Acre
Gladson sanciona leis que proíbem celulares em sala de aula no Acre
O governador Gladson Cameli (Progressistas) sancionou duas leis que visam restringir o uso de dispositivos eletrônicos em escolas e proibir a nomeação de condenados por violência doméstica para cargos públicos. As leis foram publicadas na noite de sexta-feira, 28, em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE).
A Lei nº 4.582, de autoria do deputado Pedro Longo, impõe a proibição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos pelos alunos do ensino fundamental e médio em escolas públicas e privadas do Acre. Segundo o texto, os aparelhos deverão ser armazenados em local apropriado durante todo o período escolar. A nova regra estabelece que as instituições de ensino implementem normas seguras para o armazenamento dos dispositivos e canais de comunicação eficientes com os pais.
Paralelamente, Cameli também promulgou a Lei nº 4.577, proposta pela deputada Michelle Melo, que veda a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica, familiar e crimes contra a dignidade sexual para cargos públicos, administrativos e políticos.
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1ª Jornada de Neurociência Acre-Portugal será realizada em abril de 2025
Rio Branco (AC) sediará, nessa primeira semana de abril, a 1ª Jornada de Neurociência Acre-Portugal. O evento, que promete reunir especialistas e entusiastas da área, ocorrerá no Sest/Senat, localizado na AC 40, Vila Acre e trará uma programação diversificada com palestras sobre neurociência aplicada a diferentes segmentos.
A programação está dividida em cinco dias, cada um com um tema específico:
01/04/2025 – NeuroSucesso
02/04/2025 – NeuroAprendizagem
03/04/2025 – NeuroNutrição
04/04/2025 – NeuroMarketing
05/04/2025 – NeuroSaúde
Todas as atividades iniciarão às 07h32min, com especialistas compartilhando conhecimentos sobre como a neurociência pode ser aplicada para otimizar processos de aprendizado, saúde, marketing e sucesso profissional.
Os ingressos para a jornada já estão disponíveis. Os interessados podem optar pelo Passe Especial Semana, que custa R$ 400,00, garantindo acesso a todos os dias do evento. Para quem deseja participar de dias específicos, o Passe Diário está sendo vendido por R$ 120,00. Há ainda uma opção de desconto para quem adquirir dois ou mais dias, com o preço de R$ 100,00 por dia. Além disso, valores especiais estão disponíveis para empresas interessadas.
O evento conta com o apoio de diversas instituições, incluindo Sest/Senat, Cia Cata-Ventos de Cultura, Universidade Federal do Acre (UFAC), Memorial Clínico, Rodaviva Transporte e Logística, e Sindicato dos Transportes de Cargas e Logística (SITRACAL).
Para o diretor da Cia Cata Ventos de Cultura, Romário Feitosa, essa 1ª Jornada de Neurociência Acre-Portugal disseminará conhecimento científico no estado, além de trazer reflexões sobre como a neurociência pode impactar diversas áreas do cotidiano e impulsionar o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes.
A 1ª Jornada de Neurociência Acre-Portugal representa uma grande oportunidade para o Acre. Estamos trazendo um evento de alto nível, conectando ciência, conhecimento e aplicação prática para diversas áreas, como educação, marketing, saúde e desenvolvimento pessoal. A Cata-Ventos apoia essa iniciativa porque acreditamos que o acesso à informação de qualidade transforma vidas. Essa jornada proporcionará um espaço de aprendizado e troca entre especialistas, profissionais e a comunidade, ampliando o debate sobre o impacto da neurociência em nosso dia a dia. Será um momento único para quem busca inovação e crescimento pessoal e profissional”, finalizou.
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Venezuelanos e colombianos vivem em situação de rua na Praça do Juventus

Foto: David Medeiros/ac24horas
Três famílias de refugiados venezuelanos e colombianos estão vivendo em condições precárias na Praça do Juventus, em Rio Branco (AC). O repórter David Medeiros, do ac24horas, esteve no local na tarde desta segunda-feira, 31, conversando com os refugiados, que enfrentam falta de abrigo, alimentação e assistência médica após fugirem da crise econômica e social em seus países.
De acordo com os relatos, um grupo de 12 pessoas, incluindo crianças, está há 27 dias dormindo ao relento na praça. Eles afirmam que procuraram ajuda da assistência social, mas receberam a informação de que os abrigos estão com capacidade máxima.
“O abrigo não nos permite entrar. Estamos aqui dormindo no parque, sem ter para onde ir. Usamos as crianças para pedir ajuda, porque os adultos têm mais dificuldade”, relatou uma das imigrantes durante a entrevista.
Uma das histórias mais impressionantes é a de Nearsiso Zabrano, 57 anos, colombiano que viveu 38 anos na Venezuela e veio para o Brasil com a família. Ele contou que caminhou quatro dias desde Assis Brasil até Rio Branco (aproximadamente 317 km), chegando com os pés feridos e sem condições de se alimentar.
“Meus pés estão destruídos. Não temos ajuda de ninguém. Fomos deixados aqui no terminal.Tive que levar meus filhos ao hospital, mas não temos dinheiro para nada”, completou.
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