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Lacem não tem kits para exames de hepatites e HIV. No SAE, hemogramas estão reduzidos.

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Saúde pública chega ao fundo do poço e revela motivos da demissão do ex-secretário

Por Nonato de Souza

O fato vivenciado pelo estudante Tales Andrade, 25, no início desta semana, descortina o véu de desconfianças que ainda havia   com o pedido de demissão do ex procurador de Justiça e então secretário de Saúde Armando Melo. Ele entregou a direção da pasta no inicio deste mês alegando problemas particulares. Fatos recentes dão a diga das razões “particulares” do secretário.

Necessitando de exames médicos para admissão de emprego, Tales foi informado por Servidores do Laboratório Central de Exames (LACEM) que a Sesacre está sem Kits para exames de HIV e Hepatite C.

“O agravante é que não existe previsão de quando novos kits estarão disponíveis”, reclama. A reclamação de Tales se somam a dezenas chegadas do setor “Serviço de Atendimento Especial – SAE”, onde o Estado oferece atendimento para o tratamento de doenças viriais e portanto onde à ausência dos Kits é sentida com maior preocupação. Alí também falta kites para sorologia de hemogramas.

Diariamente são solicitados em média 45 a 60 exames. O agendamento desses exames é feito no próprio balcão de atendimento após o paciente deixar o consultório médico.

No dia marcado o paciente chega nas primeiras horas do dia para assegurar melhor um atendimento mais rápido e aí recebe a informação que por falta de kits, são serão atendidas 20 fichas mas que seu nome não consta na relação de atendimento do dia. As brigas, gritos e muita confusão se repetem a cada novo dia. Uma grande falta de respeito para com os pacientes.

Armando Melo não recebeu as condições de trabalho garantidas pelo governo.

Armando Melo não recebeu as condições de trabalho garantidas pelo governo.

Armando Melo não recebeu as condições de trabalho garantidas pelo governo e, para não ser rotulado de péssimo administrador, entregou o chapéu e foi embora.

O administrador de empresa Gemil Junior, que vinha comandando do Detran não teve essa mesma preocupação e por desconhecer totalmente o presente de grego que estava recebendo, se disse honrado pela indicação.

Apressou-se em copiar a demagogia do chefe e prometer “zerar” as filas de atendimento em três meses. Em menos de 30 dias já teve o dobro de problemas que tinha como diretor do Detran em dois anos.

Crianças já morreram por negligência e falta de assistência na maternidade e agora enfrenta a denúncia que a jovem Maria José Felipe de Souza, de 18 anos, está com graves queimaduras em um dos braços.

Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul (AC), teria dado entrada no local com os braços em perfeito estado, mas ao retornar de lá, apresentou as queimaduras. A família está revoltada e quer providências.

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Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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