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Gladson Cameli firma convênio para pavimentação de ruas nos 22 municípios do Acre
O governador Gladson Cameli esteve na sede da Associação dos Municípios do Acre (Amac), em Rio Branco, nesta quinta, 13, para estabelecer uma parceria entre o governo e as prefeituras, para a manutenção de ruas.
O Programa Ruas do Acre distribuirá 8.400 toneladas de massa asfáltica para os 22 municípios acreanos, num investimento de mais de R$ 5 milhões, divididos proporcionalmente de acordo com as suas populações. No caso da capital, a pavimentação será aplicada no Distrito Industrial, numa complementação de mais 2.700 toneladas de asfalto.

Governador assinou convênio para pavimentar ruas nos 22 municípios acreanos Foto: Diego Gurgel/Secom.
“Num momento de crise o frio é intenso, e o cobertor é curto. Ainda assim o governo está dando um jeito para garantir o direito de ir e vir dos moradores das cidades, fazendo essa parceria para a manutenção das ruas. Melhorando toda a nossa malha viária urbana estaremos gerando também renda e emprego para o nosso povo. Isso acaba aquecendo a economia por meio de uma repactuação para a melhoria das ruas e dos ramais rurais, que são fundamentais para o setor produtivo do nosso estado”, afirmou Cameli.
Os critérios adotados para a parceria com as prefeituras foram técnicos, não levando em conta questões políticas e partidárias. O governador ressaltou que quer estar junto com os prefeitos para que todos se sintam parte do projeto de gestão do atual governo.

“Eu faço uma administração sem subestimar a vontade popular. Tenho procurado ouvir o que a população quer de um governante. Por isso, estou fazendo parceria com as 22 prefeituras para cumprir o papel de fazermos uma gestão para todos. E com certeza ainda faremos muitas outras parcerias”, destacou Gladson.
Prefeituras comemoram o convênio Ruas do Acre
A prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino, presidente em exercício da Amac, agradeceu ao governador pela iniciativa. “A pavimentação e manutenção de ruas é essencial para as gestões municipais. Esse é o ponto nevrálgico, que gera muitas críticas aos prefeitos, que nem sempre podem atender as reivindicações da população por falta de recursos. Essa parceria com o governo do Estado certamente irá resolver muitos dos nossos problemas com a infraestrutura”, salientou ela.

O prefeito do Bujari, Romualdo Araújo, também ressaltou a importância do convênio. “Agradecemos ao governador, porque essa é a maior quantidade de massa asfáltica que o nosso município já recebeu num convênio para a manutenção de ruas. Com isso poderemos fazer a recuperação total da nossa principal avenida, que liga todos os bairros da nossa cidade”, comemorou.
Já o prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos, que é do Partido dos Trabalhadores (PT), destacou o caráter republicano do programa do governo que atende a todas as prefeituras sem olhar para bandeiras partidárias: “Quando a gente ganha uma eleição, deixa de ser prefeito de um partido. O Gladson está governando de uma forma republicana e as prefeituras estão agradecidas porque o momento é de grande dificuldades para se conseguir recursos. É importante que se olhe sempre em primeiro lugar os interesses da população. Receberemos 280 toneladas de asfalto e faremos tapa-buracos nas duas avenidas principais da cidade e nos bairros que estão com maior dificuldade”.
Melhorias no Distrito Industrial da capital
A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, também elogiou a parceria com o governo do Estado. “Nós estamos revitalizando o Parque Industrial de Rio Branco. Recentemente viabilizamos uma nova iluminação pública e, com esta parceria, o recapeamento asfáltico. Assim, as indústrias que têm ali os seus empreendimentos, que geram empregos para a população de Rio Branco, estarão, a partir dessa revitalização, com uma infraestrutura mais adequada para desenvolver as suas atividades” ressaltou.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.










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