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Twitter diz que demitiu 50% da equipe; rede tranquiliza sobre conteúdo

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Recursos de moderação de conteúdo permanecem em vigor

O Twitter demitiu 50% de seus funcionários, disse o chefe de segurança e integridade da empresa na sexta-feira em um tuíte, dizendo que os recursos de moderação de conteúdo da plataforma de rede social permanecem em vigor.

O tuíte do chefe de segurança e integridade Yoel Roth foi feito para tranquilizar usuários e anunciantes após a aquisição da empresa pelo bilionário Elon Musk.

Roth disse que 15% dos funcionários do Twitter da equipe de confiança e segurança, responsável por impedir a disseminação de desinformação e conteúdo nocivo, foram demitidos. Em toda a empresa, as demissões afetaram 50% dos funcionários, acrescentou, na primeira confirmação do Twitter sobre o tamanho das demissões.

Com a eleição de meio de mandato dos EUA a poucos dias, Roth disse que o combate à desinformação prejudicial continua sendo uma prioridade.

“Mais uma vez, para ser claro, o forte compromisso do Twitter com a moderação de conteúdo permanece absolutamente inalterado”, tuitou Musk logo após o tuíte de Roth.

Mais cedo na sexta-feira, Musk disse que o Twitter havia experimentado “uma queda maciça na receita”, devido a grupos de direitos civis que levantaram preocupações sobre como as demissões afetariam a moderação e pressionaram os principais anunciantes a reduzir seus gastos com anúncios.

Grandes marcas como General Mills e General Motors disseram que pararam de anunciar no Twitter.

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Brasil

Orçamento precisará de ajuste para manter Vale-Gás, Pé-de-Meia e reajuste salarial

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Em entrevista à Rádio Senado, Angelo Coronel disse que vem trabalhando para incluir essas despesas no Orçamento

Fila para comprar gás de cozinha: relator afirma que é preciso ajuste no Orçamento da União para incluir Vale-Gás (Foto: Murilo Rodrigues/ATUAL)

Da Agência Senado

Ainda pendente de votação, o Orçamento da União de 2025 precisa ser aperfeiçoado antes de virar lei, afirmou o senador Angelo Coronel (PSD-BA) nesta semana. Ele é o relator do projeto de lei (PLN 26/2024) da Lei Orçamentária Anual (LOA), que espera ver aprovado pelos parlamentares até meados de março.

Na avaliação do senador, o Congresso terá que encontrar espaço para atender o reajuste salarial dos servidores e programas como Vale-Gás e Pé-de-meia, que acabaram impactados com o atraso na definição orçamentária.

Em entrevista à Rádio Senado, Angelo Coronel disse que vem trabalhando para incluir essas despesas no Orçamento. Ele garantiu que ninguém precisa se preocupar porque pagamentos que sofrerem atrasos serão quitados retroativamente após a aprovação.

“O atraso se deve a um ajuste fiscal que foi feito no final do ano. O governo enviou o Orçamento em agosto, mas estava defasado: o salário mínimo era um valor, e em dezembro foi alterado, então precisamos corrigir. (…) programas do governo que foram implantados, mas não estavam no Orçamento, como o Pé-de-Meia, que é de grande importância (…) O Vale-Gás também não está. Estou trabalhando para inserir o Vale-Gás, o Pé-de-meia, o salário mínimo e o pacote fiscal aprovado em dezembro. Então, não adianta ter pressa e fazer as coisas erradas — afirmou o relator.

Quando o Congresso não aprova o Orçamento em dezembro, o Poder Executivo fica autorizado a realizar apenas despesas essenciais ou obrigatórias.

“O Pé-de-Meia está em torno de R$ 12 bilhões e no Orçamento só tem R$ 1 bilhão para 2025. Você vê que a diferença é muito grande. Nós temos a questão do Vale-Gás, que o ano passado foi R$ 3,3 bilhões, este ano está orçado em R$ 3,5 bilhões, mas só estão no Orçamento R$ 600 milhões. (…) Recebi sindicatos de servidores públicos federais que estão com seu aumento de 9% a depender da votação da LOA. A LOA não foi aprovada porque nós temos coisas a ajustar.(…) A gente quer o máximo fazer uma peça que seja palatável, que venha a atender, se não for a totalidade, mas uma grande parte das expectativas do Brasil”, disse o senador.

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Bancada da Bíblia é conservadora nos costumes e conveniente na economia

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Mas foi durante a Constituinte, com as eleições de 1986, que surgiu o nome de bancada evangélica

Parlamentares evangélicos no Senado: bancada heterogênea no Congresso (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Com o retorno das atividades no Legislativo, um dos maiores desafios para o governo federal é a busca por uma aproximação do grupo de parlamentares conservadores da bancada evangélica. A avaliação é de pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, entre eles o escritor André Ítalo, que lançou no final do ano passado o livro ‘A Bancada da Bíblia: uma história de conversões políticas’ (editora Todavia, 301 páginas).

O pesquisador explica que a bancada evangélica, apesar de ter uma posição mais conservadora nas pautas dos costumes, historicamente mostrou-se pró-governo em outros temas, como os da economia. “Não importa se era governo de esquerda ou de direita, era um grupo próximo ao Executivo”.

Uma das causas, segundo avalia, seria a conveniência de manter os privilégios como isenção tributária para igrejas.

Ele recorda que, nos governos anteriores ao dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, havia a presença de pastores nos primeiros escalões. Houve também apoio dos evangélicos a Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso.

Mas ele considera que o governo de Jair Bolsonaro foi um “divisor de águas” nesse histórico governista dos evangélicos. “O Bolsonaro foi o primeiro presidente de direita que teve uma relação de afinidade ideológica com a bancada evangélica”. Mas com a volta de Lula ao poder, a bancada da Bíblia deixou de ser governista, avalia o pesquisador.

De acordo com André Ítalo, a bancada tem crescido de maneira mais lenta, diferente do que ocorreu no final dos anos 1990 e em 2010. “É natural porque o próprio crescimento da população evangélica também tem sido mais lento. Também é importante pontuar que a proporção dos evangélicos na Câmara [menos de 20%] é menor do que a de evangélicos na população [cerca de 30%]”, explica o pesquisador.

O pesquisador contabiliza que, hoje, na Câmara, existem em torno de 90 a 100 deputados evangélicos, de um total de 513. No Senado, há entre 10 a 15, de um total de 81.

Dores do crescimento

O professor Leonardo Barreto, da Universidade de Brasília (UnB), pondera que a bancada evangélica não é homogênea. “Há na bancada diversos segmentos e também estratégias diferentes. A mais consolidada é a da Igreja Universal, que se consolidou num partido político, que é o Republicanos, e que hoje preside a Câmara”, observa.

O especialista entende que a estratégia do Partido Republicanos foi uma das mais sofisticadas, ao abrir para políticos não evangélicos, como é o caso do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. “O partido fez essa abertura, e essa estratégia se demonstrou muito acertada”, disse. Só que, ao mesmo tempo, a bancada, na avaliação do professor, está enfrentando as “dores do crescimento”.

Barreto analisa que representantes desses partidos gostariam de ir mais para o centro do espectro político, mas estão pressionados por uma base evangélica que se tornou mais conservadora e mais de direita do que era. “A bancada se encontrou num espectro conservador de direita que acaba limitando as opções de escolha. A base foi deliberadamente politizada”, acredita.

Base

Uma das revelações do livro de André Ítalo foi a história do primeiro pastor eleito deputado federal no Brasil, com o apoio da igreja dele. “Foi um pastor daqui de São Paulo, chamado Levi Tavares [no mandato de 1967 – 1971]. Ele era de fora da política”.

Mas foi durante a Constituinte, com as eleições de 1986, que surgiu o nome de bancada evangélica. “Foi quando as igrejas evangélicas perceberam que precisavam participar da política porque havia um medo de que o catolicismo se envolveria de maneira muito forte na Constituinte e acabasse voltando a ser a religião oficial do país”, explica.

O pesquisador contextualiza que houve setores da Igreja Católica que faziam oposição à ditadura (1964 – 1985), e que eram aliados de grupos de esquerda. Para ele, essa vinculação contribuiu para que as igrejas evangélicas se colocassem mais à direita. “Quando a ditadura acabou, as igrejas evangélicas ficaram com esse receio. Por conta desse receio, os evangélicos se mobilizaram e elegeram vários deputados. Naquele primeiro momento foram 32 deputados”, avalia.

André Ítalo diferencia o que se considera “bancada da bíblia” e o que é a Frente Parlamentar Evangélica, que se trata de um grupo institucionalizado, com 219 deputados e 26 senadores, de diferentes partidos, inclusive considerados de centro e de esquerda. Há um número mínimo de assinaturas para criar a frente,  171 parlamentares.

“Os deputados evangélicos são cerca de 90. Eles sozinhos não conseguem criar a frente. Então eles precisam da ajuda de deputados não evangélicos”.

Segundo a pesquisa de Ítalo, a frente tem um grupo de assessores parlamentares que faz reunião a cada segunda-feira para fazer um mapeamento de quais são as pautas que vão ser discutidas nas principais comissões naquela semana na Câmara, que são mais sensíveis para os evangélicos. Nesta terça-feira (11), deputados evangélicos debatem a programação. Atualmente, o líder da frente é o deputado Silas Câmara (Republicanos – AM).

A reportagem entrou em contato com a assessoria do deputado líder da frente evangélica para comentar o trabalho da frente, mas não teve retorno.

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Termina votação para o Executivo e Legislativo no Equador

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Resultados preliminares devem ser divulgados a partir das 21h30 (horário de Brasília); atual presidente Daniel Noboa tenta a reeleição

A principal adversária de Noboa (foto) é Luisa González, 45 anos; se necessário, haverá 2º turno em 13 de abril

O Conselho Nacional Eleitoral do Equador encerrou as votações para a eleição presidencial e legislativa às 19h (horário de Brasília) deste domingo (9.fev.2025). Às 17h, o órgão havia informado que 55% dos eleitores já haviam comparecido às seções de votação. Resultados parciais devem começar a serem divulgados a partir das 21h30 (horário de Brasília).

Serão renovados os 137 assentos da Assembleia Nacional. O atual presidente, Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional, centro-direita), busca a reeleição. Sua principal adversária é Luisa González, 45 anos. Se necessário, haverá 2º turno em 13 de abril.

Com temor de violência, o país foi às urnas com a fronteira fechada. Na última 3ª feira (4.fev), Noboa disse em seu perfil do X (ex-Twitter) que a decisão é em resposta às supostas ameaças de grupos armados.

Os homicídios aumentaram 430% desde 2019 a 2024, totalizando 3.036 casos. Mesmo com uma queda em relação a 2023, o número ainda é superior ao de 2022. Além disso, o país registrou mais de 2.000 sequestros e 10.700 extorsões. Um a cada 3 equatorianos afirma ter sido vítima de algum crime, segundo o Human Rights Watch.

Nas eleições tampão de 2023, quando Noboa assumiu o poder, ao menos 5 políticos foram assassinados, incluindo Fernando Villavicencio. Em 9 de agosto de 2023, o candidato a Presidência foi baleado 3 vezes no momento em que saía de um comício.

Nesta corrida eleitoral, o candidato a legislador da Assembleia Nacional do Equador, Gabriel Ugarte (Democracia Sí), disse no sábado (8.fev.2025) que sofreu um ataque a tiros e recebeu ameaças durante a madrugada, em sua casa, em Machala, capital da província de El Oro.

Na véspera da eleição, Ugarte publicou um vídeo em seu perfil no Facebook contando o episódio. Nas imagens, 2 policiais aparecem com uma viatura. Segundo o candidato, os responsáveis deixaram um papel com ameaças por escrito.

“Estou aqui fora da minha casa. São 3 da manhã. A polícia está aqui porque chamamos o 911 [serviço de emergência]. Alguém disparou contra a minha casa e deixou um papel com ameaças”, disse no vídeo.

Fonte: Poder 360

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