Cotidiano
Lúcio Mauro, ator e comediante, morre no Rio aos 92 anos
Ele estava internado em uma clínica na Zona Sul do Rio há cerca de dois meses.

Lúcio Mauro Filho com o pai, Lúcio Mauro, que fez participação especial em episódio da ‘Escolinha’ em dezembro de 2015 — Foto: Tata Barreto/TV Globo
O ator e comediante Lúcio Mauro morreu no fim da noite deste sábado (11), aos 92 anos, no Rio de Janeiro, informou seu filho, o também ator Lúcio Mauro Filho. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio, havia cerca de dois meses, com problemas respiratórios.
Lúcio Mauro Filho homenageou o pai ao postar um texto em uma rede social. Ele escreveu que o pai teve uma vida linda, foi pioneiro, teve carreira vitoriosa e o influenciou. Leia o texto na íntegra.
Não há ainda informações sobre velório e sepultamento do ator.
Em março, Lúcio Mauro completou 92 anos, e seu filho, Lúcio Mauro Filho, compartilhou uma foto para festejar a data. Na imagem, Lúcio Mauro aparece com filhos, a nora, Cíntia Oliveira, e os netos, Liz, Bento e Luiza.
“Só foi possível graças a sua força, e também ao amor incondicional que sentimos por ti. Hoje comemoras os seus 92 anos. Comemoramos a sua existência e a nossa sorte de carregar seu sangue. Feliz Aniversário, meu pai! Juntos sempre!”, postou em uma rede social na ocasião.

Lúcio Mauro como Aldemar Vigário em ‘Escolinha do Professor Raimundo’. Mauro participou do programa de 1990 a 1994 — Foto: Acervo TV Globo
Lúcio de Barros Barbalho, mais conhecido como Lúcio Mauro, nasceu em Belém do Pará, no dia 14 de março de 1927. Estreou na Globo em 1966.
O ator integrou o elenco de alguns dos principais programas de humor da emissora, como “Chico City” (1973), “Os Trapalhões” (1989) e “Escolinha do Professor Raimundo” (1990).
Lúcio Mauro participou da criação, dirigiu e atuou em outras dezenas de programas de humor na televisão, com destaque para “Balança Mas Não Cai (1968), com releituras de quadros de sucesso da Rádio Nacional nos anos 1950.
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Fernandinho (Lucio Mauro) e Ofélia (Claudia Rodrigues), persoganens de ‘Zorra Total’, em episódio que marcou 10 anos do humorístico em julho de 2009 — Foto: Eduardo Naddar/TV Globo
Estreia na Globo
Em 1966, Lúcio Mauro estreou na Globo, no humorístico “TV0–TV1”, ao lado de Jô Soares, Agildo Ribeiro, Paulo Silvino e outros, sob direção de Augusto César Vannucci.
Dois anos depois, criou e dirigiu na Globo o humorístico “Balança Mas Não Cai” (1968), escrito por Max Nunes e Haroldo Barbosa, e transmitido, ao vivo, até 1971.
O programa tinha o quadro Ofélia e Fernandinho, estrelado por Lúcio e Sônia Mamede (1936-1990).
Já no programa de variedades “Alô Brasil, Aquele Abraço” (1969), o comediante protagonizou um dos momentos mais inusitados de sua vida: um dos apresentadores das atrações regionais, como representante da Região Norte, ficou em último lugar em uma das competições e recebeu como castigo lavar a cabeça da estátua do Cristo Redentor.
Outros papéis
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Lúcio Mauro em ‘Alô Brasil Aquele Abraço’, programa de gincana exibido entre 1969 a 1971 — Foto: Acervo TV Globo
Trabalhou no musical “Viva a Revista!” (1969) e foi ator e diretor do programa de humor “Uau, a Companhia” (1972). Quando “Balança Mas Não Cai” foi para a TV Tupi, nos anos 1970, ele acompanhou os colegas do programa e deixou a Globo por um tempo.
Voltou para integrar o elenco de “Chico City” no fim da década. Ficou marcado como o diretor do ator canastrão Alberto Roberto, interpretado por Chico Anysio. Em seguida, voltou a dirigir e atuar na nova versão de “Balança Mas Não Cai” (1982) na Globo, sendo também diretor de “A Festa é Nossa”, semanal que tinha como cenário fixo a cobertura de Ofélia e Fernandinho.
Ainda na década de 1980, Lúcio Mauro participou de “Chico Anysio Show” (1982) e “Os Trapalhões” (1989), revivendo com Nádia Maria a dupla Fernandinho e Ofélia. Em 1983, interpretou o médium Chico Xavier no “Caso Verdade Chico Xavier, um Infinito Amor”. Em 1988, fez uma participação na minissérie “O Pagador de Promessas”, de Dias Gomes, como Dr. Quindim.
Na década de 1990, viveu Aldemar Vigário, da “Escolinha do Professor Raimundo”, sempre bajulando o professor interpretado por Chico Anysio. Trabalhou em um episódio de “Você Decide” (1992), foi do elenco de “Malhação” (1995), atuando como Dr. Palhares, pai do Mocotó (André Marques), e atuou na novela infantil “Caça-Talentos” (1996), com Angélica.
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Da Julia (Lúcio Mauro), Alberto Roberto (Chico Anysio) e a atriz Juliana Paes em quadro do ‘Zorra Total’ em dezembro de 2009 — Foto: Isac Luz/TV Globo
Em seguida, integrou o elenco de “Chico Total” (1996). Em 1998, encarnou o bicheiro mafioso Neca do Abaeté na minissérie “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, escrita por Dias Gomes com base no romance de Jorge Amado. Viveu o advogado Nonato na segunda versão da novela “Pecado Capital”, de Glória Perez com base no original de Janete Clair; atuou em um episódio de “Sai de Baixo”; e participou em “Meu Bem Querer”, de Ricardo Linhares.
A partir de 1999, Lúcio Mauro retomou personagens em “Zorra Total”. Refez o quadro Fernandinho e Ofélia, desta vez com Claudia Rodrigues. Também integrava o elenco do programa seu filho, o ator Lúcio Mauro Filho. Em março de 2001, o humorista voltou à nova temporada da “Escolinha do Professor Raimundo”, vivendo o popular Aldemar Vigário.
Nesta década, participou de “Os Normais”, “A Grande Família”, “A Diarista”, “Sob Nova Direção”, “Programa Novo”, “Faça a Sua História” e “Zorra Total”. Neste último, em 2012, viveu o personagem Ataliba, um vovô surfista, amigo de Gumercindo (José Santa Cruz), um senhor skatista. Os dois tentavam conquistar moças no vagão do Metrô Zorra Total. A dupla reviveu a parceria da estreia de Lúcio Mauro em humor na TV, em 1960.
Em 2007, participou de “Paraíso Tropical”, de Gilberto Braga, como Veloso. Em 2008, esteve na série “Casos e Acasos” e na novela “A Favorita”, de João Emanuel de Carneiro, no papel de Sabiá. No remake de “Gabriela” (2012), viveu Eustáquio. No penúltimo episódio de “A Grande Família” (2014), Lúcio Mauro interpretou Rui, um amigo de Agostinho Carrara (Pedro Cardoso).
Sua filmografia tem “Terra sem Deus” (1963), de José Carlos Burle; “007 ½ no carnaval” (1966), de Victor Lima; “Redentor” (2004), de Claudio Torres; “Cleópatra” (2008), de Júlio Bressane; e “Muita Calma Nessa Hora” (2010), de Felipe Joffily.
Em 2008, o humorista estreou a peça “Lúcio 80-30”, dividindo o palco com Lúcio Mauro Filho, autor e diretor do espetáculo, e com outros dois filhos, Alexandre Barbalho e Luly Barbalho.
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Epitaciolândia EC estreia com goleada na Segunda Divisão e mira vaga na elite do futsal acreano
Time bate PSC por 5 a 1 e inicia caminhada em busca da Série A; presidente destaca apoio, projeto de fortalecimento do esporte e anuncia início próximo da Série B feminina

Epitaciolândia Esporte Clube se destaca em sua estreia na segunda divisão (Serie B)
Na estreia pela Segunda Divisão Masculina Adulta do Estadual de Futsal Acreano, o Epitáciolândia Esporte Clube venceu com autoridade o PSC por 5 a 1, no Ginásio do Sesi, em Rio Branco (AC). O resultado garantiu os primeiros três pontos e marcou o início da trajetória rumo ao sonho de alcançar a Série A e figurar entre as melhores equipes do estado.
O presidente do clube, Jessé de Oliveira, agradeceu o apoio dos parceiros, com destaque para o prefeito de Epitáciolândia, Sérgio Lopes, e toda a diretoria. Ele ressaltou que, apesar de ser um clube jovem, a equipe tem se dedicado para fortalecer o esporte local e conquistar resultados que consolidem o projeto.
Jessé também adiantou que, em breve, o Campeonato Feminino Série B terá início, ampliando ainda mais a participação do Epitáciolândia EC nas competições estaduais e reforçando o compromisso do clube com o futsal em todas as categorias.

Equipe feminina EC Epitaciolândia
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Epitaciolândia EC vive sábado histórico no Estadual de Futsal 2025
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Acre terá 316 novas moradias do Minha Casa, Minha Vida em 14 municípios

Foto: Pedro Devani/Secom
O Ministério das Cidades divulgou, nesta sexta-feira (8), o resultado da seleção de propostas do programa Minha Casa, Minha Vida – Urbano Sub50, destinado a municípios com até 50 mil habitantes. No Acre, foram contempladas 316 unidades habitacionais distribuídas em 14 cidades.
A iniciativa, financiada com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), prevê subsídios para a construção de novas moradias em áreas urbanas, com investimento máximo de R$ 140 mil por unidade. Em todo o país, mais de 2,7 mil municípios foram selecionados, totalizando aproximadamente 60 mil residências.
De acordo com a Portaria MCID nº 892, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, os municípios acreanos contemplados terão até 12 de setembro de 2025 para cadastrar as propostas na plataforma TransfereGov (programa 5600020250030). Após a habilitação, o prazo para apresentação da documentação necessária à contratação junto à Caixa Econômica Federal será 10 de março de 2026.
O secretário Nacional de Habitação, Augusto Rabelo, destacou que a seleção priorizou critérios técnicos de desenvolvimento urbano, econômico e social. “O foco é garantir qualidade de vida à população beneficiada, com moradias em locais adequados e infraestrutura planejada”, afirmou.
No Acre, os municípios contemplados foram Acrelândia; Assis Brasil, com projetos nas esferas municipal e estadual; Brasiléia; e Bujari. Também foram selecionados Feijó; Jordão; Mâncio Lima; e Manoel Urbano, com projetos tanto municipais quanto estaduais.
A lista inclui ainda Plácido de Castro; Rodrigues Alves; Santa Rosa do Purus, com propostas municipais e estaduais; Senador Guiomard; e Tarauacá, igualmente com projetos nas duas esferas.
Por fim, Xapuri completa a relação de cidades acreanas beneficiadas nesta etapa do programa.
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