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Brasil

Juíza raspa todo o cabelo para estimular a solidariedade e apoio às mulheres vítimas de câncer

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A titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Rio Branco, a juíza Rogéria Epaminondas, apareceu nas redes sociais de cabeça raspada, nesta semana. Ela não usou um daqueles aplicativos que removem artificialmente as madeixas, mas, para fomentar uma ação solidária, cortou todo o cabelo para realizar a doação de todas as mechas para a confecção de uma peruca para uma paciente que realiza tratamento contra o câncer.

A inspiração para o ato da magistrada foi a luta da própria sogra que precisou passar pelo tratamento quimioterápico, devido ao câncer de colo do útero, resultando na queda dos fios. A doença uniu a família, despertando o interesse em realizar uma ação que pudesse contribuir de forma solidária.

“Quando minha sogra raspou a cabeça, meu marido e meu sogro também rasparam. Pensei em fazer o mesmo e doar meu cabelo para ela, num gesto de amor, para lhe trazer alegria ao semblante e esperança ao coração, mas ela preferiu não usar peruca. Optou por lenços e turbantes e continuou linda”, explicou.

Inquieta, o desejo de doar o cabelo foi retomado ao conhecer uma voluntária, que já teve câncer de mama, e que, atualmente, faz perucas como forma de ajudar aquelas pacientes que fazem quimioterapia e radioterapia. Assim, com o apoio da família, Rogéria chamou uma amiga cabeleireira e cortou todas as mechas.

“Uma amiga, cabeleireira, me contou sobre uma mulher que havia vencido o câncer e que ajudava outras que estavam nessa luta, fazendo perucas. Senti em meu coração a vontade de doar meu cabelo, para que fizesse uma peruca e a doasse para uma paciente”, afirmou.

A juíza explicou que não sentiu receio de raspar a cabeça por acreditar no sentimento de solidariedade e na necessidade de passar uma mensagem de apoio a todas as pessoas que precisam passar pelo tratamento.

“Não tive medo, especialmente porque meu marido me incentivou. Considerei que tornar a foto pública poderia levar alegria às pessoas que seguem enfrentando a batalha pela vida e pela saúde e, também, apoiar ações dessas ou de outras formas por pessoas que têm vontade de ajudar alguém e muitas vezes não sabem por onde começar ou o que fazer”, disse.

Nas redes, a publicação da foto rendeu centenas de compartilhamentos e de comentários elogiando o ato da magistrada que aproveitou para deixar uma mensagem, incentivando que outros voluntários possam contribuir com o fornecimento de cabelo para novas perucas.

“Quero incentivar mais mulheres a fazer a alegria de outras com gestos simples como esse. Minha sugestão, para quem quiser doar, não só cabelo, mas qualquer item feminino para mulheres com câncer é procurar o serviço social dos hospitais públicos que realizam tratamento de câncer, como o Unacon”, completou.

Considerado item importante na estética, o cabelo, quando se transforma em uma peruca, acaba ajudando na autoestima das mulheres que estão em tratamento contra o câncer.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama está em primeiro lugar entre os casos de morte na população feminina no Brasil. Quando se destaca apenas a Região Norte, o câncer do colo do útero sobe para o primeiro lugar.

Itens a serem doados:

Itens femininos desejáveis: lenços, turbantes, acessórios, kits de higiene, cremes, cosméticos, perfumes, maquiagem, tudo que auxilie a mulher a se sentir bem.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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