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Acre

Bonde dos 13, PCC e cartéis de droga estariam por trás dos roubos de caminhonetes em Rio Branco

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Sabemos que há pessoas de foram que encomendam os veículos, diz secretário de Segurança

Veículos de luxo apreendidos na Operação Brasiguai, na Bolívia, são guardados pela Polícia Federal do Brasi

Veículos de luxo apreendidos na Operação Brasiguai, na Bolívia, são guardados pela Polícia Federal do Brasi

GINA MENEZES, DA CONTILNET

O Primeiro Comando da Capital (PCC), facção originária de presídios paulistas e com ramificações em quase todo Brasil, e o Bonde dos 13, grupo criminoso formado no Acre, integrada por lideranças criminosas da Baixada da Sobral, estariam por trás dos inúmeros roubos e furtos a veículos tipo caminhonetes e motocicletas no Acre. Segundo uma fonte ligada à Segurança Pública do Estado, as facções estariam atuando em sistema de “consórcio do crime” com narcotraficantes bolivianos que estariam ligados aos cartéis do tráfico.

De acordo com a fonte, há informações de que criminosos bolivianos já teriam “encomendado” 200 caminhonetes e 300 motocicletas modelo Bros que deverão ser roubadas no Estado e encaminhadas ao país vizinho. O Acre faz fronteira com a Bolívia por três cidades: Plácido de Castro (distante cerca de 100 km de Rio Branco), Brasileia (232 km) , Epitaciolândia, vizinha a Brasileia, e ainda Assis Brasil (342 km), que faz fronteira com o Peru.

A “encomenda criminosa” é tão precisa que os assaltantes teriam recebido, inclusive, a orientação a respeito dos modelos que devem ser roubados preferencialmente. A prioridade é por caminhonetes modelo L200 Triton, nova Ranger, S10 cabine dupla e Hilux. A meta audaciosa teria sido especificamente montada para ser adaptável e mensurável por parte das lideranças da facção. “Alguns dos líderes teriam proposto que em caso de dificuldades, pelo menos 15 caminhonetes sejam roubadas mensalmente. É uma espécie de meta”, diz a fonte.

A investigação também aponta que as facções PCC e Bonde dos 13 estariam trabalhando em uma espécie de parceria e complementação de serviços do crime. Enquanto o PCC é mais articulado na área de logística pelo fato da facção ter ligações em diversos Estados, o Bonde dos 13 é considerado mais operacional, sendo apontado como responsável por diversos delitos cometidos no Acre. “Essas caminhonetes são levadas para serem negociadas em outros países e isto obviamente tem ligações com o narcotráfico”.

Veículos estariam entrando na Bolívia pela fronteira com o Brasi

Veículos estariam entrando na Bolívia pela fronteira com o Brasi

A informação bate com o depoimento que dois menores deram às autoridades policiais quando foram apreendidos no último domingo (20). “Eles confessaram que iriam receber R$ 1 mil pelo roubo da caminhonete e que a ordem é roubar ao menos 30 caminhonetes por mês, por isso esse aumento no roubo desses veículos, mas não informaram para onde iriam esses carros. Após busca no sistema descobrimos que um deles tinha um mandado em aberto e já era procurado pela Justiça”, disse o sargento Alder, do Batalhão de Operações Especiais (Bope). O policial esteve na operação que resultou na recuperação de uma caminhonete que havia sido roubada na noite de sexta-feira (19) no estacionamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em Rio Branco.

Com relação à logística para retirar os veículos de solo acreano, informações dão conta que os criminosos utilizam diversos rotas para despistar a polícia. “Eles sempre dão um jeito de arranjar uma rota, uma forma de cortar caminho e evitar as barreiras. Um dos exemplos é um ramal localizado a aproximadamente dois quilômetros do posto de fiscalização de Senador Guiomard. Assim, eles “furam” a barreira e saem próximo a Plácido de Castro, onde pegam outro ramal que dá acesso a ponte da Vila Puerto Evo Morales, na Bolívia”, explica a fonte.

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Acre

Asfalta Rio Branco mostra resultado de trabalho em vários bairros da cidade

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O programa Asfalta Rio Branco da prefeitura da capital vem demonstrando resultados positivos em todos os bairros da cidade. Exemplo disso pode ser visto na Avenida Amadeu Barbosa, onde os trabalhos de tapa-buraco, remendo profundo e capa asfáltica estão em pleno andamento. Em toda avenida, os pontos comprometidos terão intervenção da empresa construtora GBM, contratada pela prefeitura.

“Temos que aproveitar o verão para fazer um bom trabalho”  (Foto: Rodilson Bardales/Assecom)

O encarregado de obras, Teomarcos Silva, falou dos resultados até aqui.

“O verão está chegando aí para dar continuidade a essas obras. Aproveitar o verão que é muito curto no nosso estado. Então a gente tem que aproveitar o máximo para fazer um bom trabalho e aproveitar bem essa parte do verão.”

Já no Bairro Santa Helena, na regional Vila Acre, a rua Rosa de Saron com a Jerusalém está em fase final. No local, a empresa Impacto Terraplenagem e Construção está com quatro frentes de serviço, com mais de 40 homens trabalhando, além de máquinas pesadas. Mais de trezentas toneladas de asfalto estão sendo aplicadas em tapa-buraco, remendo profundo e capa asfáltica, trabalho bem feito que tem agradado quem mora no bairro.

“Graças a Deus, está bom, estava muito ruim. Agora está melhorando, indo pra frente.  Estão mexendo em toda a rua aqui no bairro. Começou lá embaixo, agora está chegando aqui já”, disse o aposentado, Rubens Luiz.

Fabiana: “Hoje concluimos essa primeira etapa” (Rodilson Bardales/Assecom)

Segundo a engenheira civil da empresa Impacto, Fabiana Barroso, desde o dia 8 de abril, a equipe responsável pelo serviço de tapa-buracos entrou em ação no bairro Santa Helena seguindo as prioridades estabelecidas pela prefeitura focando, segundo ela, principalmente os corredores de ônibus. A primeira etapa está prestes a ser concluída, com planos de avançar para a Vila Acre.

“Nesse momento, a gente já está concluindo. Hoje a gente conclui essa primeira etapa e, amanhã, se tudo der certo, nós já vamos entrar na Vila Acre, trabalhando na travessa do Mineiro e, em seguida, na travessa Bom Jesus.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Sistema de coleta e tratamento de esgoto do loteamento Portal Ipê é reativado

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), reativou as elevatórias do Portal Ipê I e II e a Estação de Tratamento de Esgoto (Ete). Devido a furtos e vandalismo, o sistema que compõe a coleta e o tratamento de esgoto da capital estava parado.

O Saerb tem buscado melhorias no esgotamento sanitário, com ativação de estações que não funcionavam. Essas reformas das elevatórias foram custeadas integralmente com recursos próprios do município, vindos de arrecadação da fatura de esgoto que a população contribui.

De acordo com o diretor-presidente, Enoque Pereira, o município tem investido em melhorias para aumentar o tratamento de esgoto.

“Estamos visando elevar o percentual de tratamento em prol da população. Uma vez que na reversão do sistema, apenas 2,6% do esgoto era tratado, mas as ações já estão acontecendo e evoluindo”, explica.

Segundo o engenheiro sanitarista ambiental do Saerb, Jorginey Araújo, o sistema de tratamento trabalha com 15 litros por segundo, atendendo cerca de 400 lotes.

“Os empreendimentos que foram revitalizados vão atender uma população de mais de 1.200 pessoas e a gerência técnica de esgoto do Saerb pretende continuar com as revitalizações de novos empreendimentos como Jacarandá e o Cabreúva”, afirma.

As estações elevatórias e as Ete’s desempenham um papel importante na coleta, transporte e tratamento adequado do esgoto, contribuindo diretamente para a preservação do meio ambiente, a higiene e a saúde pública.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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MPAC sedia reunião do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos

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Representantes do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), da Polícia Civil do Estado do Acre e da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz) se reuniram na sede do edifício-sede do MPAC, em Rio Branco, nesta terça-feira, 23, para a primeira reunião ordinária do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), de 2024. O Comitê tem como foco o combate aos delitos contra a ordem tributária e econômica no estado.

A reunião contou com a presença da procuradora-geral adjunta para Assuntos Administrativos e Institucionais, Rita de Cássia Nogueira, e do promotor de Justiça Adenilson de Souza, titular da Promotoria Especializada de Combate à Evasão Fiscal e secretário-geral do Cira.

Rita de Cássia destacou a importância do trabalho do Comitê e os seus esforços para prevenir e coibir as fraudes e a evasão fiscal, práticas que enfraquecem o Estado.

“Esse trabalho eficiente e de excelência desenvolvido pelo Cira é um forte sinal de que o Acre não tolera a impunidade, e transmite, também, para os contribuintes fraudadores e sonegadores de impostos que os seus lucros ilegais, as suas atividades ilícitas, não serão tolerados, que suas ações serão enfrentadas com o rigor da lei”, disse a procuradora.

Com a atuação do Cira, segundo a PGE, já houve a devolução de R$ 50 milhões de reais devidos ao Fisco, demonstrando o potencial de arrecadação do Comitê e o caráter pedagógico de sua atuação.

O promotor Adenilson enfatizou a importância da atuação preventiva do Cira, além da repressão. Uma das iniciativas nesse sentido é a parceria com a Escola Fazendária da Sefaz para conscientizar as pessoas sobre a legislação tributária e evitar que incorram em crimes que demandem persecução penal.

“Não estamos simplesmente atuando na área de repressão, mas também na área de prevenção. Estamos muito felizes em verificar que os integrantes estão adquirindo experiência e as perspectivas são muito boas para esse ano 2024”, frisou.

Ainda durante a reunião, foi proposta a atualização da Lei Complementar Estadual (LCE) que trata da dação em pagamento, a qual está defasada, com o fim de ajustá-la aos casos atuais que possibilitam esse tipo de prática jurídica.

Também participaram da reunião, a procuradora-geral do Estado, Janete D’Albuquerque; o diretor de Administração da Sefaz, Israel Monteiro, este representando o Secretário de Estado da Fazenda; o delegado-geral de Polícia Civil, José Henrique Maciel; os auditores da Receita Estadual Marco Antônio de Faria e Hilton de Araújo; o titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários (Defaz), Igor de Brito; e os procuradores do Estado Rafael Pinheiro e Thiago Torres.

Texto: Marcelina Freire
Fotos: Diego Negreiros
Agência de Notícias do MPAC

Fonte: Ministério Publico – AC

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