fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

INSS começa a pagar segurados que recebem acima do salário mínimo

Publicado

em

Os beneficiários que recebem acima do teto terão os valores corrigidos pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 4,77%. O valor máximo que o INSS paga subiu para R$ 8.157,41 neste 2025

Pagamento de benefícios previdenciários é feito em depósito direto na conta do segurado. Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

A partir desta segunda-feira (3), o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa a pagar aposentados, pensionistas e quem recebe auxílios acima do teto do salário mínimo, de R$ 1.518. Segundo o calendário, recebem nesta segunda-feira aqueles com número final do benefício 1 e 6.

Os beneficiários que recebem acima do teto terão os valores corrigidos pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 4,77%. O valor máximo que o INSS paga subiu para R$ 8.157,41 neste 2025.

Para consultar o valor e mais detalhes do pagamento é só entrar no aplicativo ou site Meu INSS, no seguinte endereço na internet: https://meu.inss.gov.br/#/login.

Veja abaixo como solicitar o extrato do benefício.

– Acesse o site ou aplicativo Meu INSS;

– Faça login com seu CPF e senha;

– No menu, selecione “Extrato de Contribuição”;

– Clique em “Baixar PDF” para obter o documento do INSS.

Atualmente, 12,2 milhões de pessoas recebem mais que o mínimo, e 10,6 mil dessas recebem o valor máximo do INSS.

Ao todo, 28,5 milhões de pessoas, ou 70% dos que recebem do INSS, ganham um salário mínimo, que aumentou de R$ 1.412 para R$ 1.518.

Desde o dia 27 de janeiro, o INSS deu início ao pagamento de quem recebe até o teto do salário mínimo.

Assim como aqueles que recebem acima do mínimo, o calendário segue até o dia 7 deste mês.

Publicidade:

 

Comentários

Continue lendo

Brasil

Orçamento precisará de ajuste para manter Vale-Gás, Pé-de-Meia e reajuste salarial

Publicado

em

Em entrevista à Rádio Senado, Angelo Coronel disse que vem trabalhando para incluir essas despesas no Orçamento

Fila para comprar gás de cozinha: relator afirma que é preciso ajuste no Orçamento da União para incluir Vale-Gás (Foto: Murilo Rodrigues/ATUAL)

Da Agência Senado

Ainda pendente de votação, o Orçamento da União de 2025 precisa ser aperfeiçoado antes de virar lei, afirmou o senador Angelo Coronel (PSD-BA) nesta semana. Ele é o relator do projeto de lei (PLN 26/2024) da Lei Orçamentária Anual (LOA), que espera ver aprovado pelos parlamentares até meados de março.

Na avaliação do senador, o Congresso terá que encontrar espaço para atender o reajuste salarial dos servidores e programas como Vale-Gás e Pé-de-meia, que acabaram impactados com o atraso na definição orçamentária.

Em entrevista à Rádio Senado, Angelo Coronel disse que vem trabalhando para incluir essas despesas no Orçamento. Ele garantiu que ninguém precisa se preocupar porque pagamentos que sofrerem atrasos serão quitados retroativamente após a aprovação.

“O atraso se deve a um ajuste fiscal que foi feito no final do ano. O governo enviou o Orçamento em agosto, mas estava defasado: o salário mínimo era um valor, e em dezembro foi alterado, então precisamos corrigir. (…) programas do governo que foram implantados, mas não estavam no Orçamento, como o Pé-de-Meia, que é de grande importância (…) O Vale-Gás também não está. Estou trabalhando para inserir o Vale-Gás, o Pé-de-meia, o salário mínimo e o pacote fiscal aprovado em dezembro. Então, não adianta ter pressa e fazer as coisas erradas — afirmou o relator.

Quando o Congresso não aprova o Orçamento em dezembro, o Poder Executivo fica autorizado a realizar apenas despesas essenciais ou obrigatórias.

“O Pé-de-Meia está em torno de R$ 12 bilhões e no Orçamento só tem R$ 1 bilhão para 2025. Você vê que a diferença é muito grande. Nós temos a questão do Vale-Gás, que o ano passado foi R$ 3,3 bilhões, este ano está orçado em R$ 3,5 bilhões, mas só estão no Orçamento R$ 600 milhões. (…) Recebi sindicatos de servidores públicos federais que estão com seu aumento de 9% a depender da votação da LOA. A LOA não foi aprovada porque nós temos coisas a ajustar.(…) A gente quer o máximo fazer uma peça que seja palatável, que venha a atender, se não for a totalidade, mas uma grande parte das expectativas do Brasil”, disse o senador.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Bancada da Bíblia é conservadora nos costumes e conveniente na economia

Publicado

em

Mas foi durante a Constituinte, com as eleições de 1986, que surgiu o nome de bancada evangélica

Parlamentares evangélicos no Senado: bancada heterogênea no Congresso (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Com o retorno das atividades no Legislativo, um dos maiores desafios para o governo federal é a busca por uma aproximação do grupo de parlamentares conservadores da bancada evangélica. A avaliação é de pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, entre eles o escritor André Ítalo, que lançou no final do ano passado o livro ‘A Bancada da Bíblia: uma história de conversões políticas’ (editora Todavia, 301 páginas).

O pesquisador explica que a bancada evangélica, apesar de ter uma posição mais conservadora nas pautas dos costumes, historicamente mostrou-se pró-governo em outros temas, como os da economia. “Não importa se era governo de esquerda ou de direita, era um grupo próximo ao Executivo”.

Uma das causas, segundo avalia, seria a conveniência de manter os privilégios como isenção tributária para igrejas.

Ele recorda que, nos governos anteriores ao dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, havia a presença de pastores nos primeiros escalões. Houve também apoio dos evangélicos a Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso.

Mas ele considera que o governo de Jair Bolsonaro foi um “divisor de águas” nesse histórico governista dos evangélicos. “O Bolsonaro foi o primeiro presidente de direita que teve uma relação de afinidade ideológica com a bancada evangélica”. Mas com a volta de Lula ao poder, a bancada da Bíblia deixou de ser governista, avalia o pesquisador.

De acordo com André Ítalo, a bancada tem crescido de maneira mais lenta, diferente do que ocorreu no final dos anos 1990 e em 2010. “É natural porque o próprio crescimento da população evangélica também tem sido mais lento. Também é importante pontuar que a proporção dos evangélicos na Câmara [menos de 20%] é menor do que a de evangélicos na população [cerca de 30%]”, explica o pesquisador.

O pesquisador contabiliza que, hoje, na Câmara, existem em torno de 90 a 100 deputados evangélicos, de um total de 513. No Senado, há entre 10 a 15, de um total de 81.

Dores do crescimento

O professor Leonardo Barreto, da Universidade de Brasília (UnB), pondera que a bancada evangélica não é homogênea. “Há na bancada diversos segmentos e também estratégias diferentes. A mais consolidada é a da Igreja Universal, que se consolidou num partido político, que é o Republicanos, e que hoje preside a Câmara”, observa.

O especialista entende que a estratégia do Partido Republicanos foi uma das mais sofisticadas, ao abrir para políticos não evangélicos, como é o caso do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. “O partido fez essa abertura, e essa estratégia se demonstrou muito acertada”, disse. Só que, ao mesmo tempo, a bancada, na avaliação do professor, está enfrentando as “dores do crescimento”.

Barreto analisa que representantes desses partidos gostariam de ir mais para o centro do espectro político, mas estão pressionados por uma base evangélica que se tornou mais conservadora e mais de direita do que era. “A bancada se encontrou num espectro conservador de direita que acaba limitando as opções de escolha. A base foi deliberadamente politizada”, acredita.

Base

Uma das revelações do livro de André Ítalo foi a história do primeiro pastor eleito deputado federal no Brasil, com o apoio da igreja dele. “Foi um pastor daqui de São Paulo, chamado Levi Tavares [no mandato de 1967 – 1971]. Ele era de fora da política”.

Mas foi durante a Constituinte, com as eleições de 1986, que surgiu o nome de bancada evangélica. “Foi quando as igrejas evangélicas perceberam que precisavam participar da política porque havia um medo de que o catolicismo se envolveria de maneira muito forte na Constituinte e acabasse voltando a ser a religião oficial do país”, explica.

O pesquisador contextualiza que houve setores da Igreja Católica que faziam oposição à ditadura (1964 – 1985), e que eram aliados de grupos de esquerda. Para ele, essa vinculação contribuiu para que as igrejas evangélicas se colocassem mais à direita. “Quando a ditadura acabou, as igrejas evangélicas ficaram com esse receio. Por conta desse receio, os evangélicos se mobilizaram e elegeram vários deputados. Naquele primeiro momento foram 32 deputados”, avalia.

André Ítalo diferencia o que se considera “bancada da bíblia” e o que é a Frente Parlamentar Evangélica, que se trata de um grupo institucionalizado, com 219 deputados e 26 senadores, de diferentes partidos, inclusive considerados de centro e de esquerda. Há um número mínimo de assinaturas para criar a frente,  171 parlamentares.

“Os deputados evangélicos são cerca de 90. Eles sozinhos não conseguem criar a frente. Então eles precisam da ajuda de deputados não evangélicos”.

Segundo a pesquisa de Ítalo, a frente tem um grupo de assessores parlamentares que faz reunião a cada segunda-feira para fazer um mapeamento de quais são as pautas que vão ser discutidas nas principais comissões naquela semana na Câmara, que são mais sensíveis para os evangélicos. Nesta terça-feira (11), deputados evangélicos debatem a programação. Atualmente, o líder da frente é o deputado Silas Câmara (Republicanos – AM).

A reportagem entrou em contato com a assessoria do deputado líder da frente evangélica para comentar o trabalho da frente, mas não teve retorno.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Termina votação para o Executivo e Legislativo no Equador

Publicado

em

Resultados preliminares devem ser divulgados a partir das 21h30 (horário de Brasília); atual presidente Daniel Noboa tenta a reeleição

A principal adversária de Noboa (foto) é Luisa González, 45 anos; se necessário, haverá 2º turno em 13 de abril

O Conselho Nacional Eleitoral do Equador encerrou as votações para a eleição presidencial e legislativa às 19h (horário de Brasília) deste domingo (9.fev.2025). Às 17h, o órgão havia informado que 55% dos eleitores já haviam comparecido às seções de votação. Resultados parciais devem começar a serem divulgados a partir das 21h30 (horário de Brasília).

Serão renovados os 137 assentos da Assembleia Nacional. O atual presidente, Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional, centro-direita), busca a reeleição. Sua principal adversária é Luisa González, 45 anos. Se necessário, haverá 2º turno em 13 de abril.

Com temor de violência, o país foi às urnas com a fronteira fechada. Na última 3ª feira (4.fev), Noboa disse em seu perfil do X (ex-Twitter) que a decisão é em resposta às supostas ameaças de grupos armados.

Os homicídios aumentaram 430% desde 2019 a 2024, totalizando 3.036 casos. Mesmo com uma queda em relação a 2023, o número ainda é superior ao de 2022. Além disso, o país registrou mais de 2.000 sequestros e 10.700 extorsões. Um a cada 3 equatorianos afirma ter sido vítima de algum crime, segundo o Human Rights Watch.

Nas eleições tampão de 2023, quando Noboa assumiu o poder, ao menos 5 políticos foram assassinados, incluindo Fernando Villavicencio. Em 9 de agosto de 2023, o candidato a Presidência foi baleado 3 vezes no momento em que saía de um comício.

Nesta corrida eleitoral, o candidato a legislador da Assembleia Nacional do Equador, Gabriel Ugarte (Democracia Sí), disse no sábado (8.fev.2025) que sofreu um ataque a tiros e recebeu ameaças durante a madrugada, em sua casa, em Machala, capital da província de El Oro.

Na véspera da eleição, Ugarte publicou um vídeo em seu perfil no Facebook contando o episódio. Nas imagens, 2 policiais aparecem com uma viatura. Segundo o candidato, os responsáveis deixaram um papel com ameaças por escrito.

“Estou aqui fora da minha casa. São 3 da manhã. A polícia está aqui porque chamamos o 911 [serviço de emergência]. Alguém disparou contra a minha casa e deixou um papel com ameaças”, disse no vídeo.

Fonte: Poder 360

Comentários

Continue lendo