fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Luto prolongado passa a ser considerado transtorno mental

Publicado

em

O luto é um processo natural, mas caso não tratado, pode evoluir para um estágio patológico

O luto prolongado passou a ser considerado como um transtorno mental em 2022, na nova versão do manual de diagnósticos de transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria (APA) e também na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), elaborada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o Ministério da Saúde, o luto é um processo natural, caracterizado pelo sofrimento e pela saudade, normalmente desencadeado pela perda de algo ou alguém. Qualquer situação atrelada a um vínculo afetivo e que por algum motivo leve à perda, pode desencadear o luto. Esse processo pode se tornar um transtorno quando se estende por longos períodos, causando dor constante. Assim, a pessoa se torna incapaz de restabelecer a vida de maneira funcional.

Segundo a psicóloga Renata Frazilli, o luto é uma resposta emocional associada a uma perda dolorosa. Esta perda não é relacionada apenas à morte de alguém, pode estar ligada também ao término de um relacionamento ou à mudança de cidade de uma pessoa importante.

“A gente precisa entender que o luto é um processo natural que enfrentamos em um momento de dor, ele é marcado por uma dor aguda, intensa que tende a se transformar com o passar do tempo. Quando que o luto pode ser considerado prolongado? Conforme o manual diagnóstico estatístico de transtorno mental, vai depender do tempo de duração. No adulto os sintomas persistem por um período de doze meses ou mais, já nas crianças esses sintomas vão persistir por seis meses ou mais”, completa.

Sintomas

Os sintomas desse transtorno são semelhantes aos da depressão e da ansiedade. A diferença é o fator motivador para o sofrimento. No luto prolongado, a perda sempre será o gatilho.

Os sinais de luto são diversos e variados: dor emocional intensa; saudade persistente; preocupação constante com a pessoa que faleceu e com as circunstâncias da morte; a dificuldade em se envolver com amigos e sentir que a vida não faz mais sentido.

“Para que o luto normal não acabe virando um transtorno mental, é importante que o enlutado vivencie o luto para que se possa chegar à aceitação dessa perda. Muitas vezes, antes de se chegar à aceitação, a pessoa passa por alguns estágios como a negação, a raiva, a tristeza. Até chegar à aceitação. É sempre bom que o enlutado mantenha contato com os amigos, com os vizinhos, com os familiares, com as pessoas próximas, na verdade, e que ele retorne às atividades que realizava antes dessa perda”, orienta a psicóloga.

Renata Frazilli observa que mesmo após esse período de aceitação do luto, ainda há dor, e recomenda procurar ajuda com profissionais da área de psicologia, que irão auxiliar a entender o que o enlutado sente para tratar de maneira adequada.

O Ministério da Saúde informa que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento para pessoas em sofrimento psíquico por meio dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada para o cuidado, e tem papel fundamental na abordagem dos Transtornos Mentais, principalmente os leves e moderados; não só pela capilaridade, como também por conhecer a população, o território e os determinantes sociais que interferem nas mudanças comportamentais, com melhores condições para apoiar o cuidado.

Em nota, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) informou que atende pessoas com transtorno mental severo e persistente. O luto prolongado também faz parte do quadro de atendimento, pois esse processo é mais complexo e tende a não melhorar sem intervenção. O Caps conta com equipe multiprofissional, ou seja, psiquiatria, psicologia, enfermagem, terapia ocupacional, serviço social e grupos terapêuticos.

Comentários

Continue lendo

Brasil

PRF apreende 40 kg de skunk e revólver em veículo abandonado após perseguição em Rondônia

Publicado

em

Condutor fugiu de abordagem na BR-435 e abandonou carro com drogas e arma em Vilhena; caso foi registrado na Delegacia de Polícia Federal

Condutor de um Astra Sedan desobedeceu ordem de parada na BR-435, abandonou o veículo e fugiu; além da droga, policiais encontraram revólver e rádio comunicador dentro do carro. Foto: Divulgação

Um veículo GM Astra com 39,76 kg de skunk (maconha sintética) e um revólver calibre .38 foi abandonado por seu condutor durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite desta sexta-feira (5) em Vilhena, Rondônia. O motorista desobedeceu à ordem de parada no km 19 da BR-435, iniciou uma fuga em direção à BR-364 e conseguiu evadir-se após colidir o carro contra objetos estáticos na via.

Após 20 minutos de acompanhamento tático, os agentes localizaram o automóvel abandonado no trevo de acesso à BR-364. Dentro do porta-malas, foram encontrados 70 tabletes da substância análoga à maconha, um revólver não identificado (sem marca ou numeração) e um rádio comunicador. Não havia munição com a arma.

A PRF realizou buscas nas proximidades, mas não localizou o condutor ou outros suspeitos. O veículo e os materiais apreendidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Vilhena para investigação e procedimentos cabíveis. A ocorrência foi registrada como tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

Comentários

Continue lendo

Brasil

PM apreende 24 quilos de maconha e prende suspeito em Nova Mamoré

Publicado

em

No momento da captura, houve resistência, sendo necessário o uso moderado da força para garantir a segurança da guarnição e do próprio conduzido

Durante a abordagem, o suspeito tentou fugir a pé, sendo contido pelos policiais – Foto: Reprodução

Com 6º BPM

Na manhã desta sexta-feira (5), a Polícia Militar, por meio de guarnição do 6º Batalhão com apoio do Serviço de Inteligência da 3ª Companhia, apreendeu aproximadamente 24 quilos de entorpecente e prendeu um homem suspeito de tráfico de drogas no município de Nova Mamoré.

A ação teve início após a equipe de inteligência identificar um indivíduo em atitude suspeita, conduzindo uma motocicleta e transportando um volume na garupa.

Durante a abordagem, o suspeito tentou fugir a pé, sendo contido pelos policiais após acompanhamento. No momento da captura, houve resistência, sendo necessário o uso moderado da força para garantir a segurança da guarnição e do próprio conduzido.

Na verificação do material transportado, os policiais localizaram 21 tabletes de substância entorpecente, com características de maconha, totalizando cerca de 24 quilos. Também foram apreendidos uma motocicleta, um aparelho celular e uma bolsa com ferramentas.

O suspeito declarou preliminarmente que teria recebido a droga em Guajará-Mirim e que o destino seria o distrito de Jaci-Paraná. Diante dos fatos, o homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas, conforme previsto na Lei nº 11.343/2006, e apresentado juntamente com os materiais apreendidos na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) de Nova Mamoré, para as providências legais cabíveis.

A Polícia Militar de Rondônia segue atuando de forma firme e contínua no combate ao tráfico de drogas, reforçando seu compromisso com a preservação da ordem pública e a segurança da população.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Mulher que perdeu os filhos na BR-364 dá os primeiros passos após acidente em Rondônia

Publicado

em

Por

Carro em que Bruna viajava com a família colidiu frontalmente com uma carreta em um trecho conhecido como “curva da morte”. Ela fraturou a bacia e passou semanas internada

Em um dos vídeos publicados nesta semana, ela aparece segurando a mão da fisioterapeuta e se esforçando até conseguir caminhar pela primeira vez desde o acidente.

 

Bruna Martins, sobrevivente do acidente na BR-364 que tirou a vida de quatro membros da mesma família, compartilhou nas redes sociais um momento comovente: seus primeiros passos em um mês. Ela segue em recuperação após fraturar a bacia.

No dia 2 de agosto, o carro em que Bruna viajava com a família colidiu frontalmente com uma carreta em um trecho conhecido como “curva da morte”. No acidente, ela perdeu os dois filhos e os avós.

Após duas semanas de internação e cirurgias, Bruna recebeu alta e agora se recupera em casa. Nas redes sociais, tem dividido sua rotina de fisioterapia com os seguidores.

Amor pelos filhos documentado Antes do acidente, as redes sociais de Bruna eram tomadas por postagem dedicadas aos filhos.

Em um dos vídeos publicados nesta semana, ela aparece segurando a mão da fisioterapeuta e se esforçando até conseguir caminhar pela primeira vez desde o acidente.

“Deus tem sido maravilhoso na minha vida, eu creio que logo estarei andando”, escreveu na publicação.

A postagem recebeu centenas de comentários de apoio, com mensagens de carinho e votos de recuperação. Bruna contou que essa rede de afeto tem sido essencial para enfrentar esse período difícil. “Deus me presenteou com pessoas maravilhosas”, diz ela.

Ela mostrava a rotina no interior do estado, compartilhava momentos em família e fazia declarações de amor para as duas crianças. Morreram no acidente Maria Vitória, de 8 anos e o pequeno Antônio, que tinha apenas seis meses.

No dia 1º de setembro, quando o bebê completaria mais um mês de vida, Bruna fez uma publicação marcada por saudade.

“Apesar da dor, eu sigo firme, porque sei que o amor que sinto por você jamais terá fim. Você e sua irmã é e sempre serão meus filhos amados, meus anjos que me guiam, e a razão pela qual nunca deixarei de acreditar que um dia vamos nos reencontrar”, publicou.

Carro em que Bruna viajava com a família colidiu frontalmente com uma carreta em um trecho conhecido como “curva da morte”. Ela fraturou a bacia e passou semanas internada

Comentários

Continue lendo