Acre
Mailza Assis enfatiza Programa Juntos Pelo Acre na COP30

Vice-governadora Mailza Assis falou sobre o Programa a Juntos Pelo Acre como modelo de atuação de governança conjunta. Foro: Pedro Devani/Secom.
A vice-governadora Mailza Assis participou, nesta terça-feira, 19, do painel prioritário do Acre com a temática Governança Verde Modelo Acreano de Resiliência Climática. O encontro de gestores foi realizado durante a COP30, no Hub Amazônia, do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal (CAL), na Zona Azul, em Belém (PA).
Mailza, que também é secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Acre, evidenciou como exemplo de governança e união entre órgãos de governo o Programa Juntos Pelo Acre
O programa objetiva elevar a qualidade de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade. Para isso, busca fortalecer a integração das políticas públicas, oferecer suporte técnico aos municípios, realizar busca ativa e garantir o acompanhamento contínuo das famílias vulneráveis. Também estimula a produção de dados e indicadores sobre a realidade social do estado e incentiva a autonomia econômica e social dos beneficiários.
“O programa visa minimizar os problemas que a população do nosso estado sofre com os os impactos causados pelos eventos climáticos. Temos períodos de secas e cheias que levam plantações, casas, roupas e deixam nossas populações em uma situação de vulnerabilidade. O Juntos Pelo Acre é um programa intersetorial, que está entro da Agenda 10 Anos, que é um plano do governo do estado. Ele une diversos órgãos, secretarias de estado e também órgãos federais que se unem em prol do bem estar da população“, enfatizou.

Gestora enfatizou que o Acre é modelo de governança verde. Foto: Pedro Devani/Secom
A gestora acrescentou ainda que todos os 22 municípios do Acre já aderiram espontaneamente ao projeto e que ao todo são 60 parceiros. “Agradecemos muito as doações, todas são bem-vindas e também aos recursos que vieram do governo federal. Levamos importantes serviços aos locais mais afetados com enfoque na parte de saúde, educação, serviços essenciais, jurídicos e outros”, complementou.
Participaram do painel o comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Charles Santos, a secretária adjunta da Sema, Renata Souza, o secretário adjunto da Secretaria de Agricultura (Seagri), Edivan Azevedo, a secretaria extraordinária dos Povos Indígenas, Francisca Arara, a assessora técnica para Assuntos Internacionais da Casa Civil (Secc), Aline Albuquerque, a presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC),Jaksilande Araújo, e , como moderador, o procurador do Meio Ambiente do Acre, Rodrigo das Neves.
No primeiro bloco foram abordadas as estratégias de Estado de mitigação na busca de recursos. Logo após foram apresentadas as ações de mitigação contra os impactos das mudanças climáticos, com ênfase nos períodos de cheia e seca.

Comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Charles Santos, reforçou que todos os entes da agenda ambiental atuam unidos para mitigar os impactos das mudanças climáticas e eventos extremos no Acre. Foto: Pedro Devani/Secom
O comandante do Corpo de Bombeiros do Acre (Acre), coronel Charles Santos, enfatizou em sua fala a atuação conjunta de estado frente aos eventos externos.
“Essa é uma equipe que tem trabalhado diuturnamente nesse enfrentamento. Nos últimos sete anos, o Acre teve uma rotina de grandes cheias e secas, enfatizando o ano de 2022, quando tivemos uma grande enchente, pandemia da covid e a crise migratória, e o governo atuou de forma unida, por meio de uma gestão integrada que deu e está dando certo”, afirmou.

Presidente do IMC reforçou que o instituto recentemente realizou o processo de escutas aos povos da floresta. Foto: Pedro Devani/Secom
Na temática Governança Climática, a presidente do IMC reforçou a atuação do instituto que este ano realizou o processo de escutas de comunidades, onde foi feita a redefinição dos percentuais de repartição de benefícios do Programa ISA Carbono, REDD+ Jurisdicional, do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa), que comemorou este ano 15 anos.

Secretária da Sepi, Francisca Arara, falou sobre os povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares e as estratégias de adaptação e capacitação de recursos para o estudo. Foto: Pedro Devani/Secom
Dando seguimento, a secretária da Sepi, Francisca Arara, falou sobre os povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares e as estratégias de adaptação e capacitação de recursos para o estudo. “Os povos da floresta são protagonistas na proteçãodo meio em que vivem. Todos temos compromisso de garantir que a proteção, o território e a sustentabilidade sejam construídos com a participação efetiva das nossas lideranças indígenas.”

Secretária adjunta do Meio Ambiente, Renata Souza, enfatizou que o Cigma subsidia o governo nas tomadas de decisões Foto: Pedro Devani/Secom.
A secretária adjunta do Meio Ambiente, Renata Souza, explicou as ações da Sema e enfatizou o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) na qualificação e quantificação de dados que subsidiam o governo as tomadas de decisões.
“Este ano tivemos uma redução expressiva na taxa estimada de desmatamento de 28% do ano florestal 2024/205, e se focos de queimadas de 75%, então isso é uma resposta aos ilícitos e uma confirmação de que estamos no caminho certo com essa atualização conjunta de governo”, enfatizou a gestora.

Aline Albuquerque, da Casa Civil, reforçou que o Acre pretende transformar o Plano Emergencial de Enfrentamento às Enchentes do Acre em estadual. Foto/Pedro Devani/Secom.
Aline Albuquerque, da Casa Civil, reforçou que o Acre pretende transformar o Plano Emergencial de Enfrentamento às Enchentes do Acre em estadual.

Secretário adjunto da Seagri, Edivan Azevedo, falou sobre os modelos produtivos sustentáveis aplicados no Acre. Foto: Pedro Devani/Secom
O secretário adjunto da Seagri, Edivan Azevedo, falou sobre os modelos produtivos sustentáveis aplicados no Acre.
“Agricultura e a pecuária fazem parte da solução do problema climático e, no estado, nós temos todas as ações e apoio aos produtores rurais. No Acre, temos uma agricultora com práticas sustentáveis obedecendo a legislação ambiental. Temos levado esse apoio com financiamento do Programa Fase II REM, que financia essa práticas, principalmente a pecuária, que é feita com mais de 25 mil produtores que precisam de assistência técnica e nós temos feito isso por meio do Projeto Pecuária Mais Eficiente”, afirmou o secretário que também destacou o cacau, o café e o mel que estão em ascensão no estado.
A vice-governadora deu fim ao painel falando do protagonismo do Acre no cuidado com o meio ambiente e com as pessoas. “Ainda há muita coisa a se fazer, mas gostaria de reforçar que o Acre está pronto, precisamos cuidar do nosso meio ambiente, das nossas florestas, mas, especialmente, precisamos cuidar das nossas pessoas”, finalizou.
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Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.
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Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).
O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.
No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.
Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.
O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.
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No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.
No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.
Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.

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