Acre
Gladson Cameli é entrevistado pelo jornalista Roberto Vaz e fala sobre sua pré-candidatura
O pré-candidato ao governo do Acre nas próximas eleições que acontecem em outubro próximo, o senador progressista Gladson Cameli, concedeu uma entrevista para o jornalista Roberto Vaz, do sitio ac24horas, onde fala das polêmicas sobre a vaga do seu vice, entre outras perguntas.
Gladson foi indagado por diversas vezes pelo jornalista, sobre os fatos que foram divulgados na imprensa do Estado. Neste pacote, tem a vaga do vice que vem sendo disputada por vários partidos, além de candidatos que poderá ficar com a vaga ao senado.
“Temos muito tempo pela frente. É salutar quando sentamos para trocar ideias e discutir metas. Não é salutar quando tem gente olhando para o seu próprio umbigo”, disse o senador quando se referiu ao tema do vice, que será definido até às convenções que estão por vir.
Gladson destacou sua aliança com o deputado Flaviano Melo, atual presidente do MDB no Acre, após publicar o comunicado. “Entendi como um blefe, mas, não vou me meter numa briga entre dois partidos. Não vou aceitar de goela a baixo um vice que só vai aparecer em foto (…) e não vou fatiar o Estado a exemplo do que vem acontecendo”, disse o senador.
Disse ainda que o prazo será após o dia 15 do mês em curso. “Quem estiver comigo que venha. Já disse que o ‘trem’ já começou a andar para tentar estar junto com os partidos. Estou cumprindo com todos os acordos e prazos dados por eles e, isso é conversa de quem não quer compromisso com o Estado. Ninguém casa com quem não quer”, destacou.
Os nomes passados que poderiam estar na lista como vice na chapa, foram cotados antes mesmo de alguns se manifestarem. O deputado federal Alan Rick, foi convidado para vir, pelo fato de ser um deputado atuante, que nem nome forte e não teria nenhum problema em colocar seu nome a disposição.
Alguns nomes estão entre o PSDB, DEM e MDB. Na próxima semana, Gladson poderá estar divulgando o escolhido, desde que aja um consenso entre os partidos, pois quer alguém que venha estar ao seu lado não só no pleito, como no governo também.
O nome do presidente do Tribunal de Contas do Acre, o conselheiro Valmir Ribeiro, foi citado na conversa, mas, que não teria sido convidado oficialmente. “Quero governar com as instituições como MP do Acre, Federal, Polícia Federal, Civil, Militar, com o TCE fiscalizando o nosso mandado, o Judiciário e dividindo as responsabilidades. Tenho consciência que não irei resolver todos os problemas, já que tem muito para apontar, mas, não vão ajudar”, disse o senador.
Em relação ao seu modo de vida, por ter condições financeiras favoráveis. Gladson foi enfático em dizer que seu pai não o queria metido na política e o quer à frente dos negócios. Mas que serve de orgulho em ver que tudo que foi construído, foi com muito trabalho. “Quando meus casaram, o fogão e outros móveis foram comprados a prestação”, disse.
Sobre as viagens ao exterior, Gladson lembrou que faz parte da Comissão de Relações Exteriores do Senado, por isso, estará sempre viajando quando for necessário. As viagens particulares, destacou que serão pagas pelo seu bolso.
Sobre a não candidatura espalhada como vidente pelo atual governador Sebastião Viana, Gladson disse que as previsões “estão errando e muito… ao ponto de não acertar um, a exemplo sua administração. Ele está tentando desviar o foco e, podemos citar o Anel Viário na cidade de Epitaciolândia. O Secretário do Deracre já poderia ter realizado a licitação, quando o dinheiro já está empenhado, fica criando fatos para tirar o foco de como está o Estado”, destacou.
Em relação ao áudio vazado pelo ex-deputado Márcio Bittar, Gladson deixou a entender que ele estará disputando um cargo muito concorrido, e acredita que foi mal interpretado quando fez a divulgação. Acredita que nada mudou no cenário político e destacou que não vai entrar nesta politicagem. “O Estado está cheiro de problemas e quando terminar a política, caso venha ser eleito, temos que preparar a transição e colocar em prática tudo o que foi dito no período eleitoral”, disse o senador.
Sobre os debates de que não estaria disponível e que não iria a nenhum, Gladson disse que… “se tiver de manhã, de tarde e noite, estarei em todos. Não só para responder, como também para perguntar muito sobre os quase 20 anos que estão no poder e quase nada foi feito. Como também sabe que o desenvolvimento para o Acre, está voltada para o agronegócio, não para a ‘florestania’ familiar que está aí e quase nada trouxe. Nossos filhos precisam de oportunidade quando saírem das escolas, por isso a violência e o trafico está crescente…”.
Gladson também destacou que não poderia saber de tudo o que acontece no Acre, uma vez que o atual governo esconde muito sobre a economia e os gastos. A exemplo, os cargos comissionados que podem chegar a 27 mil. “Não sei de tudo, mas, o problema é que temo de pegar o diário oficial desde o início do seu mandado até hoje, para saber de algo. Isso pelo fato de não existir informações no Portal Transparência do Estado”, comentou.
Sobre uma equipe que venha fazer parte do seu governo caso eleito, Gladson disse que não veria problemas em contratar pessoas capacitadas para ajudar. Citou nome de um ex-secretário de governo do PT, como Gilberto Siqueira, que tem um escritório de consultoria. Destacou que não quer politizar uma administração e quer que todos os que estiveram ao seu lado, tenha espaço.
Finalizando, Gladson disse que irá trabalhar com todas as prefeituras, independente de partido e citou como exemplo, a distribuição de ambulâncias sem saber quem era, já que foi eleito senador para o Acre. “Ninguém irá reclamar de não estar ajudando”.
Sobre a BR 364, o jornalista Roberto Vaz destacou que ficou com medo de não cumprir com o prometido. “Até brincaram dizendo que iria fechar. A poucos dias estive e conversei com moradores, onde estão podendo se deslocar tranquilamente entre municípios de Tarauacá e Cruzeiro do Sul. Tenho uma notícia boa, será liberado R$ 200 milhões para a reconstrução total da BR e isso é para provar que, quando se trabalha com seriedade e compromisso, é possível fazer. Eu como senador, tiver que me meter no papel do executivo”, finalizou.
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Motociclista de aplicativo e passageiro são presos com simulacro de arma de fogo em Rio Branco
Na tarde desta quinta-feira (30), o motociclista de aplicativo Eduardo Luiz de Paula Lima, de 28 anos, e o passageiro Isaque Mota de Carvalho, de 37 anos, foram presos pela Polícia Militar do Acre (PMAC) nas proximidades do Horto Florestal, em Rio Branco.
Durante patrulhamento no bairro Santa Quitéria, agentes do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), do Bope, avistaram a dupla em uma motocicleta Yamaha Fazer 250 em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da polícia, os dois tentaram fugir, mas foram interceptados na rua José Magalhães, no bairro Conquista.
Na revista pessoal, os policiais encontraram um simulacro de pistola Glock na cintura de Isaque, que resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele já possui passagem por roubo.
Eduardo, que conduzia a motocicleta, afirmou que estava realizando transporte por aplicativo e desconhecia que o passageiro carregava um simulacro de arma de fogo.
Diante dos fatos, ambos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde a ocorrência foi registrada e as providências legais serão tomadas.
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Ponte sobre o Rio Caeté não será demolida e será transformada em estaiada, afirma superintendente do Dnit
O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas
Em uma reunião com empresários e políticos na noite dessa quarta-feira, 29, na sede da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, o superintendente do Dnit no Acre, Ricardo Araújo, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, na BR-364, não será mais demolida, como havia anunciado antes. Ele informou que os pilares, que estão em movimento, serão removidos e a estrutura será aproveitada, ampliada e terá o mesmo modelo de outras pontes da BR-364, chamada estaiada.
“Não vai ser demolida. Como tem um problema geológico entre o P2 e P5, então nós vamos remover esses pilares e vamos estaiar, como a ponte aqui de Cruzeiro do Sul, com um vão livre, ampliar essa ponte de 210 para 360 metros, levantar duas torres em cima da própria ponte. Nós vamos ter que fazer um tipo de licitação através da contratação integrada e quem ganhar vai ter que fazer o projeto básico, projeto executivo e a execução dessa obra e com isso, em julho, a gente provavelmente já esteja cavando os primeiros tubulões. Essa licitação vai acontecer ao nível de Brasil”, explicou Ricardo, que descartou o risco de haver desabastecimento em Cruzeiro do Sul e demais cidades que dependem da BR-364, onde está a ponte.
“Com nosso monitoramento, os ônibus e carros pequenos vão passar pela ponte e por baixo os caminhões, até o mês de abril, maio, quando o rio baixa. Já tendo a licitação da obra, a gente vai pedir também que a empresa que ganhar faça como foi feito na ponte de Tarauacá, onde nós estamos fazendo a ampliação com um desvio, passando normalmente sem nenhum problema. Então aqui nós estamos querendo reforçar o pilar até a construção definitiva dos estais. Não vai haver nenhum desabastecimento, o que vai ter é que no normal, os caminhões fariam o percurso em cima da ponte em 15, 20 segundos e ele agora vai gastar meia hora para passar“, relatou.
Apesar da preocupação, o presidente da Associação Comercial, Jairo Bandeira, acredita que a operação terá sucesso e as mercadorias continuarão chegando ao Vale do Juruá.
“A nossa preocupação é com a logística de translado das nossas mercadorias, porque já sofremos demais com o isolamento ao longo dos anos, e hoje tememos que isso venha trazer alguns ônus a mais para a nossa sociedade. Mas eu creio que não, porque os órgãos, tanto o Dnit quanto o governo, estão agindo para que não venha a ocasionar a falta e aumento do preço dos produtos”, declarou.
Para o prefeito Zequinha Lima, que articulou a reunião, os esclarecimentos foram importantes para os gestores das cidades do Vale do Juruá.
“Eu fiz o convite para que o Ricardo viesse aqui para esclarecer de fato que decisão foi tomada pelo Dnit porque qualquer bloqueio muda a vida das pessoas aqui, seja do cidadão comum, seja do empresariado. Colocamos nossos questionamentos e o superintendente esclareceu todas as medidas que estão sendo tomadas para que possa evitar o desabastecimento aqui da nossa região. A gente quer diminuir os problemas da região junto com o Ricardo, a população e os empresários e buscar solução para médio, curto e longo prazo”, destacou o gestor.
O deputado federal Zezinho Barbary, cita a necessidade de garantir recursos para viabilizar solução para o problema da ponte do Caeté.
“O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas. Além da ligação, por onde chega a alimentação e tudo aqui para o Juruá, nós também temos que ter a preocupação de não colocar a vida das pessoas em risco”, concluiu o parlamentar.
Ponte estaiada
As estaiadas, como as de Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, têm uma ou mais torres (ou postes), a partir das quais os cabos sustentam a ponte. Uma característica dessas pontes são os cabos ou estais, que correm diretamente da torre para o convés, formando um padrão semelhante a um leque ou uma série de linhas paralelas.
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Acre
Após assassinado de comerciante a tiros durante assalto em Cruzeiro do Sul, dois suspeitos são presos
Esposa da vítima relatou à polícia que criminosos chegaram armados no local e acusaram Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, de comprar mercadoria roubada. Suspeito foi preso pela Polícia Civil
Na tarde desta quinta-feira (30), um assalto terminou em tragédia no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas.
De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, Manoel já estava sem vida. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo e os procedimentos periciais.
A Polícia Militar iniciou buscas logo após o crime e, em menos de uma hora, dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil.
Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, informações extraoficiais indicam que o crime pode estar relacionado à recusa do comerciante em pagar taxas ilegais a uma facção criminosa ou a um possível acerto de contas.
A investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do homicídio e identificar possíveis outros envolvidos no crime.
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