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Laboratórios do Acre e de Rondônia aprovam novo exame que pode ajudar no tratamento de hepatite D
Os estados do Acre e de Rondônia são pioneiros em um novo teste de laboratório para comprovar a quantidade do vírus da hepatite delta (HDV) presente no paciente infectado, além de ajudar os médicos a monitorarem o quadro clínico desses doentes. Trata-se do exame de carga viral desenvolvido pela Fiocruz Rondônia e testado no Centro de Infectologia Charles Merieux & Laboratório Rodolphe Mérieux (CICM/LRM) da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre).

Fundhacre e instituições colaboradoras do Acre e de Rondônia aprovam um novo exame de laboratório que pode ajudar no tratamento de pacientes com hepatite D (delta) na região amazônica. Foto: cedida
A hepatite D é uma doença causada por um vírus, que sem o tratamento e acompanhamento médico adequado pode levar os pacientes à cirrose e ao câncer de fígado. Por isso é tão importante diagnosticar e tratar os doentes. Além da carga viral, outro exame muito importante é a sorologia anti-HDV, geralmente oferecido pelos laboratórios de referência de alguns estados.
“Combater as hepatites é um dever de toda a sociedade. A aprovação inicial deste exame, em termos de pesquisa, certamente trará muitos benefícios para os pacientes com hepatite delta, sobretudo para aqueles que vivem na região amazônica”, comenta João Paulo Silva, presidente da Fundhacre.

Reunião entre Laboratório Mérieux da Fundhacre/AC e a Fiocruz/RO voltada para o diagnóstico de doenças tropicais na Amazônia. Foto: Gleison Luz
O exame de carga viral para esta doença não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Embora desenvolvido inicialmente para fins de pesquisa, este exame poderá servir futuramente para a aplicação em laboratórios públicos de todo o país. O grande passo para isso foi a recente publicação na revista Scientific Reports da Nature em julho de 2023, comprovando cientificamente que este é um exame seguro e que pode ser muito útil para os médicos no tratamento dos pacientes com hepatite delta.
Além da Fiocruz-RO, CICM/LRM, e da Fundhacre, tiveram também um papel importante para esta iniciativa a Universidade Federal do Acre (Ufac), Laboratório Central (Lacen/AC) e equipe clínica administrativa do Serviço de Assistência Especializada (SAE). Em 2023, quase 100 pacientes no estado do Acre puderam se beneficiar deste exame, principalmente na capital Rio Branco. “Estamos avançando e vamos incluir agora o exame nos pacientes da região de Sena Madureira e Cruzeiro do Sul”, diz Daniel da Matta, gerente-geral do Mérieux.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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