai ter muita gente aqui no quarto.”
Ainda de acordo com o depoimento, depois de sair do quarto, Jhonatas retornou e afirmou: “Estão vindo aí, vai moio”. Kevin teria reclamado pois, apesar de estar pagando, não teria transado com Bianca. Ele então teria ido até a varanda e a chamado: “Vem para cá, bebê, quero ficar com você.” A modelo então saiu da cama e foi até ele.
Naquele momento, Bianca relatou que MC Kevin estava no parapeito. Ao desviar o olhar e depois voltá-lo para o cantor, a modelo disse que ele já estava “passando a perna sobre o parapeito da sacada” e, já do lado de fora, foi descendo e ficou com as mãos apoiadas na “parte mais baixa do parapeito”. Em seguida, ela viu o rapaz fazendo um movimento para “dar impulso” com braços, cabeça e parte do tronco. A moça diz ter tudo foi questão de “pouquíssimos segundos” e que ficou sem reação. Logo depois, o funkeiro caiu e, aos gritos, Bianca pediu que Victor chamasse uma ambulância.

Fachada do hotel, na Barra da Tijuca, onde MC Kevin estava hospedado Foto: Divulgação
No depoimento, Bianca destacou que teve a impressão de que Kevin fez tal movimento tentando acessar o andar de baixo, porém sua mão se soltou e ele caiu. Indagada se, na hora em que ele estava no parapeito, alguém falou algo sobre a chegada de Deolane ou bateu na porta, a modelo negou.
Além da modelo, do funkeiro e da advogada, pelo menos outras cinco pessoas, entre amigos e homens que trabalham na equipe da produção de shows do artista, foram ouvidos na delegacia.
Algumas das testemunhas citaram que Kevin ingeriu outras drogas e bebida alcoólica durante o fim de semana. Um exame toxicológico no corpo do artista foi solicitado a profissionais do Instituto Médico-Legal (IML). Na madrugada de domingo, ele se apresentou em uma boate na Zona Norte da cidade e depois foi a uma festa na casa de outro cantor. Uma perícia também foi feita pelo Instituto Carlos Éboli no hotel.
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Brasil
População em situação de rua dobra durante governo Lula e ultrapassa 345 mil no Brasil, aponta estudo
Números saltaram de estimativas entre 160 mil e 261 mil em 2023 para aproximadamente 345 mil em 2025; especialistas alertam para crise humanitária

Organizações sociais alertam que, sem ações emergenciais, o cenário pode se tornar uma das maiores crises humanitárias urbanas do país. Foto: internet
Em um intervalo de pouco mais de 12 meses, o Brasil viu o número de pessoas vivendo nas ruas saltar de 160 mil para aproximadamente 345 mil, segundo dados do Observatório Brasileiro de Políticas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O aumento de mais de 100% ocorre mesmo após o lançamento do Plano “Ruas Visíveis”, em dezembro de 2023, que prometia destinar R$ 1 bilhão para combater a miséria urbana por meio de assistência social, habitação, saúde e geração de renda.
Onde está o problema?
Sudeste lidera: Concentra 60% da população de rua, com São Paulo (146.940), Rio (31.693) e Minas (31.410) no topo;
Norte tem menos de 5% do total;
Perfil predominante: 85% homens, 70% negros, além de 10 mil crianças e 32 mil idosos.
Por que os números explodiram?
Especialistas apontam causas estruturais:
- Economia fraca: Desemprego, informalidade e custo de vida elevado;
- Falta de autonomia: Programas assistenciais não resolvem a falta de emprego e moradia;
- Estratégia insuficiente: Ações do governo não freiam o avanço da pobreza extrema.
Plano bilionário, resultados limitados
Apesar dos R$ 1 bilhão investidos, o “Ruas Visíveis” não impediu o agravamento da crise. Economistas alertam que, sem crescimento econômico sustentável e políticas de emprego efetivas, o problema pode se tornar irreversível.

Números saltaram de estimativas entre 160 mil e 261 mil em 2023 para aproximadamente 345 mil em 2025; especialistas alertam para crise humanitária. Foto: captada
Divergência nas estimativas iniciais
Os números de 2023 variam conforme a metodologia:
261 mil: Dados consolidados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com base em levantamentos oficiais;
160 mil: Estimativas preliminares adotadas por alguns veículos de comunicação, com metodologias próprias.
A disparidade inicial já refletia a dificuldade de mapear o problema, mas a tendência de crescimento acelerado se confirmou em 2025.
Crise multifatorial
Especialistas atribuem o aumento a:
- Desemprego e inflação (com perda do poder de compra);
- Falta de políticas públicas eficientes de moradia e assistência social;
- Agravamento de vulnerabilidades como dependência química e saúde mental.
Organizações sociais alertam que, sem ações emergenciais, o cenário pode se tornar uma das maiores crises humanitárias urbanas do país. Enquanto isso, prefeituras e governo federal discutem planos para ampliar abrigos, auxílios e reinserção laboral – mas as medidas ainda são insuficientes diante da escalada do problema.
Fontes: UFMG/IBGE/MTur
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Deputado Kataguiri reúne assinaturas para PEC que acaba com privilégios no funcionalismo público
Proposta “anti-privilégios” do deputado federal pretende extinguir benefícios como férias acima de 30 dias, progressão automática e aposentadoria compulsória como penalidade

Deputado Kim Kataguiri alcança assinaturas necessárias para protocolar PEC que acaba com privilégios no funcionalismo. Foto: internet
O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) anunciou nesta semana ter conseguido as 171 a 175 assinaturas necessárias para protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir uma série de benefícios considerados privilégios no serviço público. Batizada de PEC “anti-privilégios”, a medida afetaria servidores do alto escalão dos três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
O que a PEC propõe mudar?
Entre os principais pontos da proposta estão o fim de:
- Férias acima de 30 dias por ano
- Adicionais por tempo de serviço e progressão automática
- Aumentos retroativos
- Licenças-prêmio e licenças por assiduidade (exceto para capacitação)
- Licença com gratificação sem cargo de confiança
- Aposentadoria compulsória como penalidade
- Pensões por expulsão ou demissão
- Indenizações sem previsão legal
Objetivo da proposta
Kataguiri argumenta que a PEC busca modernizar e tornar mais justo o serviço público, eliminando regalias que oneram os cofres públicos sem contrapartida à sociedade.
“É hora de acabar com os privilégios que só existem para uma pequena parcela de servidores, muitas vezes em cargos de alto escalão, enquanto a maioria da população enfrenta dificuldades”, afirmou o deputado.
Agora, com as assinaturas necessárias, a proposta será protocolada na Câmara dos Deputados e precisará ser analisada por uma comissão especial antes de seguir para votação em dois turnos no Plenário.
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Trump promete “consequências severas” à Rússia se Putin não parar a guerra
Líderes vão se reunir nesta sexta-feira (15) no Alasca; presidente dos EUA já havia dado prazo aos russos, mas não impôs sanções

Donald Trump e Vladimir Putin • Jorge Silva/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu “consequências muito severas” à Rússia caso Vladimir Putin não concorde em encerrar a guerra na Ucrânia durante a reunião que terão na sexta-feira (15).
“Haverá consequências”, disse Trump nesta quarta-feira (13), durante um evento no Kennedy Center, em Washington.
Questionado se isso significava novas sanções ou tarifas contra a Rússia, o líder americano alegou que não podia dizer, acrescentando apenas: “Haverá consequências muito severas”.
Trump já havia ameaçado novas sanções contra o governo russo como punição pela guerra na Ucrânia, estabelecendo a sexta-feira (8) passada como prazo para que Putin negociasse.
Porém, o prazo passou sem aplicação de novas sanções, que poderiam ter efeito limitado, dados os baixos níveis de comércio entre os EUA e a Rússia.
O presidente dos EUA também ameaçou impor sanções secundárias aos países que compram energia russa. Embora tenha imposto novas taxas à Índia, o segundo maior comprador de petróleo russo, ele não chegou a impor as novas tarifas do tipo.
Trump sugere encontro com Zelensky e Putin
Donald Trump também disse nesta quarta-feira que espera ter uma reunião com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky se o encontro com o líder russo nesta sexta correr bem.
“Há uma grande chance de termos uma segunda reunião, que será mais produtiva do que a primeira. Porque a primeira é: vou descobrir onde estamos, o que estamos fazendo”, afirmou Trump a repórteres.
“Se a primeira reunião correr bem, teremos uma rápida segunda reunião. Gostaria de fazer isso quase imediatamente, e teremos uma rápida segunda reunião entre o presidente Putin, o presidente Zelensky e eu, se eles quiserem que eu esteja presente”, adicionou.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.
Fonte: CNN
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