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Governo e prefeituras de sete municípios assinam convênio para recuperar ramais e pavimentação de estradas

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Aproveitando a época de verão e dando continuidade ao Programa Ramais do Acre, o governo do Estado firmou parceria, nesta sexta-feira, 24, com mais sete municípios da regional Baixo Acre para recuperação de ramais e melhorias asfálticas de estradas no entorno de escolas. Os municípios beneficiados com as obras de serviços desta vez serão Rio Branco, Bujari, Porto Acre, Senador Guiomard, Capixaba, Manoel Urbano e Assis Brasil.

Governo do Estado firmou parceria, nesta sexta-feira, 24, com mais sete municípios da regional Baixo Acre para recuperação de ramais e melhorias asfálticas de estradas no entorno de escolas Foto: Diego Gurgel/Secom.

O programa Ramais do Acre é uma das ações da Operação Retomada, uma iniciativa do governo do Estado para gerar empregos e recuperar a economia, afetada pela pandemia do novo coronavírus.

O encontro entre as autoridades para assinatura de convênios e ordem de serviços ocorreu no município do Bujari, local onde também foram entregues materiais e equipamentos de informática para uso da comunidade escolar.

Encontro entre as autoridades para assinatura de convênios e ordem de serviços ocorreu no município do Bujari Foto: Diego Gurgel/Secom.

O objetivo é beneficiar produtores rurais, dando a eles melhores condições de trafegabilidade em ramais diariamente utilizados como rota de escoamento da produção que abastecem os municípios. Os trabalhos serão desenvolvidos pelo Departamento de Estradas e Rodagens (Deracre), em parceria com as prefeituras.

“Queremos melhorar a vida do produtor rural. Essa é a segunda etapa do projeto e traremos outras mais. Estamos otimizando os serviços, fazendo parcerias, Estado ajudando Município, Município trabalhando em parceira com o Estado e com isso só quem tem a ganhar é a população. Só quem sabe a realidade do seu povo são seus prefeitos. Unidos podemos melhorar a vida dessas pessoas. É um compromisso meu”, disse o governador Gladson Cameli.

Ao lado do governador, o secretário Mauro Sérgio fez a entrega de diversos materiais e equipamentos de uso em laboratórios de informática, além de instrumentos de fanfarra Foto: Diego Gurgel/Secom.

Os recursos para a execução das obras foram distribuídos da seguinte maneira: para a capital, Rio Branco, serão direcionados recursos na ordem de R$ 1. 573 787,04. Já para o Bujari foram encaminhados R$ 251.211,35. Para o município de Porto Acre, os recursos serão no valor de R$ 689.469,02. Para Senador Guiomard serão R$ 377.841,40. Para Capixaba o repasse será de R$ 279.675,87 e para Assis Brasil o valor do recurso será de R$ 127.283,91. Em todos os convênios, pode-se destacar até 30% dos recursos para a recuperação e manutenção de máquinas, compra de peças, recuperação de pontes e drenagem.

Melhorias na pavimentação asfáltica

Além de garantir a recuperação de ramais, o governo assinou na mesma solenidade a ordem de serviço para melhorias na pavimentação de estradas próximas de escolas localizadas em zonas rurais. Este serviço será executado pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), em parceria com as prefeituras dos municípios de Rio Branco, Bujari e Senador Guiomard.

Em Rio Branco, as escolas beneficiadas serão Alcíades Guilherme, Flor do Campo, Agnaldo Moreno, Nova Esperança I, Alto Alegre e Santo Antônio II. Já para o Bujari, as escolas beneficiadas serão Paraíso e Nova Vida. Em Senador Guiomard serão beneficiadas as escolas Bom Destino e Bela União.

Manutenção de ramais na gleba Afluente, em Manoel Urbano

Outro convênio assinado durante a solenidade diz respeito à execução de três ordens de serviço para a manutenção de três ramais na gleba Afluente, no município de Manoel Urbano. O serviço desta vez será executado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), beneficiando diretamente as famílias que moram na Floresta Estadual do Afluente e no seu entorno. No total, serão investidos em melhorias de ramais mais de R$ 5 milhões. São investimentos do governo do Acre e contam com a parceria do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (PDSA II).

Entrega de equipamentos de informática

A agenda foi extensa, mas o sentimento foi de dever cumprido também para a Secretaria Estadual de Educação (SEE) que pôde levar ao município do Bujari a sua contribuição para a comunidade escolar. Ao lado do governador, o secretário Mauro Sérgio fez a entrega de diversos materiais e equipamentos de uso em laboratórios de informática, além de instrumentos de fanfarra. O objetivo é reestruturar as escolas do interior, aumentando a capacidade de ensino, além de resgatar valores culturais.

O que os prefeitos disseram

“Quero agradecer o esforço do governo pela assinatura do convênio e dizer que ele é muito bem-vindo para a nossa realidade. Com certeza será um recurso muito bem empregado, melhorando a vida da população e de quem vive da produção rural”.

Antônio Barbosa, prefeito de Assis Brasil

“Esse momento é de alegria, principalmente para quem está no comando de um município que é 70% zona rural. Assumi o compromisso de melhorar a vida dessas pessoas e com a chegada desse convênio, essa parceria com o Estado, nós podemos cumprir nosso compromisso. Só tenho a agradecer ao governo”.

Antônio Cordeiro, prefeito de Capixaba

“Esse dia é de alegria para nós e essa parceria nas obras de melhorias na infraestrutura entre governo e município é essencial. Só temos a agradecer”.

André Maia, prefeito de Senador Guiomard

“Graças a Deus temos feito boas parcerias com o governo nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e o sentimento não é outro senão de gratidão. Aqui em Porto Acre são quase 2 mil quilômetros de ramais, além dos projetos de assentamento. Poder proporcionar essas melhorias é com certeza uma boa notícia a levar à nossa população”.

Bené Damasceno, prefeito de Porto Acre

“Aqui em Rio Branco, queremos usar os recursos para investir na melhoria de ramais da região da Transacreana, além de estradas no entorno de escolas. O momento é de somar esforços para levar melhorias às nossas comunidades. Quero trazer o agradecimento ao governador e deixar aqui nosso compromisso de que cada centavo será gasto nesse único propósito, de beneficiar os moradores da comunidade rural e trazer melhorias aos produtores”.

Socorro Neri, prefeita de Rio Branco

“Nessa oportunidade só quero agradecer pelo esforço do governo de, mesmo durante esse momento difícil, estar levando propostas de melhorias aos municípios. Aqui no Bujari, sabemos as dificuldades e o convênio que estamos recebendo hoje vai valer a pena na vida do produtor que trabalha e precisa de boas condições em ramais”.

Romualdo Souza, prefeito do Bujari

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Ampliação do número de carteiras assinadas é sustentada, diz IBGE

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O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado do Brasil cresceu 2,6%, com a inclusão de 1 milhão de trabalhadores, no trimestre encerrado em novembro, número recorde, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE.

Com o resultado, que não inclui trabalhadores domésticos, são 39,4 milhões de empregados nesta condição. Desse total, 13,1 milhões são do setor público, também um número recorde, com avanço de 1,9% ou mais 250 mil pessoas no trimestre e de 3,8% no ano com mais 484 mil pessoas.

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Para a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, apesar de especificamente não ter sido uma variação estatisticamente significativa, a trajetória por si só, garantiu chegar ao fim deste trimestre com o contingente de 39,4 milhões de pessoas, o que representa um número recorde para a série carteira assinada no setor privado.

“Embora não significativa, sempre vem acrescentando carteira no cômputo geral, ou seja, é um movimento que foi sustentado ao longo de 2024 e agora para 2025”, comentou entrevista virtual à imprensa para apresentação dos dados da Pnad Contínua.

No mesmo trimestre, o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado também mostrou estabilidade no trimestre e atingiu 13,6 milhões. O total representa recuo de 3,4% ou menos 486 mil pessoas no ano.

Já os trabalhadores por conta própria alcançaram 26 milhões, o que é novo recorde da série histórica. Se comparado ao trimestre anterior, embora tenha ficado estável, o contingente aumentou 2,9% ou mais 734 mil pessoas no ano.

“O trabalho por conta própria chega à marca inédita de 26 milhões, a maior estimativa da série histórica da pesquisa. A despeito da variação trimestral não ter ocorrido e ter ficado no campo da estabilidade, a expansão continuada assegurou o atingimento desse volume de trabalhadores por conta própria”, disse.

Informalidade

O recorde no número de trabalhadores com carteira assinada no trimestre encerrado em novembro foi motivo para a variação negativa da taxa de proporção de trabalhadores informais na população ocupada.

O número de pessoas nesta situação ficou em 37,7% da população ocupada ou 38,8 milhões de trabalhadores informais. No período anterior terminado em agosto tinha ficado em 38,0 % ou 38,9 milhões. É também menor que os 38,8 % ou 39,5 milhões, registrados no trimestre encerrado em novembro de 2024.

A coordenadora ressaltou, o que classificou de quadro interessante, ao verificar o quanto a população ocupada total cresceu e quanto dessa parcela da população está na informalidade. “O ramo informal não apenas não cresceu como retraiu. Isso faz um movimento de perda de força do ramo informal, pontuou.

Adriana Beringuy destacou que parte expressiva dos 601 mil trabalhadores que entraram para a população ocupada no trimestre foi justamente no segmento da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que cresceu 2,6%, ou 492 mil pessoas ocupadas a mais. Neste segmento, ainda que tenha contratos temporários, o da educação não é considerado informal e tem legalidade constituída e assegurada, explicou a coordenadora.

Ela disse também que os segmentos informais são compostos por emprego sem carteira no setor privado, trabalho doméstico sem carteira assinada, conta própria e empregador sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar. “Quando a gente soma todas essas parcelas populacionais, chega ao valor de 38 milhões 817 mil pessoas consideradas ocupadas e formais, antes eram 38.878, ficou praticamente estável”.

No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desocupação ficou em 5,2% da força de trabalho do país, ou 5,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, sendo a menor desde 2012, quando começou a série histórica da Pnad Contínua. Desde o trimestre encerrado em junho de 2025, que o indicador vem mostrando, sucessivamente, menores taxas da série.

Rendimentos

Outro recorde no trimestre terminado em novembro, foi no rendimento médio real habitual da população ocupada do Brasil que atingiu R$ 3.574, com alta de 1,8% no trimestre e de 4,5% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2024, já descontados os efeitos da inflação.

O avanço de 5,4% no rendimento médio dos trabalhadores em Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas puxou este recorde. Conforme a Pnad Contínua, se comparado anualmente, houve ganhos em cinco atividades: Agricultura e pecuária (7,3%), Construção (6,7%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras (6,3%), Administração pública (4,2%) e Serviços domésticos (5,5%).

Com o desempenho do rendimento médio e do número de trabalhadores, a massa de rendimento real habitual também atingiu novo recorde. “R$ 363,7 bilhões, com altas de 2,5% (mais R$ 9,0 bilhões) no trimestre e de 5,8% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano”, informou o IBGE.

Pesquisa

De acordo com o IBGE, a Pnad Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil e abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios e visitados a cada trimestre. “Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nesta pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

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Idoso de 61 anos é resgatado de dentro de caminhonete trancada sob calor intenso e passando mal em Rio Branco

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Homem que se apresentou como tutor foi preso em flagrante por suspeita de abandono de incapaz. Bombeiros arrombaram vidro para salvar vítima, que estava com pressão alta

Um homem que se apresentou como tutor do idoso e dono do veículo foi preso em flagrante pela Polícia Militar, sob suspeita de abandono de incapaz. Foto: captada 

Um idoso de 61 anos foi resgatado por bombeiros de dentro de uma caminhonete trancada na Rua Isaura Parente, em Rio Branco, na tarde de segunda-feira (29). O homem havia ficado mais de uma hora no veículo sob calor intenso até que pedestres perceberam que ele passava mal e acionaram a polícia.

O major Ocimar Farias, do Corpo de Bombeiros, explicou que, após tentativas frustradas da RBTrans e de um chaveiro, a equipe arrombou o vidro traseiro para retirar a vítima, que estava com pressão alta e debilitada. Um homem que se apresentou como tutor do idoso e dono do veículo foi preso em flagrante pela Polícia Militar, sob suspeita de abandono de incapaz.

O idoso recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado para atendimento médico. A PM confirmou indícios de abandono, uma vez que ele permaneceu trancado sem os cuidados necessários.

O major Ocimar Farias explicou que os bombeiros quebraram o vidro de uma das janelas para ter acesso ao idoso.

“Ele faz uso de remédios e estava com o carro trancado no calor. Quando chegamos ao local já tinha uma equipe da RBTrans tentando abrir, mas não conseguiu. Nossa única alternativa foi fazer o arrombamento do vidro traseiro”, reforçou.

O bombeiro confirmou que o idoso estava com a pressão alta e debilitado. Ele recebeu os primeiros socorros ainda no local. A PM-AC confirmou que ‘foi constatado que o idoso se encontrava em situação de vulnerabilidade, havendo indícios de abandono de incapaz, uma vez que permaneceu trancado no veículo sem os cuidados necessários’.

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Moradores de Manoel Urbano enfrentam ruas intransitáveis e lama em pleno fim de ano

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Reportagem flagrou acesso apenas por tábuas improvisadas e quadriciclos na Baixada do Porto Atual. População cobra ações da prefeitura para infraestrutura local

A situação atinge de forma mais severa idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida, que precisam procurar os pontos menos alagados para conseguir se deslocar, muitas vezes correndo riscos. Foto: captada 

Na Baixada do Porto Atual, em Manoel Urbano, ruas completamente tomadas pela lama dificultam o tráfego de pedestres e veículos em pleno período de festas de fim de ano. A situação, flagrada pela reportagem do jornalista Gilmar Mendes Lima nesta terça-feira (30), revela problemas crônicos de infraestrutura que seguem sem solução, afetando principalmente idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida.

Moradores relataram que a única forma de acesso em vários trechos é por tábuas improvisadas sobre a lama ou por quadriciclos — os únicos veículos capazes de trafegar no local. Eles afirmam que a área está entre as mais negligenciadas pela Prefeitura de Manoel Urbano, sem serviços regulares de recuperação das vias ou drenagem, situação que piora com as chuvas.

A população cobra ações emergenciais para garantir condições mínimas de acesso e evitar que o abandono persista, impactando a rotina e a segurança das famílias que residem na localidade.

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