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Helicóptero cai próximo a residências na Zona Sul de SP

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Segundo o Corpo de Bombeiros, piloto e mecânico estavam a bordo e foram socorridos com vida, conscientes. Aeronave caiu em área do Parque da Rocinha sete minutos após decolar do Aeroporto de Congonhas.

Um helicóptero caiu próximo a residências, na área do Parque da Rocinha, na Zona Sul de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (19).

Duas pessoas que estavam na aeronave foram socorridas com vida, conscientes e levadas a hospitais.

O acidente ocorreu sete minutos após a aeronave, que fazia um voo de teste, decolar do Aeroporto de Congonhas. O helicóptero decolou às 10h46 e a queda ocorreu às 10h53.

 

Helicóptero com duas pessoas cai na Zona Sul de SP — Foto: Reprodução/Redes sociais

Helicóptero com duas pessoas cai na Zona Sul de SP — Foto: Reprodução/Redes sociais

O piloto, Lucas Pereira de Almeida, de 51 anos, foi levado pelo Helicóptero Águia, da PM, para o Hospital das Clínicas com traumatismo craniano.

Já a segunda vítima, o mecânico Jorge Douglas, de 38 anos, sofreu fratura nos membros inferiores e foi encaminhado pelo SAMU para o Hospital Jabaquara.

em próximo ao Aeroporto de Congonhas. A suspeita é a de que o piloto tenha feito um pouso forçado, de emergência, após decolar.

 — Foto: Arte/g1

— Foto: Arte/g1

Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), afirmou que foi acionado e irá investigar as causas do acidente envolvendo a aeronave de matrícula PP-BDL.

A aeronave foi fabricada em 2013 e pode transportar até seis pessoas. Trata-se de um monomotor turbina.

Por volta das 12h, uma equipe de funcionários da Infraero, responsável pelo Aeroporto de Congonhas, foi ao local do acidente.

Trajeto feito pelo helicóptero o antes de cair na zona Sul de SP — Foto: Arte/g1

Queda de helicóptero em SP — Foto: Reprodução/TV Globo

Socorro feito por moradores

Um morador que presenciou a queda de um helicóptero nesta quarta-feira (19), na Zona Sul de São Paulo, contou para a reportagem da TV Globo que a aeronave ia cair na favela, mas que o piloto desviou e foi para a área do Parque da Rocinha.

Ele e outras pessoas que estavam perto do local retiraram as duas pessoas a bordo

“Estava passeando com meu cachorro. De repente o helicóptero veio girando e girando. Ia cair dentro da favela, mas o motorista desviou e caiu de bico. Começou a vazar vários tipos de gasolina. Tiramos eles. Estávamos preocupados com os ocupantes de morrerem queimados. Nós nem pensamos na nossa vida, só queríamos tirar eles”, diz o motoboy Fabio Silva.

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Base aérea de Canoas está com capacidade limitada, alerta general

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Com o aeroporto internacional de Porto Alegre fechado por tempo indeterminado, a Base Aérea de Canoas, na região metropolitana da capital gaúcha, se transformou no principal centro logístico de apoio às operações de atendimento e resgate das vítimas das enchentes no estado. É por ali que chegam donativos e mantimentos, equipes de resgate, além do controle do tráfego aéreo.

Por causa da alta demanda, o general Marcelo Guedon, do Exército Brasileiro, afirmou, durante reunião da sala de situação do governo federal, nesta segunda-feira (6), que o pátio da base, que “tem capacidade limitada” para grandes aeronaves, não teria capacidade de centralizar toda o logística envolvida na operação, especialmente em relação aos donativos que começam a chegar em grande quantidade. Ele sugeriu a descentralização das entregas por outros aeroportos regionais do estado.

“Não seria interessante centralizar totalmente em Canoas [a chegada de donativos] que, com isso daí, vai praticamente inviabilizar a operação [de resgate]. E a gente mantém 11 ou 12 aeroportos que atendem a parte oeste do RS, parte do Sul, como Bagé e Pelotas, e a parte central, que é nossa maior dificuldade”, afirmou.

Neste segunda-feira (6), a aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), chegou em Canoas com cerca de 18 toneladas de mantimentos doados.

Segundo o militar, o trabalho integrado de militares e civis no auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul resultou, até o momento, no resgate de 46 mil pessoas. Ao todo, foram 5 salvamentos aéreos. Há mais de 10,3 mil militares envolvidos na operação, cerca de 42 aeronaves, mais de 1,1 mil viaturas e cerca de 250 embarcações.

Levantamento dos estragos

Na abertura da reunião, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que as diferentes pastas devem trabalhar com o levantamento das demandas de reparação e reconstrução, que deverão começar por escolas, creches, unidades de saúde e hospitais. Esse trabalho está sendo feito paralelamente aos esforços de resgate.

“Nós vamos ter que levantar aquilo que será preciso fazer, seja de execução direta, seja de atendimento ao estado e municípios. São ações restritas a questões vinculadas à calamidade. A partir de quarta [8], a gente vai passar a se dedicar cada vez mais a esse atendimento”, disse o ministro, mencionando a necessidade de elaboração de projetos.

De acordo com Costa, equipamentos públicos, como escolas e hospitais, além residências, deverão ser reconstruídos fora de áreas alagáveis, e projetos de obras como pontes deverão considerar largura e extensão fora do alcance das enchentes.    

Tragédia

Boletim mais recente da Defesa Civil aponta que as chuvas e enchentes já resultaram na morte de 85 pessoas no Rio Grande do Sul. Há 134 desaparecidos e 339 feridos. Mais de 1,1 milhão de pessoas foram afetadas, de acordo com autoridades, como falta de luz e desabastecimento de água. Mais de 153 mil pessoas estão desalojadas de casa e 47,6 mil em abrigos públicos. Dos 497 municípios gaúchos, 385 sofreram algum impacto dos temporais.

Fonte: EBC GERAL

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Em Canoas, moradores ilhados pedem comida e água a militares

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Na madrugada de domingo (5) para segunda-feira (6), militares do Exército percorreram a cidade de Canoas, localizada na região metropolitana de Porto Alegre e uma das mais afetadas pelas enchentes, para ajudar moradores ilhados. A equipe da TV Brasil acompanhou a operação. 

O grupo encontrou uma família de nove pessoas ilhada em uma casa. Os moradores pediram água, comida e ração animal para os seis cachorros que vivem no local. Em outro ponto da cidade, com carros submersos e água nos telhados das casas, um outro morador também solicitou por comida. Moradores preferem ficar nas casas. 

No último sábado (4), a prefeitura orientou a população de todo o lado oeste da cidade a deixar suas casas e buscar abrigo em locais mais altos e seguros do município. Mais de 50 mil pessoas vivem em áreas de risco. 

>> Assista a reportagem da TV Brasil

Fonte: EBC GERAL

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Porto Alegre tem mais de 9 mil pessoas em abrigos

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A prefeitura de Porto Alegre confirmou nesta segunda-feira (6) que mais de 9 mil pessoas estão abrigadas em 60 locais da capital gaúcha em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada.

Pela previsão da prefeitura, o nível de alagamento na região da Cidade Baixa, um dos locais mais afetados da capital, pode subir 1,5 metro nas próximas horas.

Atualmente, somente quatro das 23 casas de bombas para bombeamento de águas pluviais estão em funcionamento. O sistema é usado para bombear a água da chuva de volta para o Lago Guaíba e evitar o alagamento nas ruas da capital gaúcha.

O desligamento ocorreu por panes elétricas causadas pelo alagamento das subestações de energia. Com o desligamento de parte das bombas, o nível do alagamento pode aumentar na cidade.

Além do problema elétrico, as bombas só funcionam com plena capacidade até o limite de 3 metros de inundação. A cheia do Lago Guaíba chegou a 5,27 metros na tarde de hoje.

Em coletiva de imprensa, o prefeito Sebastião Melo disse que estuda ampliar os bloqueios na cidade para evitar a circulação da população diante da previsão chuva forte para os próximos dias.

“A gente vai ter que tomar uma decisão sobre circulação. Não fechar toda a cidade, mas ampliar o impedimento de circulação na cidade. É uma decisão que será tomada nas próximas horas”, afirmou.

Até o momento, a Defesa Civil contabiliza 85 mortos e 134 desparecidos em todo o estado.

Fonte: EBC GERAL

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