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Justiça interdita frigorífico em Plácido de Castro por irregularidades sanitárias e ambientais

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Caso a ordem judicial não seja cumprida empresa será penalizada com multa diária de R$ 25 mil. Além disso, decisão da Vara Única da Comarca de Plácido de Castro determinou a proibição de comercializar os produtos e a retirada do mercado local dos itens à venda

A Vara Única da Comarca de Plácido de Castro interditou temporariamente um frigorífico local, para a empresa se adequar às regras sanitárias e ambientais, sob pena de multa diária de R$ 25 mil. Na decisão liminar, também foi determinada a proibição de comercializar qualquer produto até que os problemas sejam resolvidos, sob pena de multa de R$ 50 mil.

Além disso, a juíza de Direito Isabelle Sacramento, titular da unidade, suspendeu as licenças de funcionamento e ambiental da empresa e determinou o recolhimento de toda matéria prima, assim como, a retirada dos produtos fabricados pela empresa dos mercados e estabelecimentos.

Conforme, está especificado na ordem judicial, a interdição deve ser feita por oficial de justiça, acompanhado de agentes da vigilância sanitária municipal e estadual, do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e, se necessário, com apoio da Polícia Militar.

Ação Civil Pública e decisão

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) entrou com Ação Civil Pública contra a empresa, pedindo em caráter de urgência a interdição dos trabalhos na unidade e recolhimento dos produtos vendidos.

Entre os problemas apontados pelo Ministério Público estão: existência de crimes ambientais, com dejetos lançados na natureza sem respeito às normas; salgadeira de couro em ambiente exposto, sem adequação às normas sanitárias; ausência de higiene na área de produção; trabalhadores sem luvas; carnes no chão com a presença de moscas; e a falta de climatização adequada. Além disso, em visita ao local, foi encontrado carnes estragadas sendo carregadas em caminhão.

Ao avaliar a situação a magistrada destacou o risco que a situação irregular da empresa de produção de alimentos expõe as pessoas. “A situação exposta é grave, pondo em risco, ao mesmo tempo, a saúde dos consumidores locais, diante da total falta de higiene e descumprimento das normas e boas práticas quanto a fabricação do charque, inclusive com severos indicativos que há a utilização de carne sem condições de consumo para tal finalidade, quanto ao meio ambiente, diante dos indícios de que há queima das embalagens e má dispensação dos resíduos sólidos e líquidos advindos da atividade”.

Sacramento ainda observou que existe histórico de notificações contra a empresa por descumprimentos da legislação. “De mais a mais, há o histórico de violação das normas sanitárias e ambientais pela empresa e, sobretudo quanto a estas, mesmo que eventualmente tenha havido a sucessão empresarial, é certo que a responsabilidade ambiental é transmitida aos sucessores”.

Dessa forma, a juíza de Direito concluiu que o frigorífico deve interromper suas atividades até que tudo seja regularizado. “Assim sendo, seja ótica do direito humano à alimentação adequada, seja pela do direito do consumidor à saúde, as quais são complementares, é certo que a conduta dos requeridos devem ser imediatamente cessadas, inclusive com a retirada do produto do mercado, diante do risco de contaminação”.

Processo n.°0800014-20.2023.8.01.0008

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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