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Luz destaca que fiscalização as empresas que executarão obras na Capital será severa
O líder do prefeito Tião Bocalom (PP), o vereador João Marcos Luz (MDB), em pronunciamento na sessão de quinta-feira, 1º, destacou o início de obras na capital acreana durante o período do verão. Na ocasião, citou a recuperação de 40 bairros em Rio Branco atingidos pelas águas dos igarapés e do Rio Acre.
Segundo ele, a fiscalização será severa e os serviços de péssima qualidade serão expostos na tribuna da Câmara Municipal. “Não vamos aceitar serviço porco. Então, não adianta fazer serviço de qualquer forma e querer maquiar a cidade”, disse ele ao justificar que a cobrança ocorrerá para evitar problemas futuros como os ocasionados pelo Programa Ruas do Povo.
“Estou acreditando, mas preciso alertar as empresas que tenham preocupação com o que vão aceitar. Temos histórico de serviço de péssima qualidade, olha o Ruas do Povo, a confusão que temos em Rio Branco”, finalizou.
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Bocalom sanciona lei que torna a Vigilância Sanitária 100% Digital
Por Edmilson Alves.
A Vigilância Sanitária de Rio Branco deu um salto tecnológico e se tornou a primeira do Acre a operar 100% de forma eletrônica, eliminando definitivamente o uso de papel em todos os seus procedimentos. A mudança foi oficializada nesta quarta-feira (08), com a sanção da Lei nº 2.602/2025 de autoria da vereadora Lucilene da Droga Vale, assinada pelo Prefeito Bocalom.
A Lei é e tem como principal objetivo garantir mais comodidade e agilidade para toda a sociedade. “A ideia é garantir mais comodidade à população, aos empresários e, principalmente, aos profissionais de saúde — como enfermeiros, médicos, dentistas, veterinários, psicólogos e farmacêuticos — que utilizam os serviços da Vigilância Sanitária Municipal”, destacou a vereadora Lucilene.
A nova norma facilita a rotina de empresas, unidades de saúde, hospitais, clínicas, supermercados, fábricas de alimentos e qualquer empreendimento que necessite de licenciamento sanitário. Apesar de o Alvará já ser eletrônico há anos, o processo ainda exigia a tramitação e entrega física de documentos em papel, no órgão.
Para o Dr. Bruno Araújo, farmacêutico da Rede de Drogarias Ultra Popular, a mudança representa uma grande vitória para a categoria: “A lei traz conforto e comodidade. Só em superar a dificuldade de encontrar local de estacionamento no entorno da Vigilância Sanitária já é uma vitória, além de permitir que a entrega [de relatórios de controlados] seja feita agora nos feriados, fins de semana e a qualquer hora do dia ou da noite. Isso representa menos burocracia e logística simplificada”, disse.
Tecnologia e Homenagem a Jovens Farmacêuticos
Para viabilizar a transição para o formato digital, a nova lei permitirá a utilização de ferramentas tecnológicas já consolidadas, como o RedeSim Acre, o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e o Sistema Meu Amerlan do Governo do Estado do Acre.
O Sistema Meu Amerlan, em especial, carrega uma justa homenagem aos jovens farmacêuticos Amerval e Allan, que deixaram um legado de dedicação à saúde pública e, agora, têm seus nomes eternizados neste importante avanço tecnológico.
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Doadores se revoltam após mãe sumir com mais de R$ 11 mil de vaquinha para criança especial em Manoel Urbano
Campanha online angariou valores para compra de cadeira de rodas e equipamentos, mas criança permanece sem os itens; caso gera comoção e indignação nas redes sociais
Uma campanha de financiamento coletivo organizada para ajudar uma criança com necessidades especiais em Manoel Urbano (AC) terminou em revolta generalizada entre os doadores. A mãe da criança é acusada de ter desaparecido com mais de R$ 11 mil arrecadados através de uma “vaquinha” online, destinada à compra de uma cadeira de rodas especial e outros materiais essenciais para o tratamento do filho.
A campanha, amplamente divulgada e compartilhada nas redes sociais, sensibilizou a comunidade local e regional, alcançando e até superando rapidamente a meta estabelecida. No entanto, segundo relatos de doadores e pessoas próximas ao caso, nenhum dos equipamentos prometidos foi adquirido ou entregue à criança até o momento.
Segundo post divulgado no Instagram (babados_many_city), a campanha contava com fotos da criança e apelos emocionados para intensificar a mobilização.
Quando os doadores começaram a cobrar a compra dos equipamentos, a mãe alegou que transferiu todo o valor arrecadado para uma terceira pessoa, que ficaria encarregada de efetuar as aquisições. Essa pessoa, segundo ela, sumiu com o valor.
Para muitos doadores, essa versão é inverossímil e constitui uma tentativa de se eximir da responsabilidade. Eles questionam por que não houve compra direta ou uso de meios com maior rastreabilidade (nota fiscal, comprovantes, conta bancária exclusiva da campanha).
A partir dessas acusações, a mãe passa a ser alvo de suspeitas de apropriação indébita e estelionato, caso seja comprovado que ela agiu com intenção de desviar os recursos.
A indignação dos doadores transformou-se em ação: muitos já se organizam para registrar boletim de ocorrência e formalizar denúncia junto ao Ministério Público e à polícia local. Eles exigem prestação de contas detalhada, cópias de comprovantes de transações e devolução imediata dos valores, caso os equipamentos não sejam adquiridos com urgência.
“Doamos para a criança, confiamos na mãe. Agora, essa história de que o dinheiro foi entregue a um desconhecido que sumiu é uma traição àquela que precisa de ajuda”, disse um dos doadores em grupo on-line sobre a campanha de Manoel Urbano.
O sumiço com os recursos, que deveriam ser destinados a melhorar a qualidade de vida da criança, gerou uma onda de indignação e cobranças por explicações. A situação expõe a vulnerabilidade de iniciativas solidárias sem fiscalização e deixa a criança, que era o foco central da ação, sem o suporte necessário.
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