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Governador Gladson Camelí inicia maior frente de obras dos últimos anos com a Operação Verão 2025 em quase R$ 800 milhões em investimentos

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O governo do Acre deu início oficial, na manhã desta sexta-feira, 25, à Operação Verão 2025, um dos maiores programas de infraestrutura da história recente do estado. Com um investimento total de quase R$ 800 milhões, a operação marca o compromisso do governador Gladson Camelí em transformar a realidade de quem vive tanto na cidade quanto no campo, por meio da recuperação de 4 mil km de ramais, fornecimento de massa asfáltica a 11 municípios e retomada de 35 grandes obras públicas.

Operação Verão fará recuperação de 4 mil quilômetros de ramais, fornecimento de massa asfáltica a 11 municípios e retomada de 35 grandes obras públicas. Foto: Diego Gurgel/Secom

O lançamento foi realizado na Usina de Asfalto do Deracre, em Rio Branco, e contou com a presença de autoridades estaduais e federais, prefeitos de diversas cidades e lideranças políticas. Ao todo, cerca de 1.500 trabalhadores e 700 máquinas – 350 apenas do Deracre – estarão mobilizados simultaneamente nas frentes de trabalho em todo o estado.

“Este é o momento da virada. É o ano do executar. Tudo aquilo que estava planejado e com recurso garantido nós vamos tirar do papel. É a maior prova de que estamos trabalhando por um Acre melhor”, afirmou o governador Gladson Camelí, ao destacar que o Estado também segue com as finanças equilibradas. “Hoje é sexta-feira, o pagamento já está na conta, diretos e indiretos até segunda-feira. Isso mostra a credibilidade da nossa gestão”, reforçou.

“Este é o momento da virada. É o ano do executar”, afirmou o governador Gladson Camelí. Foto: Diego Gurgel/Secom

Um Acre em obras

A Operação Verão 2025 é um esforço conjunto do governo estadual, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), com apoio das prefeituras, bancada federal e governo federal. Serão R$ 80 milhões em recursos próprios apenas para ramais e estradas, atendendo uma demanda histórica dos moradores da zona rural.

Segundo a presidente do Deracre, Sula Ximenes, a operação vem sendo planejada desde o início do ano: “O Deracre trabalhou durante cinco meses para lançar essa operação. Vamos atuar com tapa-buraco, pontes, redistribuição de frota e reinício de obras que ficaram paralisadas durante o inverno amazônico. Todos os 22 municípios serão contemplados com algum tipo de ação”.

Segundo presidente do Deracre, Sula Ximenes, a operação vem sendo planejada desde o início do ano. Foto: Diego Gurgel/Secom

Os principais eixos de intervenção incluem a Rodovia Transacreana e Cruzeiro do Sul: 1.200 km de ramais recuperados em cada região; Brasileia, Xapuri, Epitaciolândia e Acrelândia: 980 km; Sena Madureira: 323 km; e Feijó: 302 km; além de recursos específicos para municípios isolados como Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Santa Rosa do Purus e Jordão, que receberam R$ 250 mil cada.

Além disso, mais de 5 mil toneladas de massa asfáltica estão sendo distribuídas para 11 cidades com investimento de R$ 9 milhões. A expectativa é melhorar a trafegabilidade urbana e impulsionar o desenvolvimento econômico local.

Cerca de 1.500 trabalhadores e 700 máquinas estarão mobilizados simultaneamente nas frentes de trabalho em todo o estado. Foto: Diego Gurgel/Secom

Geração de empregos

Outra frente robusta da operação é o retorno de 35 grandes obras públicas, com investimento de R$ 611,5 milhões. As ordens de serviço já foram emitidas, garantindo o reinício imediato das atividades em áreas como infraestrutura urbana, educação, saúde e mobilidade. São 1.365 trabalhadores e 770 máquinas envolvidas, o que representa também um impulso direto na geração de empregos.

Vice-governadora Mailza Assis destacou importância dessas ações para o setor produtivo. Foto: Mailza Assis/Secom

A vice-governadora Mailza Assis destacou a importância dessas ações para o setor produtivo: “Essa é uma das maiores necessidades do nosso produtor rural. Ramal é acesso, é produção, é dignidade. Tenho orgulho de ver nossas emendas, como os R$ 18 milhões que destinei ainda como senadora, contribuindo para este momento histórico. É um trabalho coletivo, de governo e de compromisso com quem mais precisa”.

Compromisso e responsabilidade

Caminhando para os momentos finais de sua gestão, o governador Gladson Camelí reforça que sua meta não é prometer novas obras, mas garantir que tudo o que foi iniciado ou planejado com recursos garantidos seja concluído.

“Nós vamos continuar trabalhando como nunca. Vamos executar aquilo que está no nosso cronograma e com dinheiro assegurado. A crítica construtiva é sempre bem-vinda, mas o povo quer resultado, e é isso que vamos entregar”, disse o governador.

Camelí afirma que meta é que tudo o que foi iniciado ou planejado com recursos garantidos seja concluído. Foto: Diego Gurgel/Secom

A operação também revela uma gestão comprometida com o bom uso do dinheiro público e com a articulação institucional. Parcerias com o governo federal, a Assembleia Legislativa, a bancada federal e prefeituras fortalecem o alcance da ação e otimizam os recursos e as equipes envolvidas.

“Não se governa sozinho. Essa operação é um exemplo de gestão integrada. Todos estão dando sua contribuição, e o maior beneficiado é o povo acreano”, completou Camelí.

Trabalhadores do Deracre se preparam para meses intensos de trabalho. Foto: Diego Gurgel/Secom

Com um cronograma ambicioso, investimentos massivos e um exército de profissionais e equipamentos atuando em todo o estado, o governo do Acre mostra que está disposto a transformar o presente para garantir um futuro melhor.

“É hora de trabalhar, executar e entregar. O verão amazônico chegou e, com ele, o tempo da mudança. Um novo Acre está sendo construído com responsabilidade, parceria e compromisso com a população”, disse o governador.

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STF anula provas da Operação Ptolomeu contra Gladson Cameli por maioria de votos

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Decisão da Segunda Turma aponta violação ao foro privilegiado e prática de “fishing expedition”; governador fica apto a disputar eleições de 2026

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por quatro votos a um, anular todas as provas produzidas no âmbito da Operação Ptolomeu contra o governador do Acre, Gladson Cameli, e outros 12 réus. O julgamento foi concluído na noite desta sexta-feira (19), em plenário virtual, com encerramento às 21h no horário do Acre e 23h no horário de Brasília.

Votaram pela anulação das provas os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli, André Mendonça e Gilmar Mendes, que divergiram do relator, ministro Edson Fachin. Fachin acompanhava o entendimento da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi, no sentido de que a investigação conduzida pela Polícia Federal não teria violado o foro por prerrogativa de função do governador.

A defesa de Gladson Cameli sustentou que houve desrespeito ao foro privilegiado e a prática conhecida como “fishing expedition” — investigação genérica e sem objeto definido. Segundo os advogados, a Polícia Federal teria iniciado apurações direcionadas ao governador a partir da interceptação de uma conversa que mencionava o termo “governador”, passando a adotar medidas para contornar a competência do STJ. Entre elas, a solicitação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de relatórios envolvendo pessoas físicas e jurídicas ligadas ao chefe do Executivo estadual, como familiares e empresas, sem relação inicial com o objeto da investigação.

Em seu voto, o ministro André Mendonça afirmou que a atuação da autoridade policial foi deliberadamente indevida. Ele destacou que, mesmo com indícios do possível envolvimento do governador, a investigação avançou de forma irregular, com requisições de dados de pessoas do entorno de Gladson Cameli — incluindo esposa e filho menor de idade — antes de qualquer pedido formal de deslocamento de competência para o tribunal competente.

Com a anulação das provas, Gladson Cameli deixa de ter impedimentos judiciais decorrentes da Operação Ptolomeu e passa a estar apto a disputar as eleições de 2026. Nos bastidores políticos, a expectativa é de que o governador mantenha a pré-candidatura ao Senado, posição em que, segundo pesquisas recentes, aparece como favorito.

No entendimento jurídico, a chamada “fishing expedition” é considerada ilegal no Brasil por violar direitos fundamentais, uma vez que se trata de uma investigação ampla e especulativa, sem fato determinado. Provas obtidas por esse meio são passíveis de nulidade por afrontarem os princípios do Estado Democrático de Direito.

 

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Polícia Civil prende jovem suspeita de latrocínio contra idoso em Xapuri

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Crime ocorreu no bairro Braga Sobrinho; autora foi localizada horas após o homicídio e confessou o assassinato

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Xapuri, prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (19), uma jovem de iniciais A.L.M.M., de 18 anos, suspeita de cometer um crime de latrocínio que vitimou o idoso Antônio de Moraes Felesmino, de 67 anos. A vítima era natural de Sena Madureira e residia no bairro Braga Sobrinho, em Xapuri, onde o crime foi registrado.

Os investigadores tomaram conhecimento do homicídio por volta das 9h e deram início imediato às diligências. Após buscas intensas pela cidade, a equipe policial conseguiu identificar e localizar a suspeita ainda na mesma manhã, no bairro da Cageacre, onde foi realizada a prisão em flagrante.

Conforme as investigações, a jovem estava morando há cerca de 15 dias na residência da vítima. Antonio foi morto com vários golpes de arma branca (faca) na região do pescoço enquanto estava sentado, sem qualquer chance de de se defender, morrendo no local antes de receber qualquer socorro.

Após cometer o crime, ela teria subtraído uma quantia em dinheiro do idoso, supostamente para a compra de drogas. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é dependente química.

No momento da abordagem, A.L.M.M. negou envolvimento no crime. Entretanto, diante das provas reunidas durante a investigação, acabou confessando o latrocínio, relatando a dinâmica do assassinato, praticado com o uso de uma faca.

Após a prisão, a jovem foi conduzida à Delegacia de Polícia, onde foram realizados os procedimentos legais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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Motoristas da Trans Acreana ameaçam parar e acendem alerta para isolamento no Vale do Juruá

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Alguns trecho estão perigosos e coloca em risco os veículos, motoristas e passageiros – Foto: Captura

Por mais que a empresa queira e venha tentando manter as viagens, motoristas da Trans Acreana relatam que a falta de trafegabilidade na BR-364 torna impossível a continuidade do serviço neste período de inverno amazônico, que tem se mostrado mais intenso do que em anos anteriores.

Segundo eles, veículos estão tendo radiadores e para-choques danificados, além de ficarem encavalados nos buracos da estrada. “A roda cai em um buraco e, antes de sair, a dianteira já entra em outro. Dessa forma, não temos como continuar. A empresa tem feito de tudo e não quer deixar os usuários na mão, mas nós estamos exaustos”, relatou um motorista que faz a rota há anos.

Motoristas fazem registro das condições da estrada mostrando a realidade atual das péssimas condições – Foto: captura

O cenário é alarmante. Para se ter uma ideia do caos, um trajeto de aproximadamente 140 quilômetros, entre Manoel Urbano e Feijó, chega a consumir cerca de cinco horas de viagem. Além disso, um ônibus que não conhecia bem a estrada encontra-se entalado em um dos trechos mais críticos da BR-364, evidenciando o grau de deterioração da via.

A possibilidade de paralisação preocupa usuários que dependem do transporte para deslocamentos essenciais, como tratamentos de saúde em Rio Branco, além de viagens de ida e volta aos municípios do Vale do Juruá. O risco de isolamento total é real e imediato.

Motoristas e populares questinam o volume de dinheiro já investidos na estrada que oferece péssimas condições trafegabilidade – Foto: captura

Diante do agravamento da situação, cresce o apelo para que as autoridades adotem providências urgentes. A recuperação da BR-364 é fundamental para garantir o direito de ir e vir e evitar que milhares de acreanos fiquem privados de acesso a serviços básicos e à integração regional.

Um dos ônibus da Trans Acreana ‘acavalou’ em um buraco na estrada rumo a Cruzeiro do Sul – Foto: Cedida

 

 

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