fbpx
Conecte-se conosco

Cotidiano

INSS corta benefício de idoso e sugere que ele se “separe” para retomar salário no Acre

Publicado

em

INSS alega que família de 3 pessoas possui renda superior, mesmo que filho do casal não more na casa

Desde que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), no ano de 2009, o acreano Osvaldo de Souza Pedrosa, de 69 anos, que mora em Cruzeiro do Sul, passou a receber um salário mínimo R$ 1.212,00, por meio do Benefício de Prestação Continuada do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Porém, em março deste ano, o pagamento foi suspenso pelo Instituto, que ainda exige a devolução de R$ 81.013,78 ao órgão referente ao valor recebido por ele num período considerado irregular pelo governo federal.

O INSS aponta em ofício que o motivo da suspensão do pagamento é que a renda do grupo familiar, formado por três pessoas, ultrapassa o limite legal. O Instituto afirma a esposa do idoso, Maria Marlete Bussons de Souza, recebe remuneração oriunda de vínculo junto ao Estado desde julho de 1991 e que o filho do casal, Mardson Bussons de Souza, recebe remuneração média mensal de R$ 1.320,00 desde junho de 2021, oriunda de vínculo empregatício.

“Esclarecemos que considerando a nova redação do art. 115, II e g 3° da Lei 8.213/1991 (redação da N 871/2019) combinado com o disposto no artigo 49 do Decreto 6214/2007, alterado pelo decreto 9462/2018, valores recebidos após a alteração das condições que deram origem ao benefício a partir de 28/09/2007, data publicação do Decreto n° 6.214, deverão ser devolvidos pelo titular do benefício, uma vez que está configurada omissão em comunicar as alterações das condições de elegibilidade para a manutenção do benefício. O Inadimplido tem o dever de informar o INSS acerca de alteração que implique na cessação do benefício assistencial, tal como previsto no referido Decreto, aplicável a sanção em qualquer caso vez que a simples omissão, por si só, é suficiente para acarretar a mora do próprio beneficiário”, diz o órgão em documento.

Antes do AVC, Osvaldo tinha um pequeno comércio, que teve de ser fechado devido ao seu estado de saúde. Dona Marlete se desespera com a situação. “Esse dinheiro era para o sustento, para medicação do meu marido, para gente cuidar dele. E além de ficar sem esse dinheiro mensal, como nós vamos devolver se agora ficamos só com o meu ganho de um salário mínimo na escola? Não temos como devolver R$ 81 mil”, lamenta aos prantos.

Ela afirma que o filho já é casado e não mora mais na mesma casa que os pais. “Ele mora aqui no bairro, mas não aqui em casa. Eu sempre trabalhei na limpeza da escola e agora estou muito cansada e estou na biblioteca, mas meu ganho é de R$ 1.300, e é com isso que a gente tem sobrevivido nos últimos dois meses”, conta.

A Assessoria de Comunicação do INSS no Acre explica que por Lei, a renda per capita da família não pode ser superior a um quarto do salário mínimo, o que equivale a R$ 303. E afirma: para resolver a situação, é só marido e mulher se separarem e um dos dois mudar de endereço para que o pagamento do benefício de seu Osvaldo volte a ser feito. “As casas, inclusive, podem estar no mesmo quintal, desde que os número do endereço sejam diferentes”, destacou.

“Não é nenhum servidor do INSS que cria essas regras. É a Lei e nenhum servidor poderá alterar e conceder novamente esse benefício para seu Osvaldo enquanto eles tiverem o mesmo endereço. O que a família pode fazer é essa mudança de endereço, atualizar o cadastro no Centro de Referência da Assistência Social – CRAS e entrar com recurso por meio da Defensoria Pública , na justiça. Também devem acionar o Polo administrativo” , cita a assessoria.

Dona Marlete conta que a Assistente Social do CRAS de Cruzeiro do Sul já esteve na casa deles e espera que a situação seja resolvida. “Eu não entendo muito dessas coisas de Lei, mas espero que nos ajudem para a gente não passar necessidade, porque meu marido precisa de medicamento, fralda descartável e de assistência”, clama.

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Calegário propõe criação de Frente Parlamentar para combate a crimes virtuais

Publicado

em

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (9), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Fagner Calegário destacou a importância da audiência pública realizada no dia 28 de março, que discutiu os impactos dos crimes cibernéticos na sociedade. A audiência foi proposta em parceria com a seccional acreana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e presidida pelo advogado Rodrigo Aiache.

Calegário enfatizou que a audiência foi um marco para a discussão do tema no Estado e que, a partir desse debate, foi possível avançar para a formalização de medidas concretas. “O que me traz aqui hoje é a necessidade de dar seguimento ao que foi tratado na audiência pública. Protocolamos hoje a criação da Frente Parlamentar com a assinatura de Vossa Excelência e de outros colegas parlamentares, com o objetivo de combater os crimes virtuais de forma articulada”, explicou.

O parlamentar reforçou ainda, que os crimes cibernéticos têm causado prejuízos significativos à sociedade acreana e que o Poder Legislativo tem o dever de atuar de forma proativa na construção de políticas públicas de enfrentamento. “Queremos, com essa Frente Parlamentar, reunir especialistas, instituições e a sociedade civil para discutir estratégias e criar instrumentos legais que fortaleçam o combate a esses crimes”, finalizou.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Polícia prende ex-juiz suspeito de manipular jogos da série B do Brasileiro

Publicado

em

D’Guerro Batista Xavier teria participado de esquema que movimentou R$ 11 milhões

Reprodução.

O ex-árbitro D’Guerro Batista Xavier, de 46 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (9) em João Pessoa (PB) por suspeita de participação em um esquema de manipulação de jogos da série B do Campeonato Brasileiro.

A Operação Jogada Marcada foi deflagrada pela Polícia Civil de Goiás, com o apoio das polícias do Ceará, do Espírito Santo, do Maranhão, da Paraíba e de Pernambuco, onde também foram cumpridas medidas judiciais.

Ao todo, a operação cumpriu sete mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão.

O esquema teria movimentado cerca de R$ 11 milhões, inclusive por meio de plataformas de apostas esportivas. Segundo os investigadores, foi identificada uma estrutura hierárquica do grupo criminoso, com financiadores, intermediários e executores, dentre eles, jogadores, treinadores e dirigentes de clubes alvos da operação.

Fonte: CNN

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

UFC: Ladrão invade estúdio e rouba cinturão de campeão

Publicado

em

Henry Cejudo ganhou o primeiro cinturão no MMA em 2018

Cinturão de campeão do UFC é roubado • Reprodução / Instagram

O campeão do UFC, Henry Cejudo, foi vítima de um roubo na madrugada desta terça-feira (8), nos EUA.

O objeto roubado dentro de seu estúdio foi o primeiro cinturão conquistado pelo mexicano no UFC, em 2018. Em um vídeo publicado no Instagram, o produtor do lutador, Dylan Rush, explica o momento do furto.

“Alguém invadiu o estúdio do Henry ontem à noite às 4h45 da manhã e roubou seu primeiro cinturão do UFC enquanto eu dormia no sofá. Acordei e vi o cara parado lá por 2 minutos, pensando que era o Henry, porque estava escuro. Aí ouvi um estrondo, a prateleira caiu e o cara saiu correndo”, afirmou.

Carreira

Antes do MMA, Cejudo foi campeão olímpico em Pequim 2008 e Pan-Americano no Rio de Janeiro 2007 na luta livre olímpica.

Em 2014, ele foi contratado pelo UFC. Cejudo venceu seu primeiro cinturão em 2018 na categoria peso-mosca. Em 2019, o lutador subiu para a categoria peso-galo e também foi campeão.

Fonte: CNN

Comentários

Continue lendo