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Governo e Congresso decidem criar auxílio de R$ 400 para caminhoneiros e aumentar vale-gás

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Ideia é usar PEC em discussão no Senado para criar e ampliar programas

O governo Jair Bolsonaro, junto com lideranças do Congresso Nacional, decidiu criar um auxílio de R$ 400 mensais para caminhoneiros autônomos e a ampliar o vale-gás (tanto o seu escopo quanto o valor do programa), de acordo com integrantes do Parlamento e do Executivo.

Os detalhes foram acertados em uma reunião entre o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta terça-feira.

As duas medidas devem ser incluídas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em discussão no Senado e idealizada para tentar reduzir o preço dos combustíveis driblando as restrições impostas pela lei eleitoral — que impede a criação e a ampliação de programas sociais em ano de eleição.

As discussões fazem parte da frente aberta no Congresso e capitaneada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em resposta ao reajuste nos preços da gasolina e no óleo diesel anunciado na semana passada pela Petrobras.

Os retrocessos no Brasil em 2022

Pobreza, fome, educação são algumas das áreas que pioraram

Como o GLOBO mostrou na segunda-feira, parlamentares aliados ao governo e o Palácio do Planalto discutem elevar para cerca de R$ 50 bilhões a autorização para despesas fora do teto de gastos (a regra que trava os gastos federais à inflação do ano anterior). A PEC pode tanto abrir o espaço no teto quanto destravar os programas.

Ainda está em discussão também conceder um auxílio para taxistas e motoristas de aplicativos, mas isso não tem consenso por enquanto. A categoria dos caminhoneiros são das bases eleitorais mais fieis a Bolsonaro.

O governo discute desde o início do ano criar um vale para caminhoneiros, mas esbarra na lei eleitoral. A leitura, porém, é que uma PEC (por mudar a Constituição) se sobrepõe a essa legislação.

Com pandemia e sem o auxílio emergencial, pobreza aumenta no país

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Criado no ano passado, o Auxílio Gás é destinado a cerca de 5,5 milhões de famílias. O valor do benefício corresponde a 50% da média do preço do botijão de 13kg, o gás de cozinha e é pago a cada dois meses.

Hoje, o valor é de R$ 53, abaixo da média nacional do preço do produto. A ideia agora é aumentar o número de famílias beneficiadas e também o valor do auxílio. Além disso, o governo deve aumentar a periodicidade do pagamento. A ideia é que os programas durem até o fim do ano.

A PEC foi anunciada no início deste mês pelo presidente Jair Bolsonaro como forma de compensar parcialmente os estados para zerar o ICMS do óleo diesel. Inicialmente, essa PEC prevê um gasto fora do teto de R$ 29,6 bilhões com esse fim. Outros R$ 16,8 bilhões são renúncia de receitas pelo governo zerar o PIS/Cofins e a Cide sobre a gasolina.

Agora, está em discussão elevar a despesa para R$ 50 bilhões. O objetivo é ter espaço para gastar e reduzir o combustível na bomba. A menos de quatro meses das eleições, essa é a principal preocupação de Bolsonaro e da cúpula do Congresso neste momento.

Ao mesmo tempo, técnicos do Ministério da Economia tentam convencer o Palácio do Planalto a não editar uma medida provisória (MP) para mudar a Lei das Estatais e aumentar impostos, alternativa lançada por Lira na segunda.

O objetivo da MP seria facilitar a troca no comando das estatais, depois que o presidente Jair Bolsonaro não conseguiu efetuar rapidamente a mudança na presidência da Petrobras. A Lei da Estatais foi criada em 2016 e é considerada por especialistas um marco na gestão pública, porque blinda as empresas de ingerência política.

Para técnicos do governo que participaram da elaboração da lei em 2016, a mudança agora seria um retrocesso. Lira discute, ainda, aumentar imposto sobre a Petrobras e outras petroleiras.

*Com colaboração de Jussara Soares

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Militares, civis, penais e bombeiros farão ato por recomposição salarial

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Foto: Sinézio Pires, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre (SINPOL/AC) I Whidy Melo/ac24horas

Forças de segurança do estado do Acre prometem uma mobilização para a próxima semana, em frente a Casa Civil do Governo do Acre, no centro de Rio Branco, para se manifestar contra a falta de recomposição salarial.

De acordo com Sinézio Pires, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre (SINPOL/AC), estarão envolvidos na movimentação policiais militares, civis, penais e do Corpo de Bombeiros.

“Não é paralisação nem greve, é um ato público para chamar a atenção do governo, para que saibam que as coisas não estão boas. Todas as forças pedem a mesma coisa, que é os 20% de reposição salarial, pois isso é um dever do Estado constitucional”, disse.

O ato será iniciado a partir das 8h00 de terça-feira (13). A Casa Civil do Governo fica localizada na Avenida Brasil, no centro da capital.

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Acusado de feminicídio, marido de Nayara Vilela passa por audiência nesta quinta

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Foto: Whidy Melo

O empresário Tarcísio Araújo, acusado de feminicídio pela morte da esposa, a cantora Nayara Vilela, será ouvido em audiência de instrução e julgamento nesta quinta-feira (8), no Fórum Criminal de Rio Branco. A audiência pode se estender até sexta-feira (9) e deve reunir testemunhas e apresentação de provas que vão embasar a decisão da Justiça sobre a ida ou não do réu a júri popular.

Tarcísio foi indiciado em dezembro de 2023, denunciado pelo Ministério Público do Acre (MPAC) no mesmo ano. Três promotores de Justiça acompanham o caso, que teve repercussão no estado após a divulgação de vídeos que mostram momentos de crise do casal.

Nayara, de 32 anos, foi encontrada morta com um tiro no peito em 24 de abril de 2023, dentro de casa, no bairro Placas, na capital acreana. Natural de Mato Grosso, a artista havia se estabelecido no Acre, onde se destacou na cena musical local.

As investigações apontam que o empresário teria incitado a cantora a cometer suicídio. As imagens analisadas pela Polícia Civil mostram a artista discutindo com o marido e apontando uma arma contra o próprio corpo. Para os investigadores, a conduta de Tarcísio caracteriza instigação ao suicídio, motivo pelo qual foi indiciado e posteriormente denunciado por feminicídio.

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Homem é esfaqueado pela ex-namorada em bar no bairro Floresta, em Rio Branco

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Ataque aconteceu na frente da atual companheira da vítima; agressora fugiu e ainda não foi localizada

Paulo Henrique Souza Silva, de 32 anos, foi ferido com um golpe de faca na noite desta quarta-feira (7), enquanto estava em um bar na Rua Rio de Janeiro, no bairro Floresta, em Rio Branco. O ataque foi cometido por sua ex-namorada e ocorreu na presença da atual companheira.

De acordo com relatos de testemunhas, Paulo Henrique se divertia com a namorada no Bar do Célio, quando a ex se aproximou repentinamente, sacou uma faca e o golpeou na axila esquerda. Após a agressão, a mulher fugiu do local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado. A vítima recebeu os primeiros socorros e foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Franco Silva, na Baixada da Sobral. Seu estado de saúde é considerado estável.

A Polícia Militar esteve no local, colheu informações sobre a autora e realizou buscas nas imediações, mas até o momento ela não foi localizada. O caso está sob investigação da Polícia Civil.

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