Cotidiano
Mais de 30 aldeias e comunidades ribeirinhas de cidades isoladas do Acre devem receber sistema de água potável
Governo do Acre pediu apoio ao Exército para conseguir instalar 53 sistemas de abastecimento em Marechal Thaumaturgo e Jordão. Ideia é que trabalho seja concluído em 10 meses.

Mais de 30 aldeias e comunidades ribeirinhas de cidades isoladas no AC devem receber sistema de água — Foto: Arquivo
Por Iryá Rodrigues
Com um investimento de R$ 8,5 milhões, o governo do Acre quer implantar 53 sistemas de abastecimento de água simplificados em aldeias indígenas do município de Jordão e comunidades ribeirinhas de Marechal Thaumaturgo, no interior do Acre.
Por serem cidades isoladas e com acesso apenas por meio fluvial e aéreo, o governador do Acre, Gladson Cameli, pediu apoio logístico ao Exército Brasileiro para conseguir dar início às instalações nas comunidades. A ideia é que o trabalho seja concluído em 10 meses.
O governador esteve em Manaus nessa sexta-feira (23) para solicitar apoio do 7º Batalhão de Engenharia e Construção (7º BEC). O pedido é para auxílio no transporte aéreo e fluvial de insumos, materiais e pessoal. Assim como para a extração de madeira e areia para a execução dos trabalhos.
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O comando do 7º BEC informou que vai ser realizado um estudo de viabilidade técnica, com reconhecimento do local, que é uma das fases do convênio, para verificar as condições de execução por parte do Exército.
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O recurso para as obras é do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser). A implantação dos sistemas de abastecimento deve beneficiar quase 4 mil pessoas de 31 aldeias indígenas do Jordão e três comunidades ribeirinhas de Marechal Thaumaturgo.

Modelo de sistema de abastecimento de água que deve ser implantado em aldeias do AC — Foto: Reprodução
Como funciona
Cada sistema possui um poço amazonas com estrutura de madeira, dois sistemas de bombeamento, rede hidráulica de recalque independente para cada bomba e até quatro caixas d’água de 2 mil litros para distribuição de água às comunidades. Além de rede de distribuição, ligações das casas e caixas d’água individuais de 300 litros.
O secretário de Infraestrutura, Ítalo Medeiros disse que o recurso o estado já tem, mas existe a grande dificuldade para conseguir chegar nessas comunidades com os materiais para a implantação do projeto.
Segundo ele, a aldeia mais próxima de Jordão fica a 8 quilômetros de distância em linha reta e a mais distante a 60 quilômetros.
“Na parte urbana, há empresas contratadas que estão fazendo esse serviço, mas nas aldeias e comunidades ribeirinhas, há uma dificuldade enorme de logística, inclusive de achar empresa que possa tocar esse tipo de ação. Esse projeto busca levar água potável para as aldeias e comunidades ribeirinhas, onde é montado um sistema de captação, bombeamento e distribuição domiciliar. A obra em si é simples, o difícil é a logística. Por isso, pedimos apoio do Exército, pois ele já tem essa expertise em atuar nesses locais”, disse o secretário.
Medeiros ressaltou a importância do projeto para as comunidades isoladas. “A gente fala que para cada R$ 1 investido em saneamento, você economiza R$ 4 na saúde. Então, isso é bem representativo, porque é uma comunidade que podemos dizer que vai adoecer menos, com água tratada. É um impacto gigante, é qualidade de vida para essas comunidades”, concluiu.

A obra em si é simples, o difícil é a logística. Por isso, pedimos apoio do Exército, pois ele já tem essa expertise em atuar nesses locais”, disse o secretário.
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Seplan lança nova publicação que analisa os dados de exportação e importação do estado
Com o lançamento do Boletim do Comércio Exterior, a Seplan amplia a transparência e o acesso à informação econômica, oferecendo uma ferramenta estratégica para gestores públicos, pesquisadores, empresários e a população em geral

Nos boletins, o cidadão encontra os principais produtos exportados e importados, os países parceiros no comércio exterior, as vias de escoamento da produção e a participação dos municípios nas vendas externas. Foto: montagem
Em uma iniciativa inédita, a Secretaria de Estado de Planejamento do Acre (Seplan) lançou o Boletim do Comércio Exterior. Assim como as demais publicações produzidas pela pasta, por meio da equipe do Departamento de Estudos, Pesquisa e Indicadores (Deepi), o novo boletim passa a analisar os dados do mês corrente e, no mês seguinte, apresentar o desempenho da balança comercial acreana.
Com o objetivo de sintetizar a interação do Acre com o mercado internacional, o boletim evidencia o desempenho das exportações e importações no período analisado, destacando a inserção econômica do estado no cenário externo, além de sinalizar oportunidades e desafios para o fortalecimento da economia acreana.
Neste mês de dezembro, a Seplan apresenta dois boletins, referentes aos dados dos meses de outubro e novembro. Nos boletins, o cidadão encontra os principais produtos exportados e importados, os países parceiros no comércio exterior, as vias de escoamento da produção e a participação dos municípios nas vendas externas, oferecendo um panorama claro da inserção do Acre no mercado internacional.
Destaques de outubro
No boletim referente ao mês de outubro, as exportações acreanas somaram US$8,86 milhões, crescimento de 46,19% em relação a setembro, enquanto o saldo da balança comercial permaneceu positivo, alcançando US$8,01 milhões. A carne bovina liderou a pauta exportadora do mês, seguida pela carne suína e pela castanha, com destaque também para os Emirados Árabes Unidos, Peru e Egito como principais destinos dos produtos acreanos.
Destaques de novembro
Já o boletim de novembro mantém a tendência de superávit comercial e reforça o perfil exportador do Acre, baseado principalmente em commodities agropecuárias e florestais. O documento evidencia a continuidade da relevância da carne bovina, da soja e da castanha na pauta de exportações, além da predominância das rotas marítimas como principal via de saída dos produtos, sinalizando a importância da logística portuária para o comércio exterior do estado.
Com o lançamento do Boletim do Comércio Exterior, a Seplan amplia a transparência e o acesso à informação econômica, oferecendo uma ferramenta estratégica para gestores públicos, pesquisadores, empresários e a população em geral. A publicação mensal contribui para o acompanhamento da dinâmica econômica do Acre, apoiando o planejamento de políticas públicas e a tomada de decisões voltadas ao desenvolvimento regional e à ampliação da participação do estado no comércio internacional.
Os boletins estão disponíveis na íntegra no site da Seplan.
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Polícia Civil identifica dois suspeitos de tentativa de latrocínio a tiros em posto de combustíveis no Acre
Vítima foi baleada na cabeça após reagir a assalto no bairro Joafra, em Rio Branco; moto e roupas usadas no crime foram apreendidas

Trabalho investigativo da DCORE foi fundamental para a rápida identificação dos envolvidos no crime. Foto: cedida
A Polícia Civil do Acre (PCAC) identificou nesta sexta-feira (19) dois homens suspeitos de envolvimento em uma tentativa de latrocínio em um posto de combustíveis no bairro Joafra, na capital. Durante o assalto, a vítima reagiu e foi baleada na cabeça.
O crime mobilizou a Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (DCORE), que iniciou as investigações imediatamente após a ocorrência. Após diligências, os policiais localizaram e apreenderam a motocicleta utilizada na ação, além das roupas usadas pelos autores no momento do crime.
Os suspeitos foram levados à Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) para interrogatório e procedimentos legais. As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso e garantir a responsabilização dos envolvidos.
O estado de saúde da vítima não foi divulgado pela polícia. A apreensão dos itens usados no crime é considerada um passo importante para a elucidação e para a interrupção da ação criminosa da dupla.
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Acre aparece na 21ª posição em ranking nacional de custo da energia elétrica

O Acre ocupa a 21ª colocação no ranking dos estados brasileiros com menor custo da energia elétrica, segundo dados do Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
De acordo com o levantamento, a tarifa média de energia no Acre é de R$ 1.010,80 por megawatt-hora (MWh). O valor considera o custo da energia com impostos e é calculado a partir do consumo comercial, residencial, industrial e rural, ponderado conforme a participação de cada classe no consumo total do estado.
No cenário nacional, o estado da Paraíba lidera o ranking, apresentando a menor tarifa média do país, com R$ 735,00 por MWh. Já o Pará aparece na última posição, registrando o maior custo médio de energia elétrica, com R$ 1.180,00 por MWh.
O indicador integra o eixo de infraestrutura do Ranking de Competitividade dos Estados e é utilizado para avaliar fatores que impactam diretamente a atividade econômica, a atração de investimentos e o custo de vida da população.
Segundo o CLP, o desempenho dos estados nesse indicador destaca aspectos como matriz energética, encargos, logística de distribuição e eficiência regulatória, elementos que influenciam diretamente o preço final da energia para consumidores e empresas.


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